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domingo, 27 de março de 2011

PLATÃO E AS CONSEQUÊNCIAS DE SUA FILOSOFIA

FILOSOFIA PLATÔNICA

Platão foi o primeiro filósofo pós-socrático a filosofar a partir das estruturas místicas, mítica e racionalista. Sua intenção era mostrar ao mundo ocidental que todas essas estruturas são apenas construções antropocêntricas. Para os três filósofos clássicos: Sócrates, Platão e Aristóteles, impossível a existência de tudo o que há sem que houvesse um ser superior que fosse o organizador do universo. O que eles questionavam era a possibilidade de tudo o que existe ter vindo do nada, sob o comando apenas das palavras do Deus criador segundo ensinava os judeus. Para Sócrates esse ser era uma inteligência superior, única, da qual se dizia missionário: o deus de Platão era o Demiurgo, plasmador e não criador, isto é, moldou o que existe a partir de alguma matéria. Aristóteles admitiu a possibilidade de um deus-motor imóvel que pôs tudo em movimento sem se mover e se sustenta. A cultura ocidental está estruturada segundo a ótica desses filósofos. A partir do humanismo e do renascimento essas estruturas místicas, mítica e racionalista foram questionadas e “derrubadas”, porém, apenas parte da sociedade tem consciência desse redirecionamento. Por isso, ainda hoje, a grande massa vivem sob controle das ideologias estruturadas sobre essa antiga ótica. Platão, impossibilitado de compreender a realidade das contingências do mundo sensível, optou por construir um mundo perfeito a partir de suas próprias ideias, denominou-o, Hiperurâneo, mundo das formas perfeitas, eterno, habitat das almas que ele criara ao dividir o homem em corpo mortal e alma imortal. O mundo racional que Platão idealizara foi tão bem elaborado que Santo Agostinho (354-430 d.C.) adaptou-o ao cristianismo, e a exemplo de Platão criou duas cidades utópicas: a Cidade de Deus e a Cidade dos Homens e como filósofo, atrás da cortina do cristianismo negou o grande conflito sobrenatural ao negar a não existência de Satanás segundo os ensinamentos bíblicos, dizendo que o mal é apenas a ausência do bem. Logo, não existindo um ser sobrenatural, Satanás que se rebelara no céu e aqui está para enganar os homens como fizera no Jardim do Éden com Eva e Adão. Tomás Campanella (1568-1639) adepto das ideologias utópicas criou a “Cidade do Sol”, onde o sol é o deus invisível, símbolo do intelecto, Campanella seguiu as tradições do mágico Hermes Trismegisto, personagem mítico que nunca existiu. O mais drástico é o que os filósofos-cristãos, elaboradores da teologia da libertação estão elaborando, ou melhor, estão questionando: o futuro estabelecimento do reino de Cristo por ocasião de sua segunda volta. Eles estão ensinando que o reino de Cristo é uma utopia de Jesus Cristo, e que o estabelecimento de seu reino se dará por meio de uma revolução política liderada pelos movimentos sociais.

Isaías Correia Ribas, filósofo e professor de filosofia.

domingo, 13 de março de 2011

MIOPIA FILOSÓFICA

Todo indivíduo é e sempre foi único. Embora cada um seja herdeiro genético de um casal, herdando características genotípicas, fenotípicas e culturais de seus ancestrais, cada um, mesmo com todas essas influências, continua sendo único. Essa unidade é ainda composta de outros vários elementos físicos e metafísicos, de órgãos autônomos e de outros sob o controle da vontade. E ainda mais, cada um é também um universo de sensibilidades psíquicas, físicas e emocionais, todas finitas, porém, com infinitas possibilidades de combinações. Logo, a diversidade de características em comum são as causas da individualidade. Essa tríade única, corpo, razão e mente/pensamentos são combinações até hoje discutidas. Embora delas façamos uso constantemente, a ciência, as religiões e os filósofos, ainda não chegaram a um denominador comum. O que se sabe com certeza é que o cérebro é um órgão que, por meio de um composto químico, gera tensões elétricas, as quais fazem as conexões através dos nervos ao resto do organismo. E a mente/pensamento, como eles surgem e como se dá essa ligação metafísica com o físico? Por acaso algum racionalista já é capaz de definir? Creio eu, que sem as sensibilidades físicas e psíquicas jamais pensaríamos e consequentemente não haveria o que memorizar. E a razão, é somente um raciocínio lógico ordenado segundo os signos culturais? Não. Não pode ser tão limitada como pretendem os pensadores racionalistas e metafísicos de todos os tempos. A razão é um universo inato, independe de conhecimento escolar e cultural. Ela, naturalmente, dá a qualquer pessoa condição de avaliar e julgar as próprias emoções físicas e psíquicas. Porém, a razão pode ser moldada, pois é predisposta à evolução cognitiva. Agora sim, por meio do conhecimento formal e informal, mais as apreensões culturais, o nível de consciência passa ser a propulsão do desenvolvimento pessoal, que é o causador da evolução social e do meio. Então, se um povo ou nação, quer desenvolver-se em todos os sentidos, precisa dar boa formação escolar aos seus concidadãos. Para que isso ocorra a médio e longo prazo, é preciso anular o idealismo de preparar o povo para o trabalho apenas braçal, pois, quanto maior a visão de mundo da grande massa, mais fácil será para a administração pública implantar ideais desenvolvimentistas.
A federação e os estados precisam acabar com essa ideologia de educação colonial, das terras dos Tupiniquins. Não precisamos mais ficar olhando para trás, os atuais brasileiros já possuem condições de pensar o Brasil a partir dos brasileiros, da nossa atual realidade.
Já se percebe essa nova visão educacional no âmbito federal. Quando os políticos da esfera estadual e municipal tiverem essa consciência, a educação dará à população essa maturidade de conscientização e esse novo indivíduo não vai mais construir a sua casa em um local de risco e o novo político vai também zelar pela vida de seus concidadãos, educando-os quanto à força da natureza e que seus limites devem ser respeitados. E essa educação de que tudo acontece pela vontade de Deus vai diminuir e esse cidadão consciente terá mais precauções racionais.
Todas essas características são comuns a todos os indivíduos, exceto em casos patológicos. A capacidade do homem de se localizar no tempo e no espaço e de compreender o mundo à sua volta só é possível por causa dessas características que é comum a todos e ao mesmo tempo, é a causa da individualidade.
Dividir o indivíduo em corpo e alma, em entidades distintas, mortal e imortal, que se juntam por um período e para um propósito é um erro filosófico e religioso. Pois o indivíduo só é íntegro, enquanto todas essas capacidades estão ativas concomitantemente. Deixando de existir o físico, automaticamente o metafísico se extingue. Deus, quando criou o homem assim o criou: físico e metafísico, capaz de apreender, compreender e criar a partir do que existe na natureza. Logo, o homem é semelhante ao criador, ele pensa com consciência e executa o pensado.
A filosofia, com a intenção de provar seus argumentos antropocêntricos, “dividiu” o indivisível indivíduo em razão e sensibilidade. A primeira foi enaltecida e a segunda depreciada. À razão ligou ao verdadeiro conhecimento, filosófico e científico, portanto, lógico e empírico. E ao sensível ligou o falso conhecimento e entre eles estão todo “conhecimento” revelado, religioso, aquele que é buscado por meio da fé. Mas a questão é: é possível a racionalidade sem as sensibilidades físicas e psíquicas? No meu entender, o erro filosófico é o mesmo do religioso, ambos, buscam por interesses próprios, montar um indivíduo dicotômico, com a finalidade única de questionar a existência e os princípios legais de um Deus criador do universo. Mas a grande realidade natural é que jamais o indivíduo dividido funcionará a contento, na íntegra, sem as inter-relações físicas e metafísicas, isso não é possível nem mesmo no campo das possibilidades. Fato é que o racionalismo filosófico pré-socrático entrou em crise e nela permanece.
Friedrich Nietzsche (1844-1900), de sua filosofia inferiu: “a grande razão é o corpo e a consciência é a razão menor”. Sem o corpo que sofre os afetos externos e internos, jamais existirá alguma consciência. É o corpo com todos os seus dispositivos sensíveis, que dá à razão, pequena consciência, alguma possibilidade de apreender, compreender e pensar o objeto ou a coisa.
No primeiro período filosófico, o pré-socrático, os filósofos naturais compreenderam que estavam enganados: não há nenhum elemento natural que possa ser a causa primeira de toda evolução do Cosmos. De suas pesquisas deduziram apenas o óbvio: o universo é um constante devir (movimento cíclico da vida animada e inanimada), existe por si só, sem nenhuma gênese e sem nenhuma finalidade. E Aristóteles, seguindo o mesmo raciocínio, criou a hipótese de um motor imóvel, causador de todas as causas sem ser causado.
Mas como a pretensão primeira da filosofia sempre foi e é, anular do consciente da humanidade a noção de um Deus criador e salvador, que tudo criou com uma finalidade, não desistiram, e assim, explicitamente, as escolas filosóficas helenísticas se expressavam: “diziam que Deus não se importava com os interesses desse mundo e que a terra não é nem conservada nem governada por essa essência igualmente bem aventurada, incorruptível e onipotente; mas que ele, o mundo, subsiste por si mesmo..., pois tudo o que acontece no mundo acontece por acaso” (Flavio Josefo. História dos Hebreus. Vol. III. Pág. 302. Ed. das Américas). Intelectuais e ignorantes dos dias atuais negam e zombam daqueles que possuem fé em um Deus criador e salvador.
Já é tempo de filósofos e cientistas entender e aceitar que a fé não anula a capacidade filosófica e científica de nenhum indivíduo às pesquisas, e que essa posição é apenas preconceituosa. A fé não é antagônica ao conhecimento e nem mesmo atrapalha, pelo contrário, busca conhecer tanto o físico quanto o metafísico. Logo, é mais lógica. A filosofia foi e é útil ao desenvolvimento humano, o erro está em limitar-se a destruir a fé, algo que é intrínseco, natural do homem. Assim, acabam prestando um desserviço ao desenvolvimento cognitivo integral. A filosofia tem uma tarefa maior que essas preocupações mesquinhas. O indivíduo, o outro igual, é diariamente devorado por sistemas ideológicos, políticos, religiosos, sindicais etc., esses são os lobos do homem, não a fé, pelo contrário, ela dá sentido à vida, dá esperança, felicidade e a possibilidade de pensar no outro, de repensar um capitalismo mais equitativo. Precisamos preocupar-nos em livrar o outro dos sistemas, levando-o a se valorizar, a ter um espírito livre, a produzir mais e não contentar-se em apenas ser ovelha de rebanhos dos mais diversos sistemas que se instalam para sobreviver da exploração do outro. A fé é de utilidade subjetiva, é indestrutível, o máximo que se consegue é redirecioná-la, o que precisa ser questionado e eliminado, se possível for, são os mercadores da fé, aqueles que redirecionam a fé alheia segundo os seus interesses particulares. Por isso os exploradores políticos e religiosos preferem um povo sem conhecimento, logo, inconscientes, preparados apenas para o labor braçal, e à exploração.
As teorias filosóficas da evolução, entre elas a de Charles Darwin (1809-1882), são perspectivas atuais de consolidar a pretensão filosófica pré-socrática.

ISAÍAS CORREIA RIBAS, FILÓSOFO E PROFESSOR DE FILOSOFIA.

sábado, 12 de março de 2011

BRASIL MEDIEVAL

Nos séculos XIII a XV, o Feudalismo, poder político-religioso que marcou o fim da Idade Média entrou em decadência, isto é, a igreja católica européia perdeu o poder político, passando a preocupar-se apenas com assuntos relacionados à fé. O Estado, recentes nações européias tornaram-se laicos (separados da igreja). Assim, a perspectiva religiosa filosófica da igreja medieval, de harmonizarem os antagônicos conceitos razão e fé não foi mais possível. Tudo isso aconteceu graças à visão de mundo do filósofo grego Aristóteles, que até então não era estudado no Ocidente.
Coincidentemente, no séc. XV, os navegadores portugueses descobriram o Continente Americano, atual América do Sul, fixando-se no atual território brasileiro. Foi assim que o Brasil tornou-se o refúgio da política européia que a igreja perdera na Europa. Como ela detinha o conhecimento escolástico, filosófico e religioso, ficou fácil para o poder eclesiástico católico implantar sua cultura à futura nação brasileira. A principal política cultural dos líderes medievais sempre foi: ignorância generalizada à população, pois só assim conseguiriam formar rebanhos. Ensino de qualidade somente à elite dominadora, padres, burgueses ricos, empreendedores comerciais e latifundiários. À população somente a mão de obra, trabalho sem remuneração e isentos de direitos à cidadania.
Assim, oportunista, a igreja pegou carona nas caravelas portuguesas e com o ideal de evangelização além-mar, fincou sua cruz no território brasileiro. Com o discurso platônico cristão praticado no medievalismo fez e faz história político-religiosa em solo brasileiro. Todos nós pensamos que o Estado brasileiro é laico (separado da igreja), mas isso é apenas um discurso, tanto religioso quanto político. Na última eleição para presidente (2010) deu para percebermos que a igreja ainda faz a diferença na política. O candidato José Serra à presidência, desesperado pelo baixo desempenho político, apelou para as igrejas Católicas e protestantes, e por pouco não vira o jogo, forçando a presidente Dilma a compactuar com a política religiosa, ambas com grande bancada nas esferas políticas do país.
Somos um país cristão, mas pelos cristãos políticos a grande massa cristã brasileira é explorada, levando milhares de brasileiros sem direito a uma boa escola a serem moradores de rua, andarilhos pedintes, pois não receberam boa educação escolar, logo, não sabem administrar a própria vida, fazendo das praças públicas das cidades brasileiras, depósitos de seres humanos abandonados pela política dos políticos cristãos brasileiros. Todas as escolas privadas católicas e protestantes são construídas com o dinheiro das comunidades religiosas, mas os filhos dessas comunidades não têm o direito de nelas estudarem, somente as elites teológicas e empresariais servem-se do alto padrão educacional oferecidos por essas instituições. À comunidade pobre só o trabalho, o ofertar, o dizimar e o evangelizar. Isto é política medieval: Estado fundamentado na ignorância da maioria de seus cidadãos.
A educação pública brasileira possui o mesmo fundamento: formar um indivíduo semi-ignorante, útil apenas para o trabalho braçal. Um cidadão sem consciência política, filosófica e religiosa, fácil de ser arrebanhado, controlado, enganado. Todos, políticos, religiosos, empresários e latifundiários preferem esse cidadão, fácil de ser escravizado.
Representantes da Casa do Saber, Fundação Aprendiz, Fundação Bradesco, Fundação Educar, Instituto Ecofuturo, Instituto Natura, Instituto Unibanco e Parceiros da Educação reuniram-se, prepararam um documento (A TRANSFORMAÇÃO DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA NO BRASIL) e levaram à presidente da República, Dilma Rousseff. O documento propõe a privatização da educação brasileira. Essa nova escola irá avaliar os alunos e decidirá que disciplinas lhes serão úteis: matemática básica, ler e escrever, ciências e um curso profissionalizante, isto é, a maioria dos brasileiros serão apenas trabalhadores braçais, sem perspectiva de ascensão social e/ou intelectual; os mais interessados em aprender poderão aprofundar seus conhecimentos básicos e se preparem para o vestibular e cursar uma faculdade técnica. Se tal proposta for aceita será o fim da liberdade do sujeito pobre, a maioria jamais terá acesso às disciplinas humanas, serão os futuros humanos-robôs a serviço dos modernos patrocinadores do medievalismo contemporâneo brasileiro, isto é, um novo Brasil colônia a serviço da elite brasileira e mundial.
O ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, preocupado com a situação de seus concidadãos e com a tendência de alguns partidos políticos de continuar usando os brasileiros somente como trabalhador braçal, acrescentou ao currículo do ensino médio a sociologia e filosofia, esperando conscientizar os jovens e seus pais que nós brasileiros podemos perder essa maldita cultura medieval: uma nação que baixa a cabeça para tudo e todos. Como filósofo e professor da rede pública estadual, percebo que a reação do governo federal pode ter sido tarde. Nossa educação pública é uma verdadeira barbaria. Chegou ao estágio que os patrocinadores da privatização queriam. Para contornar essa situação é preciso conscientizar a população e isso só será possível com altos investimentos por parte da federação através da mídia, pois, para a maioria dos pais brasileiros seus filhos estão recebendo boa educação escolar da rede pública estadual e municipal.
Para reverter esse estado caótico da educação não é preciso privatizar como querem os exploradores dos brasileiros, basta apenas querer educar os filhos do Brasil com amor, sinceridade e patriotismo. É só acabar com a aprovação continuada da pré-escola ao Ensino Médio, valorizar o trabalho do professor de tal forma que ele consiga tratar de seus filhos sem precisar trabalhar dia e noite em várias escolas: prefeitura, estado e escolas particulares; se os pais colaborarem com os professores, cobrando conhecimento e empenho de seus filhos para aprender, comparecendo às reuniões de pais e mestres para juntos nos empenharmos no desenvolvimento de nossos filhos, facilmente e sem muitos investimentos reverteremos essa situação. Educar é preparar para a vida útil. Os primeiros dezoito anos de vida bem administrado pelos pais e governos são suficientes para preparar a juventude para seguir seu caminho sem privá-los do direito de conhecer todas as matérias de humanas e exatas. Educador nenhum no mundo consegue trabalhar em diferentes instituições educando, ele acaba apenas enganando. Todos os governos sempre souberam que esse modelo de educação chegaria ao caus. Chegou, e agora eles, mais uma vez, querem fazer a revolução da elite governante: aumentar suas contas bancárias à custa da desgraça e ignorância do povo. Se nós, pais e alunos exigirmos que o governo não use a educação contra o nosso desenvolvimento intelectual e ascensão social ele não usará. Porém, se acharmos que eles vão fazer o melhor para nós, será o fim de um Brasil para os brasileiros.
Só chegamos a essa situação porque os instrumentos de conscientização e de educação informais que o Estado confia como sendo colaboradores, não fizeram o seu papel. Igrejas, sociedades amigos de bairros, sindicatos, associações e outros, sempre usaram a inocência e a bondade dos brasileiros para os explorarem e se enriquecerem. Para reverter essa situação e escaparmos da privatização do brasileiro, somente através de um levante popular contra os privatizadores do país. Se nos unirmos, pais, estudantes, professores e políticos que querem um cidadão brasileiro consciente, poderão voltar a ter uma boa escola pública para nossos filhos e anularemos essa nova proposta que é contra o desenvolvimento do brasileiro. Se agirmos, aumentaremos nossa capacidade intelectual e continuaremos sendo pessoas mais capazes de fazermos nossas próprias escolhas. Se isso não ocorrer, a robotização dos brasileiros será certa.
Nós brasileiros precisamos perder essa cultura de achar que no simples ato de votar já estamos fazendo nossa parte, porém, isso é apenas parte do muito que podemos fazer. Precisamos nos conscientizar de que as pessoas que colocamos no poder público dirigem a nossa vida e controlam nossas perspectivas de futuro. Se os que lá estão não fizeram nada para melhorar nossa situação, já é hora de tirarmos esses velhos políticos do poder e pôr no poder sangue novo, pessoas que pensam a cidade, o estado e a federação para todos os brasileiros. Você e eu, conscientes dessa realidade, poderemos fazer a diferença como políticos ou como cidadãos capazes de interferir por meio de protestos organizados e eficientes no destino de nossa nação.
A revolução só é possível pela divulgação de novas idéias, participe dessa revolução indicando este texto e o blog aos seus amigos.

Filósofo e professor Isaías Correia Ribas