Parmênides de Eléia, após as análises dos
filósofos naturalistas e não encontrar o elemento originador do universo e da
vida no planeta Terra para negar o criacionismo bíblico, fundou a ontologia e
concluiu que “O Ser É”.
Então, entende-se, que, com Parmênides, a natureza sai do foco filosófico e
entra o “Ser”, o Criador que os
israelitas representavam sendo fieis cumpridores de Sua vontade guardando Seus
dez mandamentos, leis dos holocaustos que representava a função de Jesus que nasceria para resolver
o problema do pecado, leis de saúde física e outras leis que visa o bem dos
seres humanos; meios de demonstrarmos termos ou não fé na existência de Deus.
Adão e Eva, caso confiassem na palavra do Ser que É
em Si, não teria cedido às argumentações de
Lúcifer que colocara em dúvida a palavra de Deus que pedira para eles não
comerem do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, pois, caso
comessem, pecariam e consequentemente morreriam.
Reflexão
Pecamos porque somos pecadores ou por que
escolhemos pecar? Sem dúvida alguma, porque escolhemos pecar; pois, o pecado,
surgiu no céu, habitat dos seres perfeitos. Logo, o fato de herdarmos a
natureza pecaminosa, não justifica e nem determina que devamos viver na prática
do pecado. Por isso, é possível aos que herdaram a natureza pecaminosa
alcançarem a santidade e a perfeição; pois, transgredir as leis de Deus é uma
questão de escolha pessoal. Logo, a santidade e a perfeição são possíveis aos
seres humanos que desejarem fazer a vontade do Criador. Não por acaso, disseram os discípulos de Jesus Pedro e mateus:
Portanto, cingindo o vosso
entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu
na revelação de Jesus Cristo, como filhos obedientes, não vos conformando com
as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo
aquele que vos chamou sede vós também santos em toda vossa maneira de viver,
porquanto escrito está, sede-vos santos como sou santo. (I
Pedro 1: 13-16)
Sede vós, pois, perfeitos, como é
perfeito o vosso pai que está nos céus. (Mateus 5: 48)
Assim sendo, entende-se, que, buscar a
santidade em nossos dias é condição necessária para ser salvo na segunda vinda
de Cristo!
Heráclito opõe-se a Parmênides
Heráclito de Éfeso, contemporâneo de
Parmênides, saiu em defesa dos objetivos da filosofia afirmando que o Ser em si é o “devir”
(movimento), ou seja, a existência se
perpetuará sendo e deixando de ser; existindo por um período e morrendo como
está patente aos olhos de todas as pessoas. Heráclito usa o fogo como principal
elemento causador do movimento transformador da natureza; pois, à sua ação tudo
se transforma, deixando de ser o que é para ser algo novo. Como exemplo, na
queima de um pedaço de madeira, temos o carvão, cinza e gases tóxicos. No caso
dos seres vivos que reproduzem seres à sua semelhança, a morte é necessária
para dar lugar a outros. Mas Parmênides apresentara argumentos mais lógicos,
válidos e verdadeiros frente aos de Heráclito. Prova disso é que os filósofos
clássicos, Sócrates, Platão e Aristóteles, admitiram a existência de Deus
segundo Moisés comprovara cientificamente através da genealogia. Há outros
pensadores Pré-socráticos formulando teses sobre a gênese da vida e do cosmo;
mas nos duzentos anos de investigação, houve somente a descoberta do átomo que
possibilitou o desenvolvimento científico em diversas áreas do conhecimento.
Mas, quanto encontrar o elemento com vida em si, causador de tudo que há no
universo e das diversas formas de vida presente no planeta Terra, nenhum
filósofo e cientista, até hoje o encontrou.
Escreveu
Heráclito:
Fogo
é o elemento e “todas as coisas são permuta do fogo”. Tudo se origina por
oposição e tudo flui como um rio, e limitado é o todo e um só cosmo há; nasce
ele de fogo e de novo é por fogo consumido, em períodos determinados, por toda
eternidade. E isso se processa segundo o destino. Dos contrários, o que leva a
gênese chama-se guerra e discórdia, e o que leva a conflagração, concórdia e
paz, e a mudança é um caminho para cima e para baixo, e segundo ela se origina
o cosmo. O ser é e não é. Heráclito nada explica com clareza. Por isso é
reconhecido como filósofo obscuro. (Os
Pensadores, p. 76. São Paulo 1978. Abril cultural)
Sendo o fogo o elemento genético,
pergunto: Por que esse fogo se extinguiu? O fato que não houve esse fogo é que
a origem da vida, sua manutenção e descendência de todas as espécies, mantêm-se
segundo o apresentado na Bíblia. Pela insustentabilidade de suas argumentações,
a tese de Heráclito foi desconsiderada pelos filósofos clássicos.
Filósofo
grego da escola eleata (nascido em Eleia), Parmênides representa, em face de
Heráclito, o outro polo do pensamento humano. Para ele, é a mudança e o
movimento que são ilusões. O *devir não passa de
uma aparência. São nossos sentidos que nos leva a crer no fluxo incessante dos
fenômenos. O que é real é o *ser único, imóvel, imutável, eterno e oculto sob o
véu das aparências múltiplas. “O ser é, o não ser não é”. Quer dizer: o ser
eterno, substância permanente das coisas, por conseguinte, imutável e imóvel, é
o único que existe. O não ser é a mudança, pois mudar é justamente não ser mais
aquilo que era e tornar-se aquilo que não é ainda.
(Dicionário
Básico de Filosofia).
Na ontologia existe o Ser Criador e o ser
criado à semelhança do Criador que é capaz de pensar, e, através do que existe na
natureza, construir o ente pensado. Quando nos referimos aos seres criados dizemos:
Este é o José, esta é a Aparecida, este é o gato, este é o pé de laranja, este
é o inseto; ou seja, todo ser, é vivo. Quando nos referimos aos entes que inventamos
dizemos: Esta é a cadeira, este é meu caderno, esta é a xícara, este é o carro,
esta é a cidade, esta é a prefeitura, esta é a escola; ou seja, tudo que os
seres humanos fazem é um ente. Por isso, quando Parmênides diz que o Ser É, ele está se referindo ao Criador de
todas as formas de vida que há no planeta Terra e no Cosmo.
Empédocles
Empédocles de Agrigento (490-435 a. C.) é
o autor desta última hipótese sobre as origens da vida na Terra para negar a
existência do Ser que é em si, perceba que ele
apela como tudo sendo movidos por amor e ódio.
Empédocles
conta como àqueles elementos que acabamos de falar (a saber, a água, ar e
fogo). Estes elementos subsistem sempre e não são gerados, salvo no que tange
ao aumento ou diminuição, unindo-se para (formar) uma unidade ou dividindo-se a
partir desta unidade. Este Empédocles estabelece quatro elementos corporais,
fogo, ar, água e terra, que são eternos e que muda aumentando ou diminuindo
mediante mistura e separação; mas os princípios propriamente ditos, pelos quais
são movidos, são o amor e o ódio. (Idem. p. 214)
Os primeiros filósofos elaboraram suas
teses sobre o elemento genético baseando-se nas percepções dos sentidos que
capta o que há à nossa volta. Mas nenhum deles apresentou raciocínios lógicos
que fossem válidos e verdadeiros; que fossem passivos de comprovação empírica
no futuro. Por isso, suas ideias e ideais não se concretizaram, limitando-se à
fase hipotética.
Já,
na segunda via os mortais de duas cabeças, pelo fato de atentarem para os dados
empíricos, as informações dos sentidos não chegariam ao desvelamento da verdade
(aletheia) e à certeza permanecendo no nível estável das opiniões e das
convenções de linguagem. (Ibid.
p. XXVI)
Então, deduz-se, que todas as teses científicas sobre as origens e as
contrárias precisam de comprovação empiricamente para alcançar o status de
verdade indubitável; caso contrário, continuam fazendo parte do mundo das
utopias, opiniões baseadas em convenções da linguagem. As duas cabeças citadas
são o empirismo e raciocínios lógicos. Como os primeiros filósofos não
desenvolveram nenhum método científico e raciocínios lógicos para comprovarem
empiricamente suas hipóteses foi preciso mudar de estratégias para continuar
trabalhando para negar a veracidade dos escritos bíblicos.
O primeiro ser criado a fazer uso da
linguagem para questionar o Criador, enganar os anjos, Eva e Adão foi Lúcifer.
De lá para cá, muitas pessoas desenvolveram essa habilidade para argumentar
baseando-se na linguagem independentemente que seja a verdade. Preste atenção
nos discursos de muitos líderes religiosos; eles conseguem negar a validade das
leis de Deus com a Bíblia em punho através da retórica; assim, em nome do
Salvador, aqueles que deveriam alertar seus seguidores quando à arte de enganar
de Satanás, continuam a seu serviço; fazendo as pessoas acreditarem que a
salvação depende de seguir suas doutrinas. Mas ninguém será salvo sem ter uma
experiência literal e consciente com o salvador sendo fiel observador de Suas
leis. Por isso disse o discípulo e Apóstolo Pedro: “Sedem sóbrios, vigiai,
porque o diabo, nosso adversário, anda em derredor, bramando como leão,
buscando a quem possa tragar”.
(I Pedro 5: 8)