Aqui
aparece uma questão inquestionável aos questionamentos filosóficos. Se não foi
Deus quem criou de modo especial o homem e a mulher à Sua imagem e semelhança,
como aprendemos a falar, se comunicar? É sabido que, se uma criança ao nascer,
for isolada de seus pais, deixando-a entre outras espécies, mesmo que ela
sobreviva, jamais aprenderá a falar, mas a imitar o jeito de ser da espécie
onde ela está inserida. Como filósofos, sociólogos e antropólogos não conseguem
dizer com certeza como o homem aprendeu a falar, o mais lógico é aceitar o
relato bíblico de que houve um criador que se comunicou através da fala com a
criatura feita à Sua semelhança, capacitando-a a falar e compreender fazendo
relações entre a fala e à coisa referida. Logo, tudo que Deus falava o casal
compreendia, pois toda palavra remetia à realidade que os cercavam. Assim, Adão
e Eva iam apreendendo e compreendendo o mundo que acabara de ser adaptado à
vida, e eles, como criaturas racionais deveriam administrá-lo. Então, deduz-se
que o logos, ou palavra de Deus,
nunca fora vazia de significado literal, pois, fora o método divino para
ensinar e se comunicar com o ser humano.
Já, o movimento do conhecimento filosófico
e científico entre os seres humanos se dão através das lacunas e incertezas
deixadas por seus criadores; onde, outros (as) retomam para dar continuidade à
evolução do conhecimento centralizado no homem. Até a invenção da escrita e
muito tempo depois, não existia a ideia de conceito abstrato e vazio de
significado literal. Com o nascimento da filosofia, através da arquitetura
conceitual e argumentações lógicas, tornou-se possível elaborar “realidades”
ideais, dando lhes o status de “verdades fatuais”. Logo, o conhecimento
centralizado no ser humano depende da arquitetura composta por signos,
significados e significantes, estrutura necessária para compor argumentos
válidos, inválidos, verdadeiros e falaciosos.
A literatura bíblica não depende dessa
arquitetura, está conectada a realidade sem os jogos conceituais, relacionando-se
ao que existe literalmente, sejam pessoas, fatos históricos e o próprio Deus.
Por isso as verdades bíblicas são absolutas e imutáveis. Absoluta porque Aquele
que É sabe o fim desde o princípio.
Imutável, porque sua lei, como o próprio Deus não muda. Logo, tudo que fora
dado verbalmente e por escrito em forma de leis e mandamentos, são meios para
moldar o caráter dos seres humanos, fazendo-os, caso queiram, semelhante ao do
grande Eu Sou.
Satanás e a fala
Satanás, queiramos ou não, é uma criatura
com poderes espirituais. Para fazer Eva cair em pecado usou a fala para fazê-la
duvidar da palavra de Deus: “É assim que
Deus disse”? E Eva caiu na armadilha diabólica comendo do fruto proibido.
Além de comer, ofereceu a Adão, e ele também comeu. Assim, as finitudes, o
pecado, a morte e o mal foram introduzidos no planeta Terra. Lúcifer e os anjos
tiveram seu período de graça no céu correspondente ao mesmo período de graça
que estamos tendo aqui na terra para fazermos nossas escolhas. Esse é o período
para que todos, homens e mulheres possam compreender o caráter de Deus e o do
Diabo que quer vingar-se de Deus. Com o nascimento, vida, morte e ressurreição
de Cristo, todos podem compreender os propósitos de ambos. O fim do mal
acontecerá com a morte de Satanás, dos anjos que o seguiram e de todas as
pessoas que rejeitaram, rejeitam e rejeitarão o plano de salvação providenciado
por Deus.
As leis e a política
O
fundamento dos governos democráticos e absolutistas são as leis. Logo, Estados
democráticos e absolutos garantem a ordem e fazem justiça sob a tutela das
leis. As leis são os meios para garantir a liberdade e impor o absolutismo para
identificar pessoas de má índole infiltradas em qualquer sistema político
público-privado e religioso. Assim sendo, as leis e o livre-arbítrio são os
meios de julgar justamente. O Deus bíblico é o autor de todas as leis que
garante a ordem universal, o sistema vital no planeta Terra e como identificar
quem são os bons e maus caráteres. A lei dos dez mandamentos rege a perfeição universal
entre todos os seres inteligentes. Por isso ela estava presente na criação,
dando evidência ao quarto mandamento que sempre fora e é o dia dos santos se
reunirem para louvar a Deus pelo dom da vida, e salvação providenciada por
Jesus que sofreu as consequências do pecado na carne, mas não pecou, sendo o
único meio de capacitar e salvar pessoas que O aceitam como seu salvador
pessoal. Por isso, o sábado, além de ser o memorial da criação é também da
redenção; pois Deus, o pai, ressuscitou o filho Jesus após passar as horas
sagradas do sábado, dia que continuará sendo o de adoração por toda a
eternidade.
Após o
pecado de Adão e Eva, os outros nove mandamentos entraram em vigor, completando
a lista que define o que é pecado. Logo, todos os religiosos que negam a
validade dos dez mandamentos vivem em pecado, e, como tais, caso não o
abandone, aos olhos da lei e palavra de Deus, não serão salvos. Lembrem todos
que a salvação é de graça, porém, não é gratuita. Isso significa que devemos
fazer nossa parte sendo cumpridores das leis que Deus legislou para o bem dos
que O seguem.
Todos os governos absolutistas e democráticos
usam as leis para deduzir que é livre aquele (a) que submete às leis do Estado.
Logo, são as leis que garantem a paz e quem goza de liberdade e outros
direitos. Com certeza, o ser humano copiou a utilidade das leis do modelo
divino.
Após o pecado, outras leis foram acrescentadas além
dos dez mandamentos, especialmente a lei dos holocaustos que deveria ensinar a
todos os descendentes do casal que eles pecaram e deveriam memorizar através do
ato de imolar inocentes animais que representaria o sacrifício de Jesus até que
Ele viesse tomar o lugar deles, morrendo no lugar daqueles (as) que O aceitar
como seu salvador pessoal. Após Jesus viver como homem à semelhança de Adão
antes do pecado e não ceder às tentações de Satanás terminara a validade da lei
dos holocaustos; pois, Jesus passara ser o cordeiro de Deus que pode perdoar os
pecados de quem O reconhecer como seu salvador. Esses, em reconhecimento ao
amor de Deus, passará viver em conformidade com a lei dos dez mandamentos e
outras leis que visa o bem dos fieis a Deus! Logo, negar a validade dos
mandamentos de Deus é negar Sua existência e amor em enviar seu filho Jesus
para morrer em nosso lugar. Então, entende-se, que os ateus e religiosos
transgressores das leis divinas continuam defendendo a vontade de Satanás em
nome de suas religiões e denominações religiosas, se demonstrando contrários à
vontade de Deus.
Com a
formação do povo hebreu, a partir de Abraão e sua esposa Sara outras leis, para
diferentes objetivos, foram sendo adaptadas à nação eleita por Deus. E, à
medida que os povos foram subdividindo, outras leis além das divinas foram
criadas pelos legisladores humanos. Assim, todos os códigos legais das nações,
têm a mesma finalidade da lei de Deus, meio de separar os maus caráteres dos
bons. Então, entende-se que o plano de salvação baseia-se na graça de Cristo,
no livre-arbítrio e nos dez mandamentos. Fora desse tripé, a sociedade mundial
está livre para viver no pecado ou na falsidade religiosa, caminho seguro para
a perdição eterna.