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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PROGRESSÃO CONTINUADA E PROGRESSÃO DE PENA


     Esses dois paradigmas tem o aval do Estado. O primeiro é aplicado à educação formal dos brasileiros e tem como objetivo mascarar a educação pública brasileira, esse método acelera e celebra a diplomação da ignorância cognitiva do povo, principalmente da população pobre que tanto precisa do conhecimento para a ascensão social.
     A progressão de pena é a lei que dá direito a criminosos cumprirem 1/6 da pena e ficarem livres da prisão. Essa lei tem permitido que criminosos saia dos presídios sem cumprir toda penalidade, saindo para continuar a prática de seus crimes que os levaram à cadeia. Por isso, o Estado tem se mostrado ineficiente no combate à ignorância e no combate à criminalidade.
      O Estado tem personalidade política, não é um conceito vazio; no executivo temos: o presidente da república, os governadores e prefeitos. No legislativo: senadores, deputados federais, estaduais e vereadores. No Judiciário: O supremo tribunal federal, tribunais estaduais e regionais. São essas instâncias que legalmente representam o Estado. Logo, o Estado não é uma entidade metafísica e sim um país composto por pessoas que devem ser responsáveis pelo desenvolvimento da nação. Então, somos o que somos como nação segundo essas pessoas idealizam. Se não há desenvolvimento é porque esses cidadãos políticos preferem que assim seja. Estamos sob o regime democrático e numa democracia cabe a todos os cidadãos o direito de dar sua opinião e emitir críticas ao poder público, demonstrando às autoridades que nós como pessoas não estamos satisfeitos com o modo como o poder político lida com a coisa pública, pois o que é público atinge a todos indistintamente e se queremos um país melhor o Estado tem que garantir o direito e os deveres de todos nós, aplicando o poder da lei segundo a ação de seus cidadãos. Se assim não for, a barbárie é certa.

Professor e filósofo Isaías Correia Ribas.