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sábado, 20 de abril de 2019

EXISTÊNCIA E CONSISTÊNCIA


     

     A existência refere-se ao que existe e se mantém independentemente da vontade e ações dos seres humanos. Já, a consistência refere-se ao que é construído pelo ser humano que utiliza a natureza para fazer objetos e máquinas que promovam nosso bem estar e desenvolvimento científico. Como o que inventamos e descobrimos na natureza são provas inquestionáveis de minha e sua passagem por este planeta; logicamente pensando, é necessário que exista um “Ser em si superior a todas as formas de vida existente no planeta Terra e tudo mais que há no universo. Esse “Ser em si” é o Deus Criador defendido nos escritos bíblicos. Além das coisas e maquinas que inventamos, criamos teorias, ciências exatas e métodos científicos para comprovar qual das teorias sobre as origens é conhecimento cientificamente comprovado, único meio de negar empiricamente a existência do Criador apresentado na Bíblia. Melhor, a busca para negar a existência do “Ser em si” é a principal causa promotora do desenvolvimento tecnológico e científico da humanidade. Como ainda não foi possível negá-lo empiricamente, esse desafio já fez o homem chegar e plantar sementes de girassol na lua; as gementes germinaram, mas morreram com as mudas de outras plantas que levaram para testar seu desenvolvimento no solo lunar, e já pousaram uma nave não tripulada em Marte, em busca do elemento genético ou rastros da vida que há por aqui.
     Como os seres humanos são influenciados por filósofos e cientistas que criam teorias e sabem jogar com raciocínios lógicos válidos independentemente que sejam verdadeiros, a maioria das pessoas não aceitam que as diversas formas de vida e o cosmo vieram à existência a partir de um Deus Criador. Então, entende-se, que, não é por acaso que teorias sobre as origens das diversas formas de vida elaboradas até o presente, mesmo não sendo comprovadas cientificamente, são aceitas como sendo verdadeiras. Assim sendo, também não é por acaso, que o comportamento dos seres humanos está indo de mal a pior, vivendo como se não existisse um “Ser em si” que está prestes a intervir nos negócios da humanidade para fazer o ajuste de contas, salvando os fieis e condenando os infiéis que fazem de tudo para justificar sua crença na não existência de um Deus Criador e Salvador. Por essa capacidade cognitiva dada por Deus aos seres humanos, Ele, pacientemente aguarda que seus questionadores reconheçam sua incapacidade de negar Sua existência empiricamente, e aceite a verdade sobre a existência de um Criador superior a tudo que existe. Como a maioria dos que conhecem tem o poder de decisão política e científica para embargar o desenvolvimento do mau, da miséria humana e destruição da natureza, mas nada fazem; as consequências continuarão crescentes no planeta Terra; quando chegar a um estágio irreversível, o orgulho daqueles que trabalham para negar a existência de um Deus Criador será abatido, mas, para muitos, será tarde demais.
     De tudo que fora criado, o ser humano é a única entre todas as espécies que pensa e executa o pensado, busca compreender de onde viemos, para onde vamos após a morte e questiona a existência de um Criador. Segundo os escritores bíblicos, Deus é Onipotente, Onisciente e Onipresente, por causa dessas características absolutas surgem os questionamentos: Por que os seres vivos criados por quem tem todo poder em si, adoecem e morrem? Qual a lógica que há em criar seres vivos para morrer? Qual a origem do mau e da morte presentes no planeta? Lúcifer existe? Muitos questionadores, antes de buscar conhecer para compreender o que aconteceu antes que o planta Terra fosse adaptado ao desenvolvimento das diversas formas de vida, emitem opiniões e questionamentos; mas, de modo geral, não sabem o que estão falando. Então, entende-se, que, a maioria dos questionadores à existência de um Deus Criador e salvador, questiona porque quer viver despreocupado que exista um Ser racional que possui leis que determinam o comportamento moral e ético da sociedade. Mas o fato de questionar já é uma das provas que Deus existe; pois, segundo David Hume, o que não existe não chega a nosso cérebro, muito menos nos perturba. Logo, o problema não é a existência de Deus, mas o nosso desejo de viver despreocupados que haja um ser Onisciente a quem prestaremos conta de tudo que fazemos. O ser humano, independentemente de nacionalidade e religião adotada, quer ser livre para fazer a sua vontade, coincidindo com o fundamento do governo do Criador que é liberdade plena, único meio de cada pessoa revelar qual é sua vontade e caráter. Mas alguém deve estar perguntando: Se Deus é liberdade plena, por que Ele nos deu leis? É que o único meio dos seres inteligentes demonstrar o que são é através da liberdade plena e das leis. Isso significa que a liberdade e as leis são a segurança para o indivíduo, livremente revelar seu caráter e conhecer a si mesmo. É o mesmo fundamento das legislações de todas as nações democráticas que mantém a ordem detectando quem são os maus caráteres através da liberdade e das leis para advertir o mau caráter ou tirá-lo de circulação prendendo-o.

Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu, pois, não cometeres adultério, mas matares está feito transgressor da lei. Assim falai e assim procedei, como devendo ser julgado pela lei da liberdade. (Tiago, 2: 11 e 12)

     Os líderes dos questionadores surgem entre aqueles que não querem submeter à vontade de muitos políticos e outras imposições de agentes públicos. O mesmo acontece no meio religioso surgindo os líderes que não querem fazer a vontade de Deus guardando seus mandamentos; para isso, fundam religiões e igrejas que negam a validade das leis de Deus e, entre esses, há muitos religiosos pensando que serão salvos porque cantam e dançam em nome de Jesus; mas atitudes recreativas não é o fundamento para alcançar a salvação que só é possível aos que aceitam a Jesus como seu salvador pessoal e escolhem ser fieis cumpridores das leis de Deus explícitas na Bíblia. Assim sendo, entende-se que o problema dos religiosos é querer ser salvos fazendo a vontade pessoal, vivendo na prática do pecado; mas, entendam os religiosos, que transgredir as leis de Deus continua sendo pecado como fora no jardim do Éden. Por isso, o fundamento do governo do Criador e seu plano de salvação estão alicerçados na liberdade plena e em suas leis, único meio dos seres racionais demonstrar seu caráter, o que pensam e são.
     Mas, o que é até cômico, é o fato dos ateus questionadores à existência de Deus não ter nenhuma teoria sobre as origens que possa ser confirmada empiricamente para negar a existência de um Deus Criador segundo o descrito na Bíblia. Ou seja, questionam porque não querem ter consciência que Deus tem leis a serem livremente cumpridas pelos racionais. Como admitir a existência de Deus é o mesmo que desejar enquadrar-se livremente na lógica divina para ser o que quiser assumindo as consequências, os ateus e falsos religiosos são os autores de teorias e teologias que põem os escritos bíblicos em dúvida, meio de enganar muitos de seus seguidores. Então, o problema é outro; é que, caso os elaboradores e detentores do conhecimento antropocêntrico aceitem a Bíblia como fonte de verdade absoluta, o comportamento em relação às muitas coisas que gostam de fazer para exaltar a vontade e orgulho pessoal, para não serem contraditórios, teria que ser abandonados. Por isso, filósofos, cientistas e outros céticos, mesmo sabendo que o conteúdo bíblico seja passível de ser comprovado empiricamente, continuam trabalhando para que todos os seres humanos não aceitem as afirmações bíblicas como sendo a verdade que deve determinar nosso comportamento social e religioso. Como admitir a existência de um Deus criador não está na perspectiva dos céticos, eles preferem continuar trabalhando para negá-Lo criando outras leis e teorias sobre as origens, mas, até o presente, não foram capazes de comprová-las cientificamente, limitando-se à fase a-priori ou hipotética.
     Somos finitos; logo, impossíveis de compreendermos e acessar pelos sentidos o que está além da física, Deus, Lúcifer e os anjos. Mas nossas limitações não devem ser usadas como desculpas para não analisarmos os escritos bíblicos, meios de conhecermos os seres metafísicos que agiram no processo de adaptação do planeta Terra à vida, origem do pecado e plano de salvação para resolvê-lo. Por isso é necessário conhecer o-todo contido nos escritos bíblicos e produções antropocêntricas para inferir a verdade entre todas as teorias sobre as origens até então elaboradas, não se deixando levar por especulações incapazes de serem comprovadas empiricamente. Por isso, tanto a fé como as teorias devem ter fundamentos que sejam passíveis de serem comprovados empiricamente, caso contrário, religiosos, filósofos, cientistas e outros céticos questionadores dos escritos bíblicos, são apenas crentes.

Rei Davi

Ó Senhor, senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda terra, pois puseste a tua glória sobre os céus! Quando vejo os teus céus, obras dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem para que o visites? Contudo, pouco menor que os anjos o fizeste e de glória e de honra o coroaste. Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras de tuas mãos; tudo pôs debaixo de seus pés: todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo; as aves dos céus e os peixes do mar, e tudo que passa pelas veredas dos mares. Ó senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda terra! (Salmos, 08)

Razão
         
     Por isso Immanuel Kant alertara os que haviam se acomodados permitindo que os religiosos medievais os guiassem, mas doravante precisavam deixar a preguiça de se esclarecer conhecendo, livrando-se dos novos e futuros políticos, filósofos, cientistas e religiosos que se organizavam para continuar dominando as massas que gostam de admirar e aplaudir seus ídolos-e-algozes exploradores, pois, os que se realizam apenas aplaudindo se autodenomina massa de manobra; a preguiça e comodidades os impedem de raciocinar por si mesmos, preferindo a “menoridade” religiosa, moral, ética e intelectual.
Para o esclarecimento, porém, nada é exigido da liberdade; e mais especificamente a liberdade menos danosa de todas, a saber: utilizar publicamente sua razão em todas as dimensões. Mas agora escuto em todos os cantos: não raciocineis! O oficial diz: não raciocineis, exercitai-vos! O conselho de finanças: não raciocineis, pagai! O líder espiritual: não raciocineis, crede! (um único senhor do mundo pode dizer: raciocinai o quanto quiser, e sobre o que quiser; mas obedecei!) Por todo canto há restrição da liberdade. E qual restrição serve de obstáculo para o esclarecimento? Qual não o impede e até mesmo o sustenta? Respondo: o uso público do entendimento deve ser livre em qualquer momento, e só ele pode gerar o esclarecimento entre os seres humanos; o uso privado do mesmo pode frequentemente ser bastante restrito sem que, todavia, o progresso do esclarecimento seja, por isso, impedido. (KANT. Danilo Marcondes. Textos Básicos de Ética de Platão a Foucault, p. 89)

Como ser livre?

     O grande desafio milenar aos humanos é entender como ser livre tendo o dever de escolher. Para entendermos essa complexidade faz-se necessário adicionar mais uma determinante para compreendermos a complexidade que envolve liberdade e as leis. Ei-la: a justiça. É que não há como fazer justiça sem liberdade plena e as leis. Por isso, a justiça divina, quando aplicada, está isenta de erros e injustiças.