Sionismo é o movimento de volta dos judeus a Sião ou Jerusalém; antiga
região que lhes pertenciam a mais de 3.500 anos, afim de reestabelecer um novo
Estado para Israel que era composto por dez tribos hebreias, povo descendentes
do Patriarca Abraão que fora destruído pelo rei Salmanazar da Assíria, que
tomara Samaria, sua antiga capital, prendera o rei Ozéias e mandara uma colônia
de Chutuenses habitar a região, levando os Israelitas como escravos para Medo-Pérsia,
fazendo que perdessem sua identidade; restando apenas o reino de Judá que tinha
Jerusalém como capital da Judéia que era composto por duas das doze tribos dos
hebreus. Diferente dos israelitas, os judeus sobreviveram como povo eleito pelo
Deus de Abraão até o cumprimento da profecia do nascimento do Messias que deixara
o paraíso celestial e viera comprovar a todo universo inteligente, que era
possível aos anjos e os seres humanos que foram tentados por Satanás, caso
confiassem na palavra de Deus, não teriam pecado. Jesus, como sabemos, conviveu
trinta e três anos com Satanás e venceu todas as suas tentações, preferindo
morrer para salvar o ser humano que ceder aos apelos de Lúcifer. A falha dos
Judeus foi não reconhecer que Jesus era o filho de Deus que viera ser o meio
pelo qual, quem O aceitar como seu salvador pessoal, seja salvo na segunda
vinda de Cristo. Os judeus, após rejeitarem a Jesus Cristo como sendo o
anunciado pelos profetas, como os israelitas, através do Império Romano,
perderam o direito de Estado, sendo dispersos entre todas as outras nações, o
objetivo era fazer o mesmo que fizera o rei da Assíria com os israelitas;
eliminando os judeus da face da terra. Mas os judeus, mesmo sendo dispersos
entre outros povos, não perderam sua identidade politico-religiosas, conseguindo
manter-se como povo construindo suas sinagogas para adorar a Deus nos dias de
sábado segundo determina a lei de Deus dada a Moisés no monte Sinai. O Sionismo iniciado em 1897
demonstra o desejo dos judeus de reerguer o antigo Estado de Israel, objetivo
alcançado a partir de 14 de maio de 1948 quando os Estados Unidos deu esse
direito aos judeus vindos de todas as nações para formarem o atual Estado de
Israel.
1950 – 1967: Ao mesmo tempo em que reconhecem que Israel compartilha de valores americanos, o EUA apoiam tanto países árabes quanto o estado judaico: O governo americano acreditava que uma das melhores políticas para a paz no Oriente Médio era o equilíbrio do poder militar entre todos os países da região. A França e a Alemanha eram os principais parceiros de armas de Israel. O exílio econômico dos EUA era imparcialmente igualitário. Entre 1946 e 1971, Israel recebeu dos EUA uma média de 60 milhões de dólares em auxílio por ano. Durante o mesmo período, os estados árabes receberam uma média de 170 milhões de dólares por ano³. Os EUA também financiaram quase dois terços do orçamento da UNRWA, agência da ONU de apoio aos refugiados palestinos. Ainda assim, os EUA reconheceram que Israel compartilhava de seus valores.
Israel
“carrega o escudo da democracia e honra a espada da liberdade.” (John F. Kennedy, ex-presidente dos EUA) “Os israelenses têm
demonstrado qualidade com as quais os americanos se identificam: coragem,
patriotismo, idealismo, uma paixão pela liberdade”. (Richard M. Nixon, ex-presidente dos EUA)
1967 – 1968: os EUA reconhecem Israel
como um aliado no Oriente Médio: A vitória surpreendente sobre os países árabes
apoiados pelos soviéticos na guerra de 1967 convenceu os EUA de que Israel
poderia ajudá-los na política de contenção da expansão soviética no Oriente
Médio. Em 1968, pela primeira vez, o congresso americano concordou em vender
jatos F-4 Phantom II para Israel. Ao mesmo tempo, os EUA continuaram fornecendo
equipamento militar sofisticado para Jordânia, Marrocos, Egito, Arábia Saudita
e os países do Golf.
1969: Israel prova seu valor
estratégico ao apreender novos equipamentos militares soviéticos: Os Soviéticos
forneceram armas e sua mais avançada tecnologia militar aos aliados árabes.
Numa operação ousada, em dezembro de 1969, conhecida como “Operação Rooster
53”, paraquedistas israelenses capturaram o mais moderno radar soviético no
Egito e entregaram a informação tecnológica aos EUA. (StandWithUs Brasil. 20019, p. 18)
Tratados de paz
Os tratados de paz promovidos pelas agências que as promovem são
assinados por todos os países, inclusive os do Oriente Médio, mas eles não
colaboram fazendo ações que estabeleça a paz na região e em outras nações.
Esses são os ideais dos grupos separatistas contrários à instalação de um novo
Estado israelense na região que não lhes pertence mais.
HAMAS
(MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA ISLÂMICA)
Fundação: 1967 – venceram as eleições
parlamentares da AP em janeiro de 2006.
Líderes: Xeique Ahmed Yassin (1987-2017); Ismail
Haaniyeh (2017 até hoje)
Ideologia: Islâmico da Irmandade Muçulmana.
Oposição à OLP: Israel existirá até que seja aniquilado pelo islã. Não há
solução para a questão palestina a não ser através do Jihad (guerra santa) –
estatuto do Hamas
Operações: Tiroteios, Bombardeios, ataques
de foguetes, missões suicidas. 773 ataques terroristas apenas em 2003 e 2004.
41 atentados suicidas (1993-2005). 58 atentados suicidas (2000-2005). 377
israelenses mortos e 2076 feridos (setembro de 2000 a abril de 2004) 29 homens
bombas interceptados e presos (2005) 40% do total de homens-bomba (2000-2005).
Milhares de foguetes disparados contra civis israelenses (2005-2013).
ORGANIZAÇÃO
PARA A LIBERTAÇÃO DA PALESTINA (OLP)
Fundação: 1964.
Fundadores líderes: O egípcio Ahmed Shukairy. Patrocinado
pelo presidente egípcio Gamal Nasser. Yasser Arafat, presidente da OLP de 1969
a 2004. Mahmoud Abbas (Abu Mazen), confundador e presidente da OLP, de 2005 até
o presente.
Ideologia: Nacionalismo árabe secular. “A luta
armada é a única forma de libertar a Palestina. A partilha de 1947 e a
instauração do Estado de Israel são inteiramente ilegais independentemente do
tempo que passou. Alegações de laços históricos ou religiosos dos judeus com a
Palestina são incompatíveis com fatos históricos.” Estatuto da OLP 1970.
ORGANIZAÇÃO
DE LIBERTAÇÃO NACIONAL DA PALESTINA (FATAH)
Fundação: 1959.
Fundador: O egípcio Yasser Arafat, com Mahmoud
Abbas (Abu Mazen) e outros.
Ideologia: Grupo de libertação nacionalista
revolucionário. Dominou a OLP em 1968 e continua como sua maior ficção.
Nota: O Fatah possui várias outras milícias,
incluindo a força 17. No meio da segunda intifada, milícias do Fatah começaram a
coordenar ataques conjuntos com grupos terroristas islâmicos radicais.
JIHAD
ISLÂMICO NA PALESTINA
Fundação: 1979.
Fundadores/líderes: Fathi ‘Abd al.Aziz al Shqaqi
(1979-1995), Xeique ‘Abd al-Aziz ‘Odath, Dr. Ramadan Shalah.
Ideologia: Islâmico radical e nacionalista.
“Comprometidos com a criação de um Estado Palestino Islâmico e a destruição de
Israel por meio da guerra santa”. Se opõe aos governos árabes – BBC.
HEZBOLLAH
(PARTY OF GOD)
Fundação: 1982. Manifesto oficial lançado em 16
de fevereiro de 1985.
Fundadores/líderes: Guardas iranianos
revolucionários; Xeique Muhammed Hussein Fadlallah, líder espiritual; Xeique
Abbas al-Musawi, secretário geral de 1991 a 1992; Xeique Hassan Nasrallah, de
1992 até o presente
Localização: Sul do Líbano, instituído pelo
Irã.
Ideologia: Grupo terrorista
fundamentalista islâmico xiita/ partido político libanês. Os objetivos são:
estabelecer um estado Islâmico abrangendo todo mundo árabe. Eliminar Israel e
lutar contra o “imperialismo ocidental”.
GRUPOS
TERRORISTAS MENORES
Fundação: 1967.
Fundadores/líderes: George Habash (1971-2000)
Ahmad Sadat (2001 até o presente)
Localização: Cisjordânia, faixa de gaza,
Síria e Líbano.
Ideologia: Marxismo, leninismo,
nacionalismo revolucionário através da insurgência armada. Recusam-se a
reconhecer Israel. Romperam com a OLP em 1974 por causa de sua “estratégia em
etapas” (libertar a Palestina em etapas, não em uma única guerra, mas depois
voltaram a se juntar à organização).
Nota: Foram grupos importantes nas décadas de
1970 e 1990, mas atualmente a FPLP e grupos relacionados a ela são pequenos e
considerados menos relevantes. (StandWithUs Brasil. 20019, págs. 24 - 27)
HEBREUS
ISRAELITAS E JUDEUS
Os hebreus foram escravizados pelos egípcios durante 400 anos e
libertados por Moisés para voltar à terra prometida a Abraão são os israelitas.
Ao chegarem lá, os ismaelitas descendentes de Ismael, filho de Abraão com sua serva Agar habitava a
região. A vitória de Israel sobre seus irmãos estava condicionada à sua
fidelidade ao Deus de Abraão guardando todos os dez mandamentos e outras leis
que deveriam ser encorpadas ao jeito de ser dos israelitas, caso contrário,
eles não conseguiriam habitar a região. Como o Israel daqueles dias preferiu
fazer alianças com os ismaelitas que confiar na promessa divina para
expulsá-los, os israelitas que eram compostos pelas 12 tribos dos hebreus, após
a morte do rei Salomão se dividiu em dois Estados: Israel compostos por 10
tribos e os judeus habitantes da Judeia que foram compostos por duas tribos. Os
judeus viveram unidos como povo até o nascimento de Jesus Cristo conforme as
profecias contidas na Torá, seu livro sagrado. Como os judeus não aceitaram
Jesus como sendo o filho de Deus que viera concretizar o plano de salvação
prometido Adão e Eva no Éden; como castigo, foram expulsos de sua região pelos
romanos, sendo um povo sem pátria exilado entre diversas nações do planeta. O
holocausto de Adolf Hitler e outras perseguições aos judeus fazem parte desse
contexto político religioso. A partir de 1987 começou o Sionismo e em 1948 um
novo Estado denominado Israel para os exilados judeus foi reconhecido. As
questões são: Será que seus antigos rivais, as nações islamitas, vão permitir
que a antiga promessa divina cumpre-se nos dias atuais através dos judeus que
não aceitam Jesus Cristo como sendo o filho de Deus? Qual a intenção dos Judeus
em formar um novo Estado israelita se já perderam o status de povo eleito? Qual
é, então, o ideal de um novo Estado israelita para os judeus? Seria, como os
ateus, provar que Deus não existe? Se não, está na hora dos judeus repensarem
sua estratégia político-religiosa. Pois, o único meio dos povos e nações
alcançarem a paz mundial e a salvação pessoal, segundo a Bíblia (Torá), é
através do sacrifício de Jesus que morreu na cruz do calvário, fazendo das leis
de Deus, suas leis estatais que deve determinar o comportamento pessoal.
Após a
morte de Salomão, Jeroboão foi aclamado rei sobre dez tribos de Israel que
vivam no campo. Mas Roboão reuniu as duas tribos que moravam em Jerusalém para
proibir que o reino fosse dividido, mas Deus, através do profeta Semaías,
proibiu que houvesse uma Guerra civil em Israel. Jeroboão, para proibir que os
israelitas fossem à Jerusalém oferecer sacrifícios, construiu outra casa de
cultos em Samaria, fez-lhes bezerros de ouro e disse ao povo: “Eis os vossos
deuses que vos tirou do Egito”. Assim, Jeroboão conseguiu manter a corrupção
político-religiosa entre as dez tribos de Israel. Como consequência escreveu o
historiador judeu Flávio Josefo:
Foi assim que as dez tribos que
compunham o reino de Israel foram expulsas de seu país, novecentos e quarenta e
sete anos depois de seus antepassados o haviam conquistado, após a saída do
Egito, pela força das armas, oitocentos anos depois da dominação de Israel,
duzentos e quarenta anos, sete meses e sete dias, depois que eles se haviam
revoltados contra Roboão, neto de Davi, para tomar o partido de Jeroboão, seu
súdito, e o tinham, como dissemos, reconhecido por rei. Foi assim que aquele
infeliz povo foi castigado por ter desprezado a lei de Deus e a voz dos
profetas, que lhes tinham tantas vezes predito as desgraças em que eles
cairiam, se continuassem em tal impiedade. Jeroboão foi-lhe o ímpio e infeliz
autor, quando, tendo subido ao trono, levou o povo, a seu exemplo, à idolatria
e atraiu contra si a cólera de Deus que o castigou como merecia.
Salmanazar, Rei da Assíria, toma
Samaria, destrói inteiramente o reino de Israel, leva escravos o Rei Ozéias e
todo o seu povo e manda uma colônia de chuteenses morar no reino de Israel.
Mandando o povo de Israel como escravos para a Média e a Pérsia. (Josefo. História dos Hebreus. V. III. p. 217 e
218)
Assim sendo, a falsa religiosidade e o ateísmo científico filosófico,
são os fundamentos basilares das políticas dos atuais líderes das nações.
Porém, isso não significa que não haja uma religião que defenda o viver segundo
a vontade de Deus explícita na Bíblia. Existe, e é o único meio das pessoas
serem salvas aceitando Jesus como seu salvador que lhe dará poder para ser fiel
cumpridor de todas as leis de Deus. A nova religião que me refiro é a Adventista
do Sétimo Dia. No entanto, a salvação não se limita
em ser membro da nova religião que compõe o Israel espiritual.