Moisés
nasceu a oitenta anos de chegar o fim dos quatrocentos anos de escravidão dos
hebreus pelos egípcios. Pelas circunstâncias e providência divina, ele fora
educado por uma das princesas de um dos Faraós do Egito. Logo, Moisés tinha
conhecimento civil, político, militar e de todas as ciências daqueles dias,
pois, o Faraó pretendia fazer de seu neto adotivo o sucessor do trono. Porém, o
plano de Deus para Moisés dentro desse contexto de liderança era outro. Moisés
viveu por volta de 1550 a. C.. Na época de seu nascimento, havia um
decreto real para matar todos os bebês hebreus do sexo masculino com a intensão
de parar o crescimento dos Israelitas. A mãe de Moisés, após escondê-lo por
três meses em sua casa, resolveu continuar preservando-o com vida, pondo-o em
um cesto betumado no remanso da margem do rio Nilo, e sua irmã Mirian o vigiava
de longe. Quando a princesa e suas amas foram banhar-se no remanso do rio, viu
o cesto com a criança e sua formosura a impressionou; a irmã de Moisés que
vigiava à distância se apresentou oferecendo-se para encontrar alguém para
cuidar da criança; a princesa concordou e ofereceu um salário à cuidadora que
era a própria mãe de Moisés. Quando Moisés atingiu a idade escolar foi entregue
à princesa que o educou como os outros príncipes. Assim, pelas circunstâncias e
providência divina, Moisés fora educado na corte dos Faraós, passando ser o
primeiro cientista hebreu. Moisés, como guerreiro
egípcio-israelita, naturalmente estava mais a favor de seu escravizado povo que
dos escravocratas egípcios. Foi movido por esse espírito cívico que matou um
jovem egípcio que maltratava seu compatriota israelita. Pensava ele que seu
crime fora feito às escondidas, mas alguém viu e ele soube; por isso, aos
quarenta anos de idade, fugiu e foi habitar na região de Midiã; chegando à casa
de um dos sacerdotes do Deus de seus pais, Jetro. Lá, casou-se com uma de suas
filhas. Como homem versado na escrita hebraica e egípcia, fora um líder político
e cientista capaz de organizar, liderar e registrar toda herança cultural que
seu sogro mantinha atualizada através da árvore genealógica que Moisés usara
para fundamentar cientificamente a existência de um Deus Criador; evento
ocorrido à aproximadamente seis mil anos atrás. Por ter fundamento científico,
as outras teorias sobre a origem da vida na terra não conseguem avançar além da
fase hipotética. Isso é verdade, porque, ainda hoje, os cientistas estão em
busca desse elemento genético para negar a existência de Deus e do criacionismo. A
atual linha do tempo Geológica e a teoria da evolução são exemplos desse
esforço científico para negar a existência de um Deus Criador. Então,
entende-se que a conclusão de que o planeta Terra existe a 4,6 bilhões de anos,
apenas confirma que o planeta já existia bem antes de ser adaptado ao desenvolvimento
e manutenção das diversas formas de vida, como esses 4,6 bilhões são datas
aproximadas, conclui-se que o universo e os planetas são eternos. Confirmando
que a história da criação e do pecado ocorrida no jardim do Éden é verdade, por
isso, as teses filosóficas e teorias científicas não conseguem negá-las.
A
arqueologia continua sendo um dos meios científicos na busca de evidências que
comprovem a veracidade dos fatos narrados na bíblia. Entendam os céticos que a
bíblia é um livro útil aos que têm fé independentemente de evidências
científicas; no entanto, não há nenhum prejuízo à salvação dos que buscam
evidências para comprovar a veracidade das narrativas bíblicas e a
racionalidade de sua fé, e, se possível, comprovar que a bíblia não é um livro
alegórico como querem que seja os filósofos, sociólogos, antropólogos e outros
céticos opositores à existência de Deus. A maioria dos seres humanos contesta a
veracidade das histórias bíblicas porque não aparece o nome do Faraó, “avô”
adotivo de Moisés e nem a dinastia dos Faraós hicsos da época. O que posso
dizer a esses é: Se existe falha na elaboração da dinastia dos hicsos, quando
José fora governador (1730-1580 a. C.) e dos Faraós que os sucederam, esta
falha não deve ser atribuída a Moisés, pois, a preocupação de Moisés e dos
escritores que o sucederam, era registrar a história de Israel entre todos os
povos, e, se possível, fazer que todas as nações conheçam e sejam fieis
cumpridores das leis de Deus.
Após quarenta anos de fuga e a morte daqueles que o procurava para matá-lo, Deus chamou Moisés para libertar Israel da escravidão. De imediato ele recusou o chamado, Deus insistiu mostrando-lhe que ele seria apenas o meio, um representante de Sua vontade diante do Faraó. Após Deus confirmar seu poder fazendo alguns milagres com o próprio Moisés e garantir-lhe um ajudante que falasse em seu nome, pois se achava pesado de língua, ou seja, incapaz de expressar bem através da língua egípcia, Moisés aceitou a missão. Na mesma época Deus chamou seu irmão Arão, claro, alguém com conhecimento atualizado dos problemas e da língua para ser porta voz de Moisés. Arão aceitou o chamado e saiu ao encontro de seu irmão que estava a caminho do Egito com sua esposa, filhos e o cajado em punho. Foram essas as ferramentas que Deus usou para livrar Israel da escravidão e iniciar sua jornada de volta à terra prometida ao patriarca Abraão. A saída do Egito se deu após muitas intrigas entre os embaixadores de Deus e Faraó, entre os egípcios e israelitas, mas a saída só foi permitida após a intervenção de Deus que feriu de morte todos os primogênitos egípcios, inclusive do Faraó. Assim, todos, egípcios e israelitas, viram e entenderam que há um Deus além dos interesses egoístas da humanidade.
Após quarenta anos de fuga e a morte daqueles que o procurava para matá-lo, Deus chamou Moisés para libertar Israel da escravidão. De imediato ele recusou o chamado, Deus insistiu mostrando-lhe que ele seria apenas o meio, um representante de Sua vontade diante do Faraó. Após Deus confirmar seu poder fazendo alguns milagres com o próprio Moisés e garantir-lhe um ajudante que falasse em seu nome, pois se achava pesado de língua, ou seja, incapaz de expressar bem através da língua egípcia, Moisés aceitou a missão. Na mesma época Deus chamou seu irmão Arão, claro, alguém com conhecimento atualizado dos problemas e da língua para ser porta voz de Moisés. Arão aceitou o chamado e saiu ao encontro de seu irmão que estava a caminho do Egito com sua esposa, filhos e o cajado em punho. Foram essas as ferramentas que Deus usou para livrar Israel da escravidão e iniciar sua jornada de volta à terra prometida ao patriarca Abraão. A saída do Egito se deu após muitas intrigas entre os embaixadores de Deus e Faraó, entre os egípcios e israelitas, mas a saída só foi permitida após a intervenção de Deus que feriu de morte todos os primogênitos egípcios, inclusive do Faraó. Assim, todos, egípcios e israelitas, viram e entenderam que há um Deus além dos interesses egoístas da humanidade.
E
aconteceu, depois de muitos dias, morrendo o rei do Egito que os filhos de
Israel suspiravam por causa da servidão e clamaram; e o seu clamor subiu até
Deus por causa da servidão. E ouviu Deus o seu gemido e lembrou-se de seu
concerto com Abraão, Isaque e com Jacó; e atentou Deus para os filhos de Israel
e conheceu-os Deus. (Êxodo, 02: 23-25)
E
apascentava Moisés o rebanho de Jetro seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás
do deserto e veio ao monte de Deus em Horebe. E apareceu o anjo do Senhor em
uma chama de fogo no meio de uma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia em
fogo, mas a sarça não consumia. E Moisés disse: Agora me virarei para lá e
verei esta grande visão porque a sarça não se consumia. E, vendo o Senhor que
se virara para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça e disse: Moisés!
Moisés! E ele disse eis-me aqui. E disse: Não te chegues para cá; tira os teus
sapatos de teus pés; porque o lugar que tu estás é terra santa. Disse mais: Eu
sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, O Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E
Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar pra Deus. (Êxodo,
03: 1-6) [...] Vem agora, pois, e eu te enviarei a
Faraó para que tire o meu povo, os filhos de Israel do Egito. Então, Moisés
disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?
E Deus disse: Certamente eu serei contigo.
Diálogo entre Moisés e Faraó
Deixa ir o meu povo, para que me
celebre uma festa no deserto. – Respondeu Faraó: Quem é o Senhor, para que eu
ouça a sua voz para deixar ir Israel? Não conheço o senhor, nem tão pouco
deixarei ir Israel. – Então eles ainda falaram: O Deus dos hebreus nos
encontrou; portanto deixa-nos, pedimos-te, ir caminho de três dias ao deserto e
oferecer sacrifícios ao Senhor nosso Deus, para que ele não venha sobre nós com
pestilências ou com espada. – Respondeu lhes de novo o rei do Egito: Moisés e
Arão, por que fazeis o povo cessar das suas obras? Ide às vossas cargas. Disse
mais Faraó: eis que são muitos os hebreus, e vós os fazeis abandonar as suas
cargas. Êxodo, 05: 1- 5)
E Faraó aumentou o jugo sobre Israel e o povo culparam Moisés e Arão por provocarem ira ao rei, fazendo Israel trabalhar o dobro debaixo de chicotadas. E Moisés queixou-se ao senhor que o chamara para tal missão. Respondeu-lhe o Senhor:
E Faraó aumentou o jugo sobre Israel e o povo culparam Moisés e Arão por provocarem ira ao rei, fazendo Israel trabalhar o dobro debaixo de chicotadas. E Moisés queixou-se ao senhor que o chamara para tal missão. Respondeu-lhe o Senhor:
Eu sou Jeová. Apareci a Abraão, a
Isaque e a Jacó, como o Deus todo poderoso; mas por Jeová não lhes fui
reconhecido. Estabeleci meu pacto com eles para lhes dar a terra de Canaã, a
terra de suas peregrinações, na qual foram peregrinos. Ademais tenho ouvido o
gemer dos filhos de Israel, aos quais os egípcios vêm escravizando; e
lembrei-me do meu pacto. Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou Jeová; eu
vos tirarei debaixo das cargas dos egípcios, livrar-vos-ei da sua servidão, e
vos resgatarei com braço estendido e com grandes juízos. Eu vos tomarei por meu
povo e serei vosso Deus; e vós sabereis que eu sou Jeová vosso Deus que vos
tiro de debaixo das cargas dos egípcios. Eu vos introduzirei na terra que jurei
dar a Abraão, a Isaque e a Jacó; Eu a darei a vós por herança. Eu sou o Jeová.
(Êxodo, 6: 2-7)
Deus voltou reanimar seus embaixadores que
voltaram insistir com o rei, ele vai pedir algum milagre para que possa crer que
Eu vos enviei, então:
Toma a tua vara e lança-a diante de
Faraó, para que se torne em serpente. Então Moisés e Arão foram ter com Faraó,
e fizeram assim como o Senhor ordenara. Arão lançou sua vara diante de Faraó e
diante dos seus servos, e ela se tornou em serpente. Faraó também mandou vir os
sábios e encantadores; e eles, os magos do Egito, também fizeram o mesmo com
seus encantamentos. Pois cada um deles lançou a sua vara, e elas se tornaram em
serpentes; mas
a vara de Arão tragou a vara deles. Endureceu-se o coração de Faraó e ele não
os ouviu como o Senhor tinha dito.
(Êxodo,
07: 9-13)
Nas três pragas seguintes, as águas do
Egito ficando como sangue, a das rãs e a dos piolhos, os encantadores do Egito
que assistiam diante do rei fizeram o mesmo. Porém, da quinta em diante, não
foram mais capazes de contrafazer o que Deus fizera através de Arão e Moisés. E
assim, nesse dilema, prometendo e não cumprindo, Faraó conseguiu resistir até a
décima e última praga que coincidiu com a morte de todos os primogênitos dos
egípcios. Pelo exemplo dos encantadores egípcios, entendo que Satanás, através
de seus representantes, consegue contrafazer alguns aparentes milagres para
enganar aqueles que não estudam para entender e crer, que só creem a partir de
alguma obra milagrosa. Esses que precisam ver para crer são facilmente
enganados pelos agentes de Satanás. Por isso esse mercado não para de crescer e
enriquecer os que buscam enganar em nome de Deus através de aparentes milagres,
fazendo da fé um mercado de fortunas explorando as pessoas que buscam, através
da religião, suportar as injustiças crescentes no mundo político, social e
religioso que ignoram o plano de salvação elaborado pelo Criador. Abraão profetizara
que eles sairiam ricos da escravidão, e foi o que aconteceu. Diante de tanta
dor causada pela morte dos primogênitos, todas as famílias egípcias deram muito
ouro e gado para os israelitas deixarem os limites do Egito e irem adorar seu
Deus na terra prometida a Abraão.
A
partir de Moisés e Arão, todos os registros bíblicos relatam fielmente o que
ocorrera com o povo de Israel, os discípulos de Cristo e os adeptos do
cristianismo primitivo até João, o autor do Apocalipse, último livro da bíblia.
Logo, entende-se que a bíblia não é um livro mitológico, mas histórico. Sob a
liderança de Moisés, Israel iniciara o caminho de volta à liberdade política e
religiosa que os céticos-politeístas egípcios tiraram do povo eleito. Porém, a
paz política-religiosa que os israelitas buscavam como nação não foi possível.
Pois, os descendentes de Esaú continuavam habitando as terras que Deus prometera
aos israelitas assim que acabasse a escravidão. Por isso a história de Israel
está envolta em muitas intrigas e confrontos bélicos; pois, seus irmãos de
sangue, não iriam abandonar onde habitavam há séculos para ficar sem território.
No
capítulo 5 do Gênesis, Moisés apresenta a árvore genealógica de Adão até Noé.
No capítulo 10, ele apresenta a árvore genealógica de Noé até início do Êxodo,
quando ele liderou a saída do povo hebreu do Egito onde foram escravizados por
quatrocentos anos. O criacionismo bíblico e outras histórias bíblicas continuam
sendo fonte de pesquisa porque Moisés, através da genealogia, fundamentou
cientificamente tudo que escrevera; como fizeram Mateus, o cobrador de impostos
e o médico Lucas, discípulos de Cristo, que fundamentaram cientificamente que
Jesus fora o enviado de Deus apresentando a árvore genealogia patriarcal de
Abraão até Jesus, e Lucas de Jesus a Adão que fora criado por Deus, (Lucas 03:
23-38). Por ter fundamento científico, os filósofos e cientistas não conseguem,
e jamais conseguirão invalidar, filosoficamente e cientificamente a existência
de um Deus Criador e Seu plano de salvação.
Nos 1.600 anos que a bíblia foi escrita,
todos os quarenta escritores relataram algo sobre os seres metafísicos,
especificando quem são eles e o que fazem para conscientizar o ser humano
quanto a essa trama iniciada no céu e que fora transferida para o planeta
terra. Além do método genealógico,
o cumprimento das profecias bíblicas na história das nações, confirma a
existência de um Deus Onisciente. Por isso a bíblia continua sendo um arquivo
de pesquisa a religiosos que buscam comprovar a racionalidade de sua fé, e
céticos que a questionam. Então, não foi por acaso a frustração dos filósofos
da natureza, que, após duzentos anos de análise de vários elementos naturais,
não encontraram um que tivesse vida-em-si, que fosse comprovando ser o originador
do universo para negar a existência de um Deus Criador.