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sábado, 22 de fevereiro de 2014

UMA VISÃO DO CONFLITO



     Pouco antes da segunda volta de Cristo o conflito entre o bem e o mal se intensificará. Segundo os atuais acontecimentos no seio da igreja e o aumento da criminalidade generalizada em todas as nações, tal conflito se dará em nossos dias. O comportamento humano, tanto dos que dizem seguir a Cristo como os não tementes a Deus, têm se demonstrado não corresponder com a expectativa de Deus e nem às pessoas moral e ética social. Nunca se viu tamanha escalada na criminalidade sem um estado de guerra declarado. As pessoas, crentes ou descrentes, por egoísmo, se afastam de Deus e dos princípios morais atendendo os apelos vis apresentados por Satanás. Segundo o Espírito de Profecia: “Estão a postos forças satânicas sob forma humana. Homens se têm confederado para oporem-se às hostes do Senhor”. (P. 225)
Vi em visão dois exércitos em luta terrível. Um deles ostentava em suas bandeiras as insígnias do mundo; guiava o outro a bandeira ensanguentada do Príncipe Emanuel. Estandarte após estandarte era arrastado no chão, à medida que grupo após grupo do exército do Senhor se juntava ao inimigo, e tribo após tribo das fileiras do adversário se unia ao povo de Deus que guarda os mandamentos. Um anjo que voava pelo meio do céu pôs-me nas mãos o estandarte de Emanuel, enquanto um general comandava em alta voz: “Perfilai-vos! Tomai posição vós, que sois leais aos mandamentos de Deus e ao *testemunho de Cristo (os escritos da profetisa Ellen G. White) (grifo do autor). Saí do meio deles e apartai-vos, e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai e vós sereis para Mim filhos e filhas. Vinde todos quantos dentre vós quiserem acudir em socorro do Senhor, em socorro do Senhor contra os valentes. [...] (WHITE, G. Ellen. Testemunhos Seletos V. III, p. 224. Ed., Casa Publicadora Brasileira, Santo André – São Paulo, 1985)
     A igreja de Laodicéia (Adventistas do Sétimo Dia) (Apocalipse 3: 14-22) passará por uma sacudidura e reforma espiritual para purificar e qualificar os que herdarão a vida eterna. Nessa época, que está às portas, o evangelho será pregado com todo o poder do Espírito Santo, homens e mulheres de todos os credos abandonarão suas antigas crenças aceitando as verdades bíblicas e as advertências do Espírito de Profecia, se unirão para terminar a obra de Deus confiada aos seus fieis, a sacudidura e reforma da igreja de Laodicéia dar-se-á por causa do testemunho dos fieis ao Senhor dos exércitos que não tolerarão conviver com a atual apostasia vista nos membros da igreja. Esta própria apostasia já é indício de que vivemos nos últimos dias, e que Deus intervirá nos negócios da humanidade.
Nossa posição no mundo não é a que deveria ser. Estamos longe de onde estaríamos se nossa experiência cristã houvesse estado em harmonia com a luz e as oportunidades que nos foram dadas e se desde o princípio houvéssemos avançado constantemente, para frente e para cima. Se tivéssemos andado na luz que nos tem sido concedida, se tivéssemos progredido no conhecimento do Senhor, nossa vereda ter-se-ia tornado cada vez mais brilhante. Mas muitos dos que receberam luz especial acham-se tão conformados como mundo que mal podem ser distinguidos dos mundanos. Não se destacam como povo peculiar de Deus, eleito e precioso. É difícil discernir entre o que serve a Deus e o que não O serve.
Na balança do santuário há de ser pesada a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ela será julgada pelos privilégios e vantagens que tem gozado. Se sua experiência espiritual não corresponde às vantagens que, a preço infinito, Cristo lhe concedeu; e a bênção que lhe foram conferidas não a habilitarem para fazer a obra que lhe foi confiada, sobre ela será pronunciada a sentença “Achada em falta.” Pela luz que lhe foi concedida, pelas oportunidades dadas será julgada. “Lembra-te pois donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras.” (Ibid., p. 251)

Infelizmente o racionalismo filosófico, teológico, psicológico e jornalístico está matando o antigo e puro ideal teológico que fez da igreja o que ela é hoje. O que foi construído nestes cento e cinquenta anos sob os ideais da fé, o racionalismo mundano certamente irá destruir conforme diz a profecia advertindo os laodiceanos.     
Filósofo Isaías Correia Ribas

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

"PLATÃO, O MÍSTICO X ARISTÓTELES, O CIENTISTA"


     Esses dois filósofos, Platão e Aristóteles, são os maiores e principais filósofos do Ocidente. Platão foi o mestre de Aristóteles, mas, se há caso em que o discípulo superou o mestre, este é um clássico da filosofia. Após a condenação e morte de Sócrates, Platão, temendo a mesma sorte do mestre fugiu de Atenas rumo ao Oriente; lá conheceu outras culturas, a mística dos pitagóricos foi a que mais lhe impressionou, tanto, que, de volta à Atenas, fundou sua Academia, e assim, uma nova filosofia foi implantada no Ocidente que decidira, décadas antes, por meio da filosofia, fundar um conhecimento essencialmente antropocêntrico. isto é, sem interferência das mitologias de Homero, da teogonia de Hesíodo e do monoteísmo dos Hebreus. Os filósofos da natureza (physis), até aquele momento não tinham alcançado o que procuravam. (um elemento natural que fosse o princípio de todas as coisas que há na Terra) Por esse motivo, creio eu, os filósofos clássicos voltaram-se aos reais problemas da humanidade, tais como, a política, a moral, a ética, a própria mitologia até então questionada pelos naturalistas, a Deus, como fez Sócrates e à razão, esta, enaltecida por toda tradição filosófica, e, com Platão, à mística oriental.
Filosofia Mística de Platão:
     Para Platão, nosso mundo, o planeta Terra, é o mundo das ilusões, isto é, tudo o que há no momento, com o tempo deixa de existir, se deteriora. Por isso ele teve a ideia de criar um mundo ideal, isto é, nascido de suas ideias, o mundo das formas perfeitas, onde nada perece, tudo o que há é eterno. Daí, para Platão, a realidade não é o que percebemos pelos sentidos e sim o que está na mente, o que pensamos. Platão, para fazer o que pretendia precisou alterar o conceito de indivíduo, como a própria palavra significa indivisível, ele dividiu-o em corpo mortal e alma imortal, contrariando principalmente a ideia bíblica que os hebreus-Israel-e-judeus acreditavam e ensinavam, de que a alma não é algo separado do corpo, mas o próprio corpo em vida, o indivíduo, ou pessoa, onde, com a morte, tudo deixa de existir. Platão filosofou contrariando este princípio bíblico. Para ele, quando o indivíduo morre, o corpo, matéria se decompõe, mas a alma sai do corpo e direciona-se para o mundo das formas perfeitas que ele criara, lá, por mil anos contempla as formas perfeitas de tudo o que há, pois, para cada coisa que há Terra têm um modelo perfeito no mundo das formas perfeitas; após os mil anos de aprendizado a alma pega o caminho de volta para a Terra, no caminho passa pelo lago do esquecimento, toma um banho e bebe daquela água esquecendo tudo o que aprendera no mundo ideal. Ao reencarnar em um bebê, na medida em que a criança vai crescendo a alma vai relembrando o que vira no mundo das ideias, por isso, para Platão, aprender é relembrar, reminiscência. A eternidade para o misticismo platônico e pitagórico se dá pela reencarnação, sendo a alma a responsável pela eternidade. Com o passar do tempo, com os neoplatônicos, a mística de Platão alcançou o status de teologia e com a instituição do cristianismo católico romano sua filosofia foi sendo aceita passando a ser uma “verdade bíblica”, fazendo as pessoas crerem que temos uma alma além do corpo que vai para o céu ou para o inferno segundo as atitudes das pessoas enquanto vivas. Por isso, Para Friedrich Nietzsche (1844-1900): “cristianismo é platonismo”, segundo o próprio Nietzsche, cristão verdadeiro só houve um, Jesus Cristo. Assim, Platão conseguiu fazer que as futuras gerações o seguisse pesando que está seguindo alguma verdade divina.
Aristóteles e a Ciência a Partir das Ideias do Mestre:
     Aristóteles é o sistematizador da ciência, criador de métodos para fazer ciência, conseguindo cientificar a partir dos conceitos de matéria, eternidade e a própria alma que Platão alterou misticamente:
Ciência Básica:
     As quatro causas, sem as quais não há ciência são: causa material, formal, eficiente e final. Com a matéria informe ou sem forma, dá-se uma forma; quem é capaz de dar forma à matéria informe é o artista eficiente que quer criar alguma coisa útil, e essa utilidade é a causa final que move o cientista à execução do pensado.
Eternidade Científica:
     Os dois conceitos para fundamentar a eternidade científica são: *Potência e *Ato. Em tudo que há vida está em potência no próprio ente do Ato (ser). Exemplos: todos os vegetais que produz semente, a semente é um novo vegetal em potência; assim, quando plantamos uma semente qualquer, a partir de sua germinação começa o ato de aparecer um novo ente semelhante àquele que produziu a semente. Um novo ente humano, ou animais em geral, estão em potência no espermatozoide e no óvulo, a partir da fecundação um novo ente semelhante à sua espécie se dá em ato, e assim se dá em todo organismo vivo, logo, a eternidade para a ciência acontece através da manutenção das espécies e não pela reencarnação como quer Platão e os místicos. Há um conceito significativo ao longo da história da filosofia que mantém a manutenção das espécies numa lógica, até o momento insuperável. Para Heráclito (V a. C.) tudo no universo se mantém através do *movimento, geração e corrupção; para Nietzsche (1844-1900) filólogo e filósofo alemão, adepto da filosofia de Heráclito, o movimento em Nietzsche é o *devir ("eterno retorno do mesmo"), isto é, na natureza nada se altera quando ao nascimento, manutenção e morte dos organismos. Pergunto aos teóricos e defensores da evolução: Segundo a própria ciência aristotélica, e a filosofia de seus maiores expoentes na arte do refletir sobre a existência:  *onde há espaço para a evolução e às outras teorias que buscam a origem da vida além das afirmações bíblica?
Aristóteles e a Racionalização do Conceito Alma:
     Segundo Aristóteles existe a alma vegetativa, a sensitiva e a intelectiva ou racional. A alma vegetativa está presente nos vegetais condicionando-os à germinação, crescimento e produção. A sensitiva está presente nos animais que sente fome, sede, dor, frio, calor etc., somando-se as atribuições da vegetativa, isto é, os animais nascem crescem e reproduzem. E a racional ou intelectiva que está presente nos humanos, somando-se a sensitiva e a vegetativa. Para Aristóteles a alma não tem vida, é a própria vida atuante nos organismos vivos. Aristóteles tirou os homens das nuvens colocando-o de volta ao planeta Terra. Como para a filosofia nada pode vir do nada, e tudo existe, e como nenhuma hipótese cientifica confirmou de onde surgiu o inorgânico e o orgânico, a possibilidade de que existe um Ser que É Criador de tudo continua sendo válido até o presente. Para Aristóteles esse Deus é um motor imóvel causador de todas as causas sem ser causado. Nos dias de Aristóteles os Judeus, apesar de serem cativos, tinham grande influência entre os reinados da época, daí pode vir a Aristóteles a ideia de um Deus Criador sem ser criado. com relação a alma ter vida em si como quer Aristóteles, isso continua sendo uma afirmação hipotética.
Finalizando deixo uma questão para reflexão: Onde está a verdade com relação a gênese de tudo, com os escritos bíblicos, com a ciência ou com a filosofia?
    
  
Filósofo Isaías Correia Ribas



domingo, 9 de fevereiro de 2014

"SIM A DEUS, À BÍBLIA? NÃO"


Monoteísmo:
     Deus sempre influenciou no modo de vida de muitos, como fez e faz parte do imaginário de outros tantos. Antes da escrita o conhecimento era mantido e divulgado oralmente e confirmado pelas tradições culturais, religiosas e políticas. Após o surgimento da escrita, Moisés, na terra de Midiã, registrou todo conhecimento tradicional dos hebreus até sua chegada ao Egito dos hicsos e aos faraós que os escravizaram. De Adão e sua descendência fiel ao Deus criador até dilúvio, e de Noé e sua descendência fiel a esse mesmo Deus dos hebreus no Egito, temos a prova cultural de que sempre houve um povo que testemunhava sobre a veracidade deste Deus criador e mantenedor do universo. Com a escrita, tudo o que acontecera com os Hebreus-Israel-e-Judeus, sua própria história confirma que sempre houve um Deus criador e mantenedor que, está interessado no bem e salvação da humanidade, mas que estas, dependem do reconhecimento e disposição das pessoas em aceitar a veracidade da existência de Deus e de sua palavra escrita como única regra de fé que conduz ao salvador Jesus Cristo que salva e promove o bem na atualidade.
Politeísmo:
     Antes do politeísmo antropomorfo mitológico de Homero (X-XII a. C.), já havia o politeísmo simbolizado nas diversas formas de imagens de esculturas que os descendentes de Caim, filho rebelde de Adão e dos descendentes de Cão, filho de Noé, que criaram deuses para preencher o vazio que instalara em suas mentes por rejeitarem ser fieis ao Deus de seus pais. Com a escrita, Homero deu corpo humano a esses deuses e deu-lhes também um mito, atribuindo a esses deuses feitos heroicos, as famosas epopeias. Com Hesíodo (VIII a. C.), temos a hipótese de como surgiu todas as coisas: “Primeiro teve origem o caos – abismo sem fundo – e, em seguida, a terra e o Amor (Eros), “criador de toda vida””. [...] Terra dará nascimento ao céu, depois as montanhas e o mar. Segue-se a apresentação dos filhos da luz, dos filhos da sombra e da descendência da Terra – até o nascimento de Zeus, que triunfará sobre seu pai Cronos. Começara então a era dos Olímpicos”.
Filosofia:
     A filosofia nasceu para combater a mitologia homérica e a Teogonia de Hesíodo. Consequentemente todo conhecimento teocêntrico que o povo da bíblia divulgava entre os reis e súditos da época estavam sendo posto em dúvida. “Apoiado na visão do universo como constituído a partir de uma única origem (a arché, que os pensadores jônicos já qualificavam de “divino”)” (a água, o ar, a terra e o fogo) “Xenófanes proclama: “Um deus é o supremo entre os deuses e os homens; nem em sua forma, nem em seu pensamento é igual aos mortais””. “Começava o combate aos deuses antropomórficos, herdados da tradição homérica”. (Os Pensadores, Os Pré-Socráticos, P. VI-XXXVII, Ed. Abril, 1978) Esse divino filosófico era algum elemento natural que eles buscavam como o princípio de tudo. 
Bíblia:
     Diferente da mitologia e do politeísmo em geral, o Livro sagrado dos Judeus e cristãos fundamenta sua história em personagens reais e não fictícios como são os escritos de Homero, a teogonia de Hesíodo e a divindade una dos quatro elementos filosóficos (Terra, Água, Ar e fogo) como sendo a origem de todas as coisas e da vida. Com Moisés, após o Êxodo, Deus organizou  uma nação para representar Sua relação com a humanidade; Todos os altos e baixos dessa nação exemplifica a fragilidade da fé dos homens, a justiça e tolerância de Deus às fraquezas das pessoas e o que Ele fará com toda a humanidade para poder instalar o novo Éden. Jesus é a prova maior de que Deus é o criador e mantenedor do universo, a expressão maior de Seu amor pela humanidade; a prova maior de que toda história bíblica é baseado em fatos históricos, logo, é verídica e tudo o que está prometido Deus cumprirá como sempre fez ao longo desses quase seis mil anos. O que é estranho às milhares de denominações que dizem crer no Deus bíblico, não a tem como o livro que norteia seu modo de ser cristão. Todas dizem fundamentar suas crenças nesse livro, mas, seu modo de ser, de agir, não condiz com o assim diz o Senhor das escrituras sagradas. Atualmente crer em deus é moda e muitas vezes profissão (trabalho), o que tenho constatado como estudante da bíblia é: que as pessoas querem um deus, mas desde que esse deus não lhe diga o que fazer, “inibindo” o seu viver dissoluto com a ideia de que deus aprova todas as atitudes das pessoas por dizerem crer em deus; a crença, segundo ensina a bíblia, requer atitudes coerentes com os ensinamentos bíblicos, caso contrário, todo ritual religioso é em vão. O mundo todo, independente de suas religiões para fundamentar suas crenças e políticas, está entrando em crise moral. A imoralidade está triunfando como acontecera nos dias dos anti-diluvianos e dos de Sodoma e Gomorra; Deus está prestes a intervir novamente nos negócios da humanidade, é bom se preparar porque calamidades virão a fim de que todos reflitam e decidam a quem querem realmente servir: ao Deus bíblico ou ao deus que cada um elegera para se enganar. Será essa a última intervenção de Deus nos negócios da humanidade, Jesus virá como rei dos reis e Senhor dos senhores para pôr fim ao pecado e pecadores, estabelecendo a mesma ordem que havia antes do pecado, enfim, a paz eterna reinará e o mal jamais aparecerá no universo!
Filósofo Isaías Correia Ribas


domingo, 2 de fevereiro de 2014

DEUS EXISTE?


     “Nada pode vir do nada”. Então, se eu existo e as demais coisas, o nada não existe. Logo, há alguém inteligentemente superior que criou as diversas formas de vida e as demais coisas. Não há nada mais intrigante entre a humanidade que a existência ou não de um Deus criador e mantenedor do universo. David Hume (1711-1776) disse o seguinte: que, “A ideia de Deus, significando o Ser *infinitamente inteligente, sábio e bom, nasce da reflexão sobre as operações de nosso próprio espírito, quando aumentamos indefinidamente as qualidades de bondade e sabedoria”. (HUME, Investigação Acerca do Entendimento humano, p 70, Nova Cultural, São Paulo 1992) Sócrates (IV a. C.), também disse algo parecido ao referir-se à existência de Deus como sendo: “Uma Inteligência Superior”. Para os filósofos, baseando-se na máxima lógica que “nada pode vir do nada”, não há como negar a existência de um Deus que criou tudo o que existe, porém, para eles, esse Ser não é o Deus bíblico, do mesmo modo creem os deístas os agnósticos e outros. A questão é: Por que tamanha resistência desses grupos em aceitar o Deus bíblico como o Deus que a lógica da razão pura diz que existe, se tanto um como o outro, apesar de haver uma dedução lógica, dependem da fé para crer na existência desse Ser-que-é: Eterno, Onipotente, Onisciente, Onipresente e Salvador?
O Deus Bíblico e as Evidências de Sua Existência:
     Diz a biblioteca do criacionismo: “No princípio criou Deus o céu, a Terra e tudo o que neles há”. Em seis dias o Deus bíblico trouxe tudo à existência e no sétimo dia descansou, por isso, abençoou-o e o santificou. Satanás, àquele que se rebelara no céu por querer ser como Deus, não aceitara o convite divino para voltar atrás para que a paz fosse reestabelecida, decidiu continuar sua rebelião enganando a terça parte dos anjos; segundo o Apocalipse houve guerra no céu e Satanás com sua legião foram lançados para fora do céu para aguardar o juízo final: a morte eterna. Até lá, o universo teria a oportunidade de compreender seus reais objetivos para com Deus e suas criaturas. O planeta Terra foi adaptado à vida na eternidade, logo, Adão e Eva, como os anjos, eram candidatos à imortalidade, dependendo apenas de sua fé na palavra dita por Deus, caso contrário, morreriam. Foi nesse contexto que Satanás dispôs-se a engana-los como fizera com os anjos no céu. Satanás foi bem sucedido e enganou o casal levando-os a pecar; assim, o mal instalou na Terra. Como Satanás tivera um tempo de graça para se arrepender e voltar atrás, a humanidade também está tendo esse tempo para o arrependimento e voltar a se relacionar com Deus através de Sua palavra, sendo leais às leis que Deus, O Criador, estabeleceu para governar o universo; assim, temos a oportunidade de se arrepender, qualificando-nos para a eterna paz que será reestabelecida no universo. A partir da entrada do pecado a humanidade se dividiu entre aqueles que desejam fazer a vontade de Deus e os que preferem fazer a sua própria vontade. Nesse contexto o plano de salvação foi estabelecido, mas a batalha entre o bem e o mal continua acirrada entre os que fazem a vontade de Satanás e os que buscam a salvação em Jesus segundo o revelado nas escrituras sagradas, a bíblia. O Deus bíblico, apesar do pecado, está sempre em busca de salvar o pecador que se arrepende. Para isso, tem, ao longo da história, através da bíblia, revelado Ser justiça e amor; a maior expressão dessas características está confirmada na permissão de Seu filho, Jesus Cristo, vir pagar o preço do pecado, morrendo no lugar daqueles que se arrependerem. O povo de Israel, Judeus ou Hebreus, o povo eleito para representar Deus e Sua lei neste planeta, é o exemplo indubitável de que O Deus é o único Deus que merece crédito, veneração e obediência dos seres humanos. A história dessa nação eleita revela-nos que, enquanto a nação era fiel eles progrediam e venciam seus inimigos; ao contrário, eram escravizados e caiam na delinquência do pecado.
Os Outros Deuses:
     O deus dos filósofos é apenas um conceito: Para Sócrates, uma inteligência superior; para Platão, o demiurgo manipulador da matéria; para Aristóteles, o motor imóvel, movedor de todas as causas sem se mover; para a maioria, o bem; para Espinoza, deus é a extensão de tudo, logo, está e é tudo (panteísmo); Para aqueles que não conseguem se apegar a um conceito, se apegam às formas de deus, às imagens de esculturas; Outros preferem se apegar a uma teoria científica de como tudo veio a existir; enfim, preferem um deus que cria o universo sem leis, onde cada um tem a opção de viver uma vida irresponsável consigo mesmo e com o outro, um viver voluntarioso como sempre desejou Satanás.
Liberdade:
     A liberdade é o fundamento do governo do Deus criador do universo. Segundo Immanuel Kant (1724-1804) só é possível liberdade com responsabilidade, isto é, livres são os cumpridores das leis, aos transgressores, as penalidades legais. O Deus bíblico estabeleceu a liberdade sob esse fundamento que Kant interpretou corretamente, aplicando-o à sociedade que ignora os fundamentos bíblicos como a palavra de Deus. Mas, apesar de os maiores pensadores dizerem à luz da filosofia e outros conhecimentos qual o melhor modo se comportar para o bem de todos, percebe-se que uma minoria irresponsável quer promover a libertinagem imoral em nome da liberdade. Essa minoria tem a grande mídia nas mãos e vem, ao longo das últimas décadas insistindo em derrubar tudo o que a moral bíblica tem construído ao logo da história. Foi o que vimos na última novela Global que terminou no sábado 02/02/2014 onde, a minoria homossexual não se contenta em ser homossexuais em suas intimidades, querendo impor a todos que sejam adeptos ou conviventes apoiadores de suas práticas imorais. O argumento fundamental esta baseado no sentimento natural que tenho pelo outro (a) do mesmo gênero, mas, esquecem esses imorais que os sentimentos nos enganam, logo, devemos ser dominados pelos princípios e não pelos sentimentos, muito menos pelos vis sentimentos. Se nos apegarmos aos sentimentos como sendo o princípio norteador de nossas ações iremos aprovar toda e qualquer prática que vem à mente movida pelos desejos vis, se assim for, os assassinos têm razão, os ladrões, os baderneiros de toda sorte, a corrupção política, a injustiça, o cruzamento sexual entre homens e animais, a pedofilia e outras tantas imoralidades que os humanos desejarem. A pergunta que faço aos líderes e atores da grande mídia é: Quando iremos ter o desprivilegio de ver em cena um ator insinuando a legalidade da pedofilia, despindo uma criança para possuí-la sexualmente. Essa tese já é defendida por muitos pedófilos, afinal de contas, seus sentimentos e desejos sexuais não podem ser inibidos pela moral bíblica. A verdadeira paz e o mundo perfeito, só se darão, quando O Deus que criou todas as coisas julgar e aplicar o juízo final aos rebeldes anjos e seres humanos que continuarem caminhando voluntariosamente, isto é, não se enquadrando nos princípios bíblicos.
“Só faz o mal bem feito quem conhece o *Bem” (Platão). Então, só é possível valorizar e promover a libertinagem a partir do *Bem liberdade; só é possível fazer o mal para toda uma nação apossando-se do *Bem política; só é possível deseducar por meio da educação conhecendo o *Bem educação; só é possível defender o mau caráter se conheço o *Bem direito; só é possível enganar as pessoas religiosamente falando através do conhecimento do *Bem bíblia; só é possível fazer a injustiça com conhecimento de causa conhecendo o *Bem justiça. E assim sucessivamente, o homem somente consegue fazer o mal bem feito conhecendo o *Bem.  Agora, aqueles que são possuídos pelo bem, jamais praticará o mal. E viva a Rússia e sua ortodoxia cristã por sua sábia posição em relação ao homossexualismo e outras práticas imorais que deturpam as virtudes da moral bíblica e cristã!  

Filósofo Isaías Correia Ribas