Pesquisar este blog

segunda-feira, 16 de junho de 2014

"CRISTIANISMO, SOCIALISMO, HINDUÍSMO, CONFUCIONISMO, BUDISMO E ISLAMISMO SÃO DIFERENTES FORMAS DE DEÍSMO E ATEÍSMO"



     Todas as religiões citadas acima são formas de governos “teocráticos” e/ou absolutistas, utilizadas como meio de alienação da população; exceto o socialismo que é uma forma de governo ateísta, mas, na realidade, o idealismo socialista-comunista de Karl Marx e Engels é o de adaptar a profecia do livro de Isaías ao materialismo histórico mundano. Logo, não é por acaso as frustrações do socialismo comunistas no mundo. O conceito religião aparece nos escritos bíblicos no Novo Testamento. (Tiago 1: 27) Antes de todas essas formas de governos inventadas pelos homens, havia, segundo a bíblia, os ‘filhos de Deus’ e os ‘filhos dos homens’. (Gênesis 6: 2) Os filhos de Deus é uma referência aos descendentes de Adão através de Sete. Os filhos dos homens refere-se aos descendentes de Caim, o primeiro assassino. Quando Caim matou seu irmão Abel, abandonou sua família e fundou uma cidade para si, como não se arrependera do erro que cometera, criou diferentes formas de deuses para preencher o vazio em que caíra. Ainda segundo a bíblia, com o passar dos anos, os filhos de Deus uniram-se em casamento com as filhas dos homens; dessa união se deu a corrupção do gênero humano, onde os deuses criados pelos homens era objeto de culto da maioria daquela geração; casavam-se e se davam em casamentos e urgias.  Assim, surgiram os deístas e ateístas, pessoas que creem em deuses, mas negam a existência, a revelação e as leis do Deus bíblico em vigor na atualidade.
A corrupção do homem e a solução divina:
     E Deus se “arrependera” de haver criado o ser humano. Mas o patriarca de uma família ainda permanecia crendo no Deus que criara todas as coisas, e Deus o incumbiu de alertar aquela geração de que Ele iria intervir na história do homem dando-lhe outra oportunidade; quem quiser se salvar terá que dar crédito às minhas promessas, pois tudo será destruído pelas águas que inundarão o planeta. Por cento e vinte anos Noé pregara enquanto construía a arca da salvação. No final dos anos Noé acabara a construção e, com sua família entraram para aguardar o cumprimento da profecia. Aguardou mais sete dias, enquanto repousava na promessa, aqueles que estavam do lado de fora zombavam da família fiel, pois não havia nenhum indício de chuva que inundaria o mundo, porém, no final dos sete dias, a nuvens se formaram e os trovões soaram anunciando o fim de tudo, nesse momento os descrentes caíram em si e imploraram por misericórdia a Noé, mas não fora ele quem trancara a porta, Deus havia fechado e ninguém poderia abri-la, assim, o dilúvio veio e destruiu a todos, salvando-se apenas os que entraram na arca.
Comentários de WHITE E JOSEFO sobre o dilúvio:
A poligamia fora introduzida, contrária às disposições divinas dadas no princípio. O Senhor dera a Adão somente uma esposa, mostrando Sua ordem a tal respeito. (WHITE p. 89) [...] Não eram as multidões, ou a maioria, os que encontravam do lado direito. O mundo se achava arregimentado contra a justiça de Deus e suas leis, e Noé era considerado um fanático. [...] Grandes homens mundanos e honrados e homens sábios, repetiam o mesmo. “As ameaças de Deus”, diziam eles, “têm por fim intimidar e nunca se cumprirão. Não necessitais de estar alarmados. Tal acontecimento como a destruição do mundo por Deus, que o fez, e o castigo aos seres que Ele criou, nunca sucederá. Estai em paz; não temais. Noé é um fanático extravagante”. O mundo divertia-se com a loucura do velho iludido. Em vez de humilhar o coração perante Deus, continuaram na desobediência e impiedade, como se Deus não lhes houvera falado por meio de seu servo. (Idem p. 92 e 93)
Se os antediluvianos tivessem acreditado na advertência, e se houvessem arrependidos de suas más ações, o Senhor teria desviado Sua ira, como mais tarde fez em relação à Nínive. Entretanto, pela sua obstinada resistência às reprovações da consciência e advertências do profeta de Deus, aquela geração encheu a medida de sua iniquidade, e se tornou madura para a destruição. [...] O mundo olhava com admiração, e alguns com medo. Foram chamados filósofos para explicarem a singular ocorrência, mas em vão. Era um mistério que eles não podiam penetrar. (Idem. P. 94)
Ele nota que a chuva que causou esse dilúvio geral começou a cair no dia vinte e sete do segundo mês do ano dois mil duzentos e cinquenta e seis depois da criação de Adão.
Todos os historiadores, mesmo os bárbaros, falam do dilúvio e da Arca, dentre outros Berose, Caldeu. Eis suas palavras: Diz-se que ainda hoje se veem restos da Arca sobre as montanhas dos Cordiens, na Armênia, e alguns levam desse lugar pedaços de betume, de que ela estava recoberta e dele se servem como preservativo. Jerônimo, egípcio, que escreveu sobre as antiguidades dos fenícios, Mnazeas e vários outros, disso falam também; Nicolau de Damasco no nonagésimo sexto livro de sua história dele fala nestes termos: Há na Armênia, na província de Miniade uma alta montanha chamada Baris, sobre a qual, diz-se, muitos se salvaram durante o dilúvio; e que uma arca cujos restos se conservaram, por vários anos e na qual um homem se havia encerrado, deteve no cume dessa montanha. Há probabilidade de que esse homem é aquele de que fala Moisés, o legislador dos judeus. (JOSEFO p. 48 e 51)
     A história da humanidade recomeça com Noé e sua família dentro do mesmo contexto de pecado, a destruição diluviana foi apenas um aviso de que Deus irá intervir novamente em nossa história para acabar de vez com o pecado, o pecador e o originador do mal, Satanás. Noé viveu trezentos e cinquenta anos após o dilúvio, morrendo aos novecentos e cinquenta anos. Os três filhos de Noé, Sem, Jafe e Cão que nasceram cem anos antes do dilúvio, foram os primeiros a deixar as montanhas, para morar nas planícies, pois os outros não ousavam fazer temendo outro dilúvio. Por ordem divina eles deviam formar outras colônias para habitar toda a terra, mas, temerosos e desconfiados de que seria uma cilada preferiram habitar juntos; essa rebeldia iniciou com Ninrode, neto de Cão, que era poderoso e foi quem os levou a desprezar a Deus desta maneira. Até então falava apenas um idioma, e, temerosos de outro dilúvio, apesar da promessa divina de não mais destruir a humanidade com água, resolveram construir uma torre alta o suficiente que os protegesse caso outra tempestade semelhante ao dilúvio viesse sobre o planeta. Ninrode fundou seu reino em Babel, na região de Sinear, enquanto construíam a torre Deus interviu e confundiu o idioma dividindo-o em vários. Como não era mais possível a comunicação, o projeto foi abandonado e as pessoas que falavam a mesma língua se uniram e foram habitar outras regiões. Assim, o plano divino de habitar todo o planeta iniciara. E novamente os filhos dos homens e os de Deus foram se polarizando e a divisão entre as pessoas de fé em Deus e as que preferiram fazer deuses para si tornou-se notável. Dentro desse contexto, Deus, em Sua misericórdia resolve ser mais presente e percebido através de uma nação politicamente organizada, a forma de governo foi teocêntrica através da teocracia, e um homem é escolhido para ser o exemplo de fé que deveria inspirar todos os futuros líderes dessa nação idealizada pelo próprio Deus. Abraão foi o escolhido.
Foi o décimo desde de Noé e nasceu 292 anos depois do dilúvio. Taré, pai de Abraão morreu aos duzentos e cinco anos: a duração da vida do homem já se ia pouco a pouco diminuindo. Continuou a diminuir até Moisés e foi então que Deus a reduziu a cento e vinte anos, que foi o tempo que viveu esse grande admirável legislador. (JOSEFO p. 70)
Primeiro sistema de governo teocrático:
     Israel, primeira nação de governo teocrático, não é de origem humana esse tipo de governo, mas, segundo a bíblia, divina. Porém, a solução definitiva para a rebeldia humana com relação à fidelidade não estava resolvida e nem era esse o propósito de Deus, mas, era apenas uma nova didática para ensinar a humanidade que havia um Deus além de todas as outras formas de deuses criadas pelos homens; e Este Deus, num determinado tempo, iria resolver de uma vez por todas o problema do pecado, mas até lá, há oportunidade para os que quiserem habitar neste novo mundo se conscientizar e optar pelo sim ou não. Como o homem gosta de falsificar a partir do original, religiões com novos deuses e novos ensinamentos antropocêntricos, filosóficos e “teológicos” proliferaram no planeta. E assim, começou as guerras entre os falsos deuses que, geralmente estão ligados a um Estado, o que não passa de uma desculpa para prejudicar o outro em nome de uma divindade inventada para enganar os próprios súditos desses governos centralizados na ideia de um deus que os governa. Israel, alvo do inimigo dos planos de Deus, Satanás, se infiltrou com seus métodos de engano e conseguiu pouco a pouco dividir a nação de Israel levando-os a imitar as formas de governo dos povos que não acreditavam na existência de um Deus criador e mantenedor de tudo, e assim, quando o Prometido salvador encarnou-se para selar o plano de salvação, eles não O reconheceram como o filho de Deus; foi este o fim de Israel/judeus como o representante de Deus.
Os Estados e a igreja:
     Com Jesus Cristo, Seu ministério, Sua morte, ressurreição e volta ao céu com a promessa de ir preparar moradas e Seu retorno para buscar seus fieis seguidores, nascem igrejas missionárias e a do Estado com funções políticas. Um dos métodos eficaz de Satanás e causar divisões; e novamente a guerra se dá entre igrejas missionárias e as do Estado, e, em meio a esses cismas estão os filhos de Deus e os dos homens. Uma vez instituídas, dá-se o início das guerras entre as religiões; como diferentes nações inventaram suas religiões elegendo seus representantes eclesiásticos para o “santo ofício” (teocráticos), essas religiões passaram, de certo modo, ter seus representantes políticos no Estado. As nações elegem suas religiões estatais e permite a criação de denominações privadas para manter as utopias do Estado alienando os cidadãos. Mas a bíblia, independente dessa gama de religiões estatais, continua sendo a referência para distinguir entre o que é religião falsa e verdadeira. Pois a bíblia é o único livro sagrado que conta toda história das origens de diferentes formas de vida e o desenrolar de todos os acidentes e incidentes ocorridos com o homem até os dias atuais. Todos os outros são cópias, imitações da originalidade bíblica. No Ocidente o cristianismo é a religião que contém milhares de diferentes credos; independentemente da interpretação bíblica, todos fazem parte do cristianismo. Porém, não foi Cristo o fundador do cristianismo, muito menos desse falso cristianismo que é contrário aos ensinamentos bíblicos. Todos os grupos que se declararam seguidores dos princípios bíblicos após o nascimento de Cristo foram perseguidos e muitos foram mortos. Por fim, no século V, em nome de uma religião e da política, os padres filósofos assumiram o controle de tudo, é o ateísmo cristão, em nome de Deus enganando a todos investidos do poder político e religioso. Durante o medievalismo a educação foi negada para o povo, esta era apenas para aqueles que se interessavam pela formação teológica da patrística (escola dos padres). Com esse poder absoluto tem autoridade para negar a autoridade bíblica; a Idade Média inicia sua política com o objetivo de falsificar tudo o que Deus o Criador e salvador fizera para ensinar a humanidade. Por mil anos essa estratégia funcionou; e seu fim se dá por interferência de outra estância educacional, a escolástica, são as primeiras universidades que começaram a questionar a corrupção e o monopólio da patrística. Outros interesses antropocêntricos, de novos políticos e religiosos minavam o poder exclusivo da igreja, pois esta nova classe de religiosos burgueses queriam o poder para impor via Estado seus novos ideais. É a oportunidade de novas políticas e novos religiosos surgirem no cenário, e, dos protestos contra o absolutismo “cristão” católico, nasce o protestantismo com uma nova proposta teológica contra a pobreza defendida pelo catolicismo como sendo virtude cristã, essa nova visão teológica protestante defende a riqueza como bênçãos divinas e não a mendicância. Mas nem tudo é corrupção, dentro dessa nova visão política e religiosa há aqueles que se arriscaram defendendo os ensinamentos bíblicos como normas, esses foram perseguidos e mortos; imperando assim, a pseudoteologia católica protestante com fundamentos filosóficos. Nas outras regiões do planeta as diferentes interpretações dos livros “sagrados” e de seus deuses acontecem algo semelhante: matar em nome da religião e de um deus qualquer é prática “legal”. A que se notar que o religioso segundo os ensinamentos bíblicos não mata o outro em nome dos ensinamentos bíblicos. Pelo contrário, ele prefere; se for o caso, morrer que matar.
     Os filhos de Deus nesse longo período medieval e início da modernidade sobreviveram escondidos até que novo tempo de liberdade religiosa surgisse para ele poder adorar o Deus bíblico sem ser perseguido e morto. Para nós brasileiros esse direito está garantido desde 1890.
     Em 1844 nasce nos USA a igreja defensora dos ensinamentos bíblicos como única regra de fé. Esta igreja (Adventista do Sétimo Dia) nasce segundo a profecia bíblica independente de qualquer poder político do Estado, e de cismas de outras denominações cuja teologia se fundia com interesses políticos e filosóficos até então existentes. Nasce com a missão profética de anunciar a segunda volta de Cristo. Pois, a próxima intervenção divina nos negócios da humanidade será com a vinda de Cristo para pôr fim ao pecado, os pecadores que não se arrependeram e ao Diabo, causador de todo mal existente. Com Sua aparição literal nas nuvens é o início da eternidade, pois Deus, nada criou para ter fim; a morte temporária é apenas consequências da desobediência de um ser criado, que um dia achou-se no direito de ser igual a Deus. Por isso esse ser, chamado Diabo, Satanás e a serpente do Éden é o criador de todos os falsos deuses e teorias falaciosas que enganam a “todos”. Religião significa religar, do latim (religare) isto é, ligar-se novamente a Deus; isto se dá simbolicamente através do batismo, um nascer de novo, optar por servir a Deus segundo os ensinamentos bíblicos. Porém, a salvação pessoal vai além de ser um simples membro Adventista do Sétimo Dia; A salvação está baseada em um pacto pessoal com Deus: conhecer plenamente o plano de salvação e pregar este evangelho eterno através das palavras e estilo de vida, qualquer coisa menos que isso, a salvação está em risco. A igreja surgiu dentro de um significativo contexto histórico religioso ocorrido em 1844, com ela Deus cumpriu a promessa apocalíptica de que Sua igreja teria o Espírito de Profecia par iluminar as páginas bíblicas que foram ofuscadas pelo racionalismo católico protestante e filosófico. Toda teologia Adventista vem através do Espírito de Profecia concedido à Ellen G. White (1827-1915). Deus, na Sua grande misericórdia deu-nos a bíblia e o Espírito de Profecia em linguagem tão simples que qualquer sincero estudante com leitura básica pode compreendê-los. Logo, não há desculpas a apresentar diante do justo juiz. Mas, atenção! Satanás sabe enganar como ninguém. Na atualidade o domínio do engano e da alienação do povo se dá via política através das escolas, igrejas e universidades. No Brasil a alienação da população e mantida formalmente nas escolas públicas com a política educacional que está alicerçada sobre o paradigma “Progressão Continuada”; é um crime político contra os brasileiros pobres que não tem direito a educação de qualidade, são diplomados na ignorância, sendo úteis apenas à mão de obra barata, sujeitos fáceis à escravidão e outras explorações religiosas. Como o capitalismo valoriza aqueles que têm poder de consumo, os jovens deixam as escolas de ensino médio sem perspectiva de poder cursar uma universidade pública gratuita, como querem poder consumir para sentirem-se valorizados, o narcotráfico alicia-os com ganhos rápidos e fáceis, dando-lhes condições de sentirem-se valorizados, porém, sujeitos a outras barbaridades ilegais que podem levá-los à prisão, logo, é possível perceber as causas de tantas desgraças acontecendo no Brasil. Via universidades o racionalismo científico filosófico religioso banaliza a fé e crenças de um modo geral. Como as universidades são os sustentáculos das mais diversas ideologias políticas, filosóficas e religiosas, superestruturas que direciona as políticas dos Estados, tudo o que é dito aos graduados e pós-graduandos, se tem como verdade última até o momento sobre o que é ensinado.  Essa maça com cursos superiores são os meios de divulgar as ideologias ministradas; e assim, a população vai assimilando e vivendo segundo os ideais das universidades que não reconhecem a Deus como originador de nenhuma epistemologia. O racionalismo faz-se presente com os hermeneutas, exegetas, psicologistas, psicanalistas, historiadores, cientistas, teólogos deístas e ateístas e outros profissionais que atuam como professores universitários. Por isso, sempre surgem ousados defensores de certos modismos e outros costumes pagãos como úteis aos defensores das verdades bíblicas profanando, com seu jeito de ser, o sagrado.
Como compreender o plano de salvação independente de religião?
      Para compreender o plano de salvação só é preciso ler a bíblia acompanhada do Espírito de Profecia.  Mas é compreensível que, para ser e ter profissionais competentes e reconhecidos em qualquer área do conhecimento é preciso destas informações além da bíblia e do Espírito de Profecia, o perigo se dá, quando essas “vãs teorias” antropocêntricas minam a fé no que Deus estabeleceu para a salvação do homem.
     Para a filosofia que se diz a deusa de todo o saber e juíza de todo conhecimento tudo o que se relaciona a Deus e salvação são pseudoproblemas. Para mim, esta saída filosófica é falaciosa, o que existe na verdade é uma pseudoconclusão. Pois, se a filosofia tem na lógica uma ciência que julga através das proposições e se exime de analisar as proposições bíblicas e do espírito de profecia à luz da verdade proposicional, não pode concluir que os problemas relacionados a Deus e a salvação por meio de Jesus Cristo são pseudoproblemas. Logo, a conclusão filosófica sobre este assunto é falaciosa.

Filósofo Isaías Correia Ribas 


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

JOSEFO, Flávio. HISTÓRIA DOS HEBREUS. V. I. São Paulo: Ed. Das Américas.
WHITE G. Ellen. PATRIARCAS E PROFETAS. Santo André, SP: Ed. Casa Publicadora Brasileira. 1989.