Esses dois paradigmas tem o aval do
Estado. O primeiro é aplicado à educação formal dos brasileiros e tem como
objetivo mascarar a educação pública brasileira, esse método acelera e celebra
a diplomação da ignorância cognitiva do povo, principalmente da população pobre
que tanto precisa do conhecimento para a ascensão social.
A progressão de pena é a lei que dá
direito a criminosos cumprirem 1/6 da pena e ficarem livres da prisão. Essa lei
tem permitido que criminosos saia dos presídios sem cumprir toda penalidade, saindo
para continuar a prática de seus crimes que os levaram à cadeia. Por isso, o
Estado tem se mostrado ineficiente no combate à ignorância e no combate à
criminalidade.
O Estado tem personalidade política, não é um conceito vazio; no
executivo temos: o presidente da república, os governadores e prefeitos. No legislativo: senadores,
deputados federais, estaduais e vereadores. No Judiciário: O supremo tribunal
federal, tribunais estaduais e regionais. São essas instâncias que legalmente
representam o Estado. Logo, o Estado não é uma entidade metafísica e sim um
país composto por pessoas que devem ser responsáveis pelo desenvolvimento da
nação. Então, somos o que somos como nação segundo essas pessoas idealizam. Se
não há desenvolvimento é porque esses cidadãos políticos preferem que assim
seja. Estamos sob o regime democrático e numa democracia cabe a todos os
cidadãos o direito de dar sua opinião e emitir críticas ao poder público,
demonstrando às autoridades que nós como pessoas não estamos satisfeitos com o
modo como o poder político lida com a coisa pública, pois o que é público
atinge a todos indistintamente e se queremos um país melhor o Estado tem que
garantir o direito e os deveres de todos nós, aplicando o poder da lei segundo
a ação de seus cidadãos. Se assim não for, a barbárie é certa.
Professor e filósofo Isaías
Correia Ribas.