A bíblia subsiste ao tempo, às
culturas e às críticas dos racionalistas que a rejeitam como sendo a palavra
dada, revelada por Deus, por meio dos profetas à humanidade. Independentemente
dos calendários existentes; é possível, pela análise bíblica, harmonizar a
história e às ciências aos relatos desse rejeitado e questionado livro,
rejeitado como revelação divina, única saída racional, mediada pela fé, para a
humanidade.
Por meio da genealogia bíblica, chega-se
às datas aproximadas dos grandes eventos históricos!
GENEALOGIA
Adão viveu 130 anos e gerou a Sete.
Sete viveu 105 anos e gerou a Enos.
Enos viveu 90 anos e gerou a Quenã.
Quenã viveu 70 e gerou a Maalalel.
Maalalel viveu 75 anos e gerou a Jarede.
Jarede viveu 162 anos e gerou a Enoque.
Enoque viveu 65 e gerou a Matusalém.
Matusalém viveu 187 anos e gerou Lameque.
Lameque viveu 182 e gerou a Noé.
Noé viveu 500 e gerou Sem, cão e jafé.
Noé tinha 600 anos quando o dilúvio veio sobre a terra. Logo, mais 100 anos.
A soma de todos esses anos é: 1.662. Logo, o dilúvio ocorreu
nesse período após a criação.
(Gênesis capítulos 5-7)
RECOMEÇO
Com Noé e
sua família houve o recomeço do povoamento do planeta. A história do pecado,
suas consequências e o plano de salvação continuaram.
Dois anos após o dilúvio Sem gerou a Arfaxade. (Gên. 11: 10),
logo, 1.664.
Arfaxade viveu 35 anos e gerou a Selá.
Selá viveu 30 anos e gerou a Eber.
Eber viveu 34 anos e gerou a Pelegue.
Pelegue viveu 30 anos e gerou a Reú.
Reú viveu 32 anos e gerou a Serugue.
Serugue viveu 30 anos e gerou a Naor.
Naor viveu 29 anos e gerou a Tera
Tera viveu 70 anos e gerou a Abrão, Naor e Harã
Aos 75 anos Abrão saiu de Ur e foi rumo à Canaã
Então, em 2029, Abrão deixou sua terra e parentes e foi-se
rumo a Canaã.
Aos cem anos de Idade Abrão gerou
a Isaque: 2029 + 25 = 2054, logo, Isaque nasceu no ano 2054 após a
criação.
Viveu Isaque 60 anos e gerou a
Esaú e Jacó (gêmeos).
Aos 130 anos de idade Jacó chegou
ao Egito.
Após 400 anos de servidão a casa
Jacó (Israel) deixou o Egito.
A soma de todos esses anos é
2644, época que Israel peregrinou no deserto rumo à Canaã.
Obs. os calendários da
antiguidade divergem-se do atual.
Essa curiosidade genealógica serve
apenas para mostrar que, apesar das divergências, há uma aproximação, e, é por
isso que as datas antigas são sempre feitas dentro dos séculos, que é um número
aproximado.
Flavio Josefo, soldado e historiador
Judeu (séc. I d. C.), relata com mais precisão essas datas: “Estando
assim preparadas todas as coisas, o Rei Salomão começou a construir o templo,
no quarto ano do seu reinado e no segundo mês, que os macedônios chamam de Artemísio
e os hebreus, Jar, (que é mês de abril) quinhentos e noventa e dois anos depois
da saída do Egito, mil e vinte anos depois que Abraão saíra da Mesopotâmia,
para vir à terra de Canaã, mil quatrocentos e quarenta anos depois do dilúvio,
três mil cento e dois anos desde a criação do mundo”. (HISTÓRIA DOS
HEBREUS por FLAVIO JOSEFO, Vol. III. pág. 23. 1956. EDITORA DAS AMÉRICAS).
Você deve estar se perguntando: mas
as ciências atuais, ao calcularem as datas de determinados achados fósseis, com
suas ferramentas de “precisão”, as datações vão além dos mil, chegando aos
milhões de anos passados. Assim, quem está com a razão, a verdade? Na minha interpretação, ambas são verdadeiras:
quando a ciência chega aos milhões de anos, prova-se que o planeta Terra foi
criado na eternidade e as datações genealógicas bíblicas, trás os relatos após
a entrada do pecado, quando houve um corte na eternidade para que o Universo
racional limitado, a humanidade e os ilimitados, entes celestiais,
compreendessem a história do pecado e suas consequências.
Professor
e filósofo Isaías Correia Ribas.