A
pesar de seu ateísmo radical, Nietzsche tem uma excelente teoria ou didática
para a formação de crianças e jovens, preparando-os para manter uma nação em
constante desenvolvimento. Para ele, a que se cobrar o máximo, próximo ao impossível
dos estudantes até o início da juventude, pois, nesta fase de desenvolvimento físico
e cognitivo é o momento oportuno para valorizá-los, e eles, sentem valorizados
quando percebem que muito se esperam deles através da educação escolar.
O
mais desejável continua sendo, em todas as circunstâncias, uma rígida
disciplina na época certa, ou seja, ainda numa idade em que desperte orgulho
ver que muito é exigido de si mesmo. Pois isto diferencia de qualquer outra a
escola da dureza como boa escola; que é exigido com rigor; que o bom, que até o
excepcional é exigido como normal; que o louvor é raro, que não há indulgência;
que a punição se impõe certeira, objetiva, sem exceção para talento e origem.
Uma escola assim é necessária em todos os sentidos: isso vale tanto para o mais
corpóreo quanto para o mais espiritual: funesto queria ser separar aqui! (SOUSA,
Nietzsche Asceta, p, 190)
Mas,
fazer o quê, se nossos políticos brasileiros, a maioria, são "analfabetos
funcionais" que só sabem usar o Estado em benefício próprio? E no mais, os
estrangeiros continuam nos dominando através de seus herdeiros que, ainda hoje,
continuam ocupando os principais cargos políticos e comissionados, ditos de
confiança, nas diversas secretarias, assim, fica difícil termos um Brasil
desenvolvido, também para os brasileiros.
Com
o governo Lula, a educação superior foi ampliada em números de universidades
federais e meios para que os filhos e trabalhadores tivessem acesso à educação
superior através do ENEM e do PROUNI, onde, aos melhores colocados nesse novo
modelo de vestibular para todos os estudantes, garante o ingresso nas universidades
federais e bolsas integrais e parciais para as universidades e faculdades particulares
e financiamentos através do FIES àqueles que não atingiram pontuações tão
boas. Mas, como a base para a boa educação se faz na infância, os governadores
e prefeitos continuam mantendo a escravidão através da educação básica, PEB I e
II. Por isso, nós, brasileiros eleitores, precisamos saber escolher os políticos
que vão comandar o País, os estados e as cidades; então, a prática de vender o
voto por promessas feitas pelos pretendentes a cargos eletivos, precisa acabar,
pois, somente assim iremos conseguir construir um país desenvolvido inclusive
para os trabalhadores brasileiros. Todo político que pratica a compra de votos
são maus políticos, desses devemos nos afastar e jamais elegê-los para administrar
a coisa pública, pois, caso sejam eleitos, vão saquear os cofres públicos,
jamais investindo em educação de qualidade e valorização dos professores. Os políticos do PSDB e seus aliados querem, a qualquer custo, chegar novamente à presidência do Brasil, mas, as
ideologias aplicadas na educação básica e valorização dos professores é uma das
piores que já existiu, eles continuam fazendo da educação um meio para manter a escravidão
e a ignorância generalizada.
(Este
texto é parte de um dos capítulos do livro que lançarei neste ano.)
Filósofo
Isaías Correia Ribas