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domingo, 24 de junho de 2018

CIÊNCIA E RELIGIÃO


     A verdade científica é confirmada pelo processo empírico, ou seja, tem que ser comprovada na prática, caso isso não seja possível, o status de verdade não é alcançado. Caso a teoria continue em aberto não pode ser aceita como ciência, e sim como tese hipotética. Em outros casos teóricos, dependendo do método empírico aplicado, não alcançando o status de verdade ou ciência útil, já são descartadas por serem falsas. Esse mesmo princípio científico deve ser aplicado às religiões e denominações religiosas que dizem ser detentora da verdade bíblica. Então, entende-se, que, a conduta religiosa dos ditos representantes de Deus e da verdade bíblica, necessariamente, tem que corresponder à verdade e vontade de Deus presente no conteúdo bíblico; caso contrário, tais teologias são teses hipotéticas ou falsas. Por isso a verdade científica e religiosa é similar; pois, a confirmação da verdade religiosa também se dá através do empirismo que é demonstrado através prática religiosa que deve  corresponder à vontade de Deus explícita na Bíblia. Mas alguém deve estar indagando: Como saber qual é a prática religiosa se todos os cristãos dizem fundamenta-la na Bíblia? Jesus já respondera essa questão:

Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo, até que o céu e a terra passem nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido. (Mateus, 05: 17 e 18).

     Então, deduz-se, que, embora haja cinco religiões e milhares de denominações religiosas, apenas uma delas é verdadeira. E esta, necessariamente, tem que se enquadrar dentro dos princípios legais de Deus. Por isso acrescentou Jesus:

Nem todo o que me diz: Senhor! Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci: apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. (Mateus, 07: 21)
    
     Uma das práticas religiosas que a Bíblia apresenta como falsa é prestar culto aos deuses ou imagens de esculturas como fazem os católicos e espiritualistas cristãos. Além de cultuar as imagens de escultura, tem o domingo como dia santo como fazem a maioria dos protestantes, evangélicos e outras denominações cristãs, que, na prática, continuam seguindo as determinações do Papa, líder maior da igreja Católica Apostólica Romana e da religião reconhecida mundialmente como Cristianismo. Dentro do contexto de eleger um dia santo para fazer oposição ao sábado bíblico, além do domingo pagão e cristão romano, temos a sexta-feira dos muçulmanos, dia santo para reverenciar Ala, principal deus do politeísmo muçulmano. Logo, católicos, muçulmanos, protestantes, evangélicos e espiritualistas em geral negam, na prática, que exista um Deus Criador e legislador como o descrito na Bíblia.
     A partir do exposto, qualquer religião ou denominação religiosa existente no planeta Terra pode avaliar se sua prática religiosa corresponde ou não com a verdade e vontade do Criador apresentado nas primeiras páginas da Bíblia. Além da anulação do dia santo contido nos dez mandamentos da lei universal, há as falsas práticas religiosas utilizadas pelos cristãos contemporâneos que é uma mistura de sentimentos e “fé” que são promovidos pelo frenesi corporal ou danças ao som de cânticos gospel que os líderes religiosos se utilizam para manter e atrair novos adeptos, descartando o dever de ser fieis às leis de Deus. Essas práticas podem levar o indivíduo deduzir que os sentimentos de satisfação e alegrias produzidas naturalmente pelo exercício corporal, correspondam à vontade de Deus explícita na Bíblia. No entanto, devemos entender que caridades, milagres e movimentos corporais acompanhados de cânticos, aleluias e glórias não substituem o dever de ser fiel às leis de Deus e outros princípios bíblicos.
Lei e leis
     Grande parte dos religiosos tem dificuldade para separar a lei dos dez mandamentos das outras leis. Por isso eles interpretam que Jesus veio para anular a lei dos dez mandamentos. Mas caso isso fosse verdade Deus seria contraditório, pois, os dez mandamentos é eterno como o próprio Deus. Por isso o sábado, quarto mandamento da lei de Deus, já estava presente no jardim do Éden antes do casal pecar, e eles, como santos, já o guardava como se faz no céu. Depois do pecado os outros nove mandamentos foram acrescidos para determinar o que é pecado. Quando Adão e Eva pecaram eles estavam condenados à morte. Mas Deus, misericordiosamente, deu-nos um tempo de graça para entendermos o que é o amor de Deus e o ódio de Satanás. Para isso Deus instituiu as leis cerimoniais. Essas leis regulamentavam os sacrifícios de animais e aves que representariam o filho de Deus, Jesus Cristo, que nasceria como homem antes do pecado, para assumir o lugar dos inocentes animais e aves que eram mortas no lugar do ser humano que estava condenado à morte eterna. É essa lei que foi anulada com a morte de Cristo. Não os dez mandamentos que continua determinando o que é pecado e quem são os pecadores. Além dessas duas leis, há a lei que regulamenta a alimentação dos que fazem a vontade de Deus. A lei matrimonial e outras de cunho moral e ético para o bom convívio familiar e social entre todos os seres humanos. Querer generalizar todas as leis, não fazendo distinção entre suas funções é um dos meios de dizer que Jesus nos salva mesmo sendo transgressores dos dez mandamentos e outras leis que devem ser incorporadas ao modo de viver dos filhos de Deus. E mais grave ainda, insinua que o sacrifício de Jesus foi em vão, ensinando que Ele nos salvará mesmo sendo transgressores das leis de Deus. Logo, os dez mandamentos e as leis de saúde não perderam a validade, pois, as leis de Deus que proporcionam o bem estar às suas criaturas são eternas como o próprio Deus.
Depois da morte e ressurreição de Cristo, só restou aos filósofos e imperadores ateus criarem condições políticas e religiosas para anular os escritos bíblicos, estabelecendo outro poder com autoridade suficiente para substituí-los. A princípio, o império romano pagão queria eliminar os ideais de Cristo e dos primeiros cristãos perseguindo e matando quem não negasse a fé cristã. Como os cristãos aumentavam mesmo diante das perseguições e morte, o imperador Constantino mudou de estratégia convertendo-se ao cristianismo e no ano 313, com o edito de Milão, pôs fim as perseguições. No dia 7 de março de 321, Constantino decretou que todos os pagãos deveriam adorar o deus sol no domingo, primeiro dia da semana. E no ano 325, no primeiro concílio de Niceia, o domingo seria confirmado como dia de descanso também aos cristãos. E no concílio de Laodiceia, a guarda do sábado foi abolida definitivamente. A partir do século V a igreja cristã medieval assumiu o controle político, filosófico e religioso. Agora, dona de todo poder, as leis dos dez mandamentos, de saúde e outras contidas na Bíblia, foram jogadas por terra, substituídas pelas tradições de Roma Pagã do Oriente e igreja Católica Apostólica Romana do Ocidente. Ambas, nos dias atuais, continuam como os mesmos propósitos dos filósofos de anular Deus e a validade dos escritos bíblicos do consciente de todas as pessoas.
     A primeira das falácias religiosas medievais foi eleger o já falecido discípulo de Jesus, Pedro, como o primeiro Papa da igreja Católica Apostólica Romana. Em vez de exaltar as leis de Deus, a igreja medieval optou pelo politeísmo greco-romano-pagão; também alterou o tempo fazendo que os dias terminassem e começassem na meia noite e não mais como sempre fora no pôr do sol de cada dia, deixando claro que o Criador explícito na Bíblia nada significa para os líderes da igreja de Roma pagã e cristã que perseguira e matara Cristo e muitos cristãos. Em sua ousadia, alterou alguns dos dez mandamentos dado a Moisés no monte Sinai; negou a santidade do sábado estabelecendo o domingo como dia santo, restabeleceu o politeísmo negando a existência de Deus o Criador. Por causa da ousadia da igreja medieval, a Bíblia profetizou vestida de saco por mil duzentos e sessenta anos, período que a igreja papal perseguia e matava àqueles que não obedeciam às ordens do líder maior da igreja medieval, o Papa. Que segundo os profetas bíblicos:

Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, tempos, e metade de um tempo. (Daniel, 7: 25)

O empirismo religioso elaborado por Deus é anterior ao científico. Por isso, concluiu David Hume que o sentimento não deve ser o fundamento para definir o que é a verdade; logo, é necessário que os religiosos revejam seus métodos de avaliar o que é a verdade.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

COMO O SER HUMANO APRENDEU A FALAR?

Aqui aparece uma questão inquestionável aos questionamentos filosóficos. Se não foi Deus quem criou de modo especial o homem e a mulher à Sua imagem e semelhança, como aprendemos a falar, se comunicar? É sabido que, se uma criança ao nascer, for isolada de seus pais, deixando-a entre outras espécies, mesmo que ela sobreviva, jamais aprenderá a falar, mas a imitar o jeito de ser da espécie onde ela está inserida. Como filósofos, sociólogos e antropólogos não conseguem dizer com certeza como o homem aprendeu a falar, o mais lógico é aceitar o relato bíblico de que houve um criador que se comunicou através da fala com a criatura feita à Sua semelhança, capacitando-a a falar e compreender fazendo relações entre a fala e à coisa referida. Logo, tudo que Deus falava o casal compreendia, pois toda palavra remetia à realidade que os cercavam. Assim, Adão e Eva iam apreendendo e compreendendo o mundo que acabara de ser adaptado à vida, e eles, como criaturas racionais deveriam administrá-lo. Então, deduz-se que o logos, ou palavra de Deus, nunca fora vazia de significado literal, pois, fora o método divino para ensinar e se comunicar com o ser humano.
Já, o movimento do conhecimento filosófico e científico entre os seres humanos se dão através das lacunas e incertezas deixadas por seus criadores; onde, outros (as) retomam para dar continuidade à evolução do conhecimento centralizado no homem. Até a invenção da escrita e muito tempo depois, não existia a ideia de conceito abstrato e vazio de significado literal. Com o nascimento da filosofia, através da arquitetura conceitual e argumentações lógicas, tornou-se possível elaborar “realidades” ideais, dando lhes o status de “verdades fatuais”. Logo, o conhecimento centralizado no ser humano depende da arquitetura composta por signos, significados e significantes, estrutura necessária para compor argumentos válidos, inválidos, verdadeiros e falaciosos.
A literatura bíblica não depende dessa arquitetura, está conectada a realidade sem os jogos conceituais, relacionando-se ao que existe literalmente, sejam pessoas, fatos históricos e o próprio Deus. Por isso as verdades bíblicas são absolutas e imutáveis. Absoluta porque Aquele que É sabe o fim desde o princípio. Imutável, porque sua lei, como o próprio Deus não muda. Logo, tudo que fora dado verbalmente e por escrito em forma de leis e mandamentos, são meios para moldar o caráter dos seres humanos, fazendo-os, caso queiram, semelhante ao do grande Eu Sou.

Satanás e a fala

     Satanás, queiramos ou não, é uma criatura com poderes espirituais. Para fazer Eva cair em pecado usou a fala para fazê-la duvidar da palavra de Deus: “É assim que Deus disse”? E Eva caiu na armadilha diabólica comendo do fruto proibido. Além de comer, ofereceu a Adão, e ele também comeu. Assim, as finitudes, o pecado, a morte e o mal foram introduzidos no planeta Terra. Lúcifer e os anjos tiveram seu período de graça no céu correspondente ao mesmo período de graça que estamos tendo aqui na terra para fazermos nossas escolhas. Esse é o período para que todos, homens e mulheres possam compreender o caráter de Deus e o do Diabo que quer vingar-se de Deus. Com o nascimento, vida, morte e ressurreição de Cristo, todos podem compreender os propósitos de ambos. O fim do mal acontecerá com a morte de Satanás, dos anjos que o seguiram e de todas as pessoas que rejeitaram, rejeitam e rejeitarão o plano de salvação providenciado por Deus.

As leis e a política


     O fundamento dos governos democráticos e absolutistas são as leis. Logo, Estados democráticos e absolutos garantem a ordem e fazem justiça sob a tutela das leis. As leis são os meios para garantir a liberdade e impor o absolutismo para identificar pessoas de má índole infiltradas em qualquer sistema político público-privado e religioso. Assim sendo, as leis e o livre-arbítrio são os meios de julgar justamente. O Deus bíblico é o autor de todas as leis que garante a ordem universal, o sistema vital no planeta Terra e como identificar quem são os bons e maus caráteres. A lei dos dez mandamentos rege a perfeição universal entre todos os seres inteligentes. Por isso ela estava presente na criação, dando evidência ao quarto mandamento que sempre fora e é o dia dos santos se reunirem para louvar a Deus pelo dom da vida, e salvação providenciada por Jesus que sofreu as consequências do pecado na carne, mas não pecou, sendo o único meio de capacitar e salvar pessoas que O aceitam como seu salvador pessoal. Por isso, o sábado, além de ser o memorial da criação é também da redenção; pois Deus, o pai, ressuscitou o filho Jesus após passar as horas sagradas do sábado, dia que continuará sendo o de adoração por toda a eternidade.
     Após o pecado de Adão e Eva, os outros nove mandamentos entraram em vigor, completando a lista que define o que é pecado. Logo, todos os religiosos que negam a validade dos dez mandamentos vivem em pecado, e, como tais, caso não o abandone, aos olhos da lei e palavra de Deus, não serão salvos. Lembrem todos que a salvação é de graça, porém, não é gratuita. Isso significa que devemos fazer nossa parte sendo cumpridores das leis que Deus legislou para o bem dos que O seguem.
Todos os governos absolutistas e democráticos usam as leis para deduzir que é livre aquele (a) que submete às leis do Estado. Logo, são as leis que garantem a paz e quem goza de liberdade e outros direitos. Com certeza, o ser humano copiou a utilidade das leis do modelo divino.
Após o pecado, outras leis foram acrescentadas além dos dez mandamentos, especialmente a lei dos holocaustos que deveria ensinar a todos os descendentes do casal que eles pecaram e deveriam memorizar através do ato de imolar inocentes animais que representaria o sacrifício de Jesus até que Ele viesse tomar o lugar deles, morrendo no lugar daqueles (as) que O aceitar como seu salvador pessoal. Após Jesus viver como homem à semelhança de Adão antes do pecado e não ceder às tentações de Satanás terminara a validade da lei dos holocaustos; pois, Jesus passara ser o cordeiro de Deus que pode perdoar os pecados de quem O reconhecer como seu salvador. Esses, em reconhecimento ao amor de Deus, passará viver em conformidade com a lei dos dez mandamentos e outras leis que visa o bem dos fieis a Deus! Logo, negar a validade dos mandamentos de Deus é negar Sua existência e amor em enviar seu filho Jesus para morrer em nosso lugar. Então, entende-se, que os ateus e religiosos transgressores das leis divinas continuam defendendo a vontade de Satanás em nome de suas religiões e denominações religiosas, se demonstrando contrários à vontade de Deus.

     Com a formação do povo hebreu, a partir de Abraão e sua esposa Sara outras leis, para diferentes objetivos, foram sendo adaptadas à nação eleita por Deus. E, à medida que os povos foram subdividindo, outras leis além das divinas foram criadas pelos legisladores humanos. Assim, todos os códigos legais das nações, têm a mesma finalidade da lei de Deus, meio de separar os maus caráteres dos bons. Então, entende-se que o plano de salvação baseia-se na graça de Cristo, no livre-arbítrio e nos dez mandamentos. Fora desse tripé, a sociedade mundial está livre para viver no pecado ou na falsidade religiosa, caminho seguro para a perdição eterna.