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sexta-feira, 8 de julho de 2011

ACASO, NIILISMO, SOBRENATURAL, OU LIMITAÇÃO RACIONAL?

Segundo o racionalismo filosófico e científico nada pode vir do nada, há milênios esta máxima foi ensinada nos meios acadêmicos. Hoje, pensar assim é senso comum. Logo, crer nessa máxima é a forma mais simples de negar a existência de um Deus criador e mantenedor do universo e em seu plano de salvação. A lógica que há neste pensamento é humana, por isso é limitada e sendo assim, todos os limitados que preferem viver dentro das limitações antropocêntricas, preferem crer nos seus pares que expandir seus conhecimentos além do homem, na revelação bíblica. Esta não está fundamentada no acaso e não cai no niilismo filosófico Pré-Socrático, contemporâneo e em seus meandros. Viver segundo as revelações bíblicas dá sentido à vida e quem vive pela fé em seus ensinamentos não se deprime. Trocar a fé pelo racionalismo é caminhar em direção à depressão existencial. A lógica sobrenatural, como o próprio nome diz, está sobre, acima da natureza. A lógica divina está fundamentada na fé e aqui não há espaço para o antropocentrismo, mas Há sim espaço para a racionalidade, para a compreensão, a apreensão, para um viver de esperança fundamentada na concretude da pessoa de Jesus Cristo e em outros eventos históricos, pois tudo o que fora prometido no velho testamento, cumpriu-se na pessoa de Jesus. Então, por que razão não crer nas revelações apocalípticas? O mundo cristão sempre esteve em decadência porque preferiram o racionalismo filosófico que a fé nas revelações bíblicas. Atualmente, a partir das revelações dadas à Ellen G. White (1844-1915), as pessoas de fé têm um adicional bíblico, mas não superior, para fazer frente ao racionalismo filosófico e científico, dando àqueles que crêem e que querem a vida eterna, uma luz mais simples que o racionalismo teológico, pois este, a partir de Santo Agostinho (354-430 d.C.), já fora contaminado por sua filosofia. Os Adventistas do Sétimo Dia é a igreja detentora dos escritos de Ellen G. White. O que me surpreende é que eles não aceitam Ellen G. White como profetiza e sim como uma escritora comum, dando-lhe um status teológico. Isto é descrença, falta de fé, preferência ao racionalismo que à revelação. E pior é a contradição dos pastores e de seus pregadores em geral que, quando querem convencer seus ouvintes fundamentam suas falas na revelação dada a profetiza White.
Ellen G White é a profetiza escolhida por Deus para lançar mais luz ao plano de salvação antes da segunda volta de Jesus Cristo, e para contrapor o racionalismo iluminista que lançava naqueles dias a fé em Deus por terra. O que os Pré-Socráticos não conseguiram o racionalismo contemprâneo conseguira: eleger a deusa da razão. Não há saída, quem quer a salvação precisa crer no plano divino e segui-lo, caso contrário, mesmo pertencendo a qualquer instituição religiosa a perdição eterna será seu galardão. O aparente silêncio divino é o espaço para a fé e não a prova que Deus não existe, sem esse aparente niilismo não há como provar aqueles que herdarão o reino eterno que Deus preparou aos seus fiéis.


Isaías Correia Ribas, filósofo e professor de filosofia.