Pesquisar este blog

sábado, 28 de março de 2015

NO BRASIL HÁ ESCOLAS MAS NÃO HÁ DESENVOLVIMENTO


     Fala-se muito em classe pobre, média e alta; mas o que isto significa? O *pobre é o trabalhador braçal, operários e lavradores. A classe *média, independentemente de posses materiais, são aqueles que possuem curso superior. A *alta, independentemente de terem curso superior, são os que têm muitos bens materiais e altas contas bancárias; estes, geralmente são empregadores que gostam de explorar seus empregados, muitos, ainda hoje, os tratam como escravos.
Outra classificação
 Há também países subdesenvolvidos, em desenvolvimentos e desenvolvidos. *Subdesenvolvidos são os que apresentam baixo padrão de vida, má escolarização, péssima assistência médica, dependência de importação de produtos industrializados e possui instituições políticas frágeis. Os em *desenvolvimentos são aqueles que estão a caminho, isto é, têm todas as instituições, mas, politicamente ainda não encontrou o caminho, ou, a classe alta, os ricos; e a média composta de professores, médicos, advogados, políticos, juízes, entre outros; ainda continuam achando que se faz necessário a exploração da mão de obra barata para eles continuarem detendo o status de superior, logo, faltam ações políticas e pessoas moral e eticamente comprometida com o desenvolvimento do Brasil. Acabando, assim, de vez com a cultura da escravidão. Os *desenvolvidos exportam produtos industrializados e conhecimento. Mas, acima de tudo, valoriza seus concidadãos com educação de qualidade, meio pelo qual se mantém o desenvolvimento. Portanto, o único caminho que conduz ao desenvolvimento é a educação de qualidade para todos, mas, para que isto aconteça, se faz necessário, não apenas escolas e professores, mas, acima de tudo, vontade política. Logo, é isto que falta para o Brasil alcançar o status de país desenvolvido. Como na educação pública brasileira, até o Ensino Médio, está instituído a “Progressão Continuada’, isto é, o estudante não precisa aprender para passar para a próxima série, torna-se impossível ensinar, pois, os estudantes, crianças e adolescentes, inconscientementes, optam pelo não aprender, logo, o professor é forçado pela ideologia educacional aplicada às escolas, aprovar a ignorância. Os pais, geralmente com baixa escolaridade, não percebem o mal causado a seus filhos que recebem um diploma do Ensino Médio que não vai fazer diferença alguma em sua vida profissional e estudantil, fazendo dele uma continuação da mão de obra barata, escrava e nada mais. Nada mais? No mundo de hoje? Duvido. Atualmente é mais fácil o jovem sem perspectivas optar pela vida do ilícito, do crime, que labutar a vida toda em serviços braçais, de baixa remuneração. Logo, a educação promovida pelo PSDB de São Paulo e outros estados da federação, têm a função de manter os brasileiros afastados do desenvolvimento. O governador Geraldo Alckmin, no início do ano letivo de 2015 fechou mais de três mil salas de aulas, superlotando as que restaram, deixando mais de 20.000 professores sem emprego, além de outros decretos trabalhistas inconstitucionais aplicados aos profissionais da educação, decretou aumento zero a todos os professores e outros servidores públicos. Então, entende-se que o governador e o secretário, através da educação, promovem a ditadura, escravidão e a bandidagem. O objetivo do governador é dificultar a evolução da classe pobre à média; entende agora porque eles querem causar o caos na educação? O governador é brasileiro nato, descendente de árabe, mas parece que sua índole é a dos árabes radicais e a do secretário da educação de um adepto da política de Hitler. Assim, ambos dão a entender que querem sufocar o desenvolvimento dos brasileiros através das escolas.
Quando uma criança, adolescentes e jovens percebem que muito se esperam e é cobrado deles, eles sentem-se valorizados, indo à busca de mais conhecimentos (Nietzsche). Sabedores disto, os políticos brasileiros, independentemente de partidos políticos, desvalorizam a educação de qualidade, sucateando escolas e educadores.

Filósofo Isaías Correia Ribas