Antes de Deus planejar adaptar o planeta Terra ao desenvolvimento das
diversas formas de vida através de Jesus, Ele já havia executado esse projeto
em outros planetas. Mas quero focar essa pesquisa nos anjos que assistem junto
ao trono divino, especialmente em Lúcifer (anjo de luz), líder dos
anjos; ele tinha acesso aos projetos de Deus e ficara sabendo do novo projeto
divino de adaptar o planeta Terra ao desenvolvimento das diversas formas de
vida, criando o ser humano, alguém racional para administra-lo. Todas as
criaturas racionais, até então, eram perfeitas dentro de um contexto de
liberdade plena, ou seja, nenhum dos seres racionais, anjos ou não, fora criado
condicionado a questionar a perfeição divina. Então, entende-se que todos os
seres racionais estavam livres para agir segundo sua vontade, pois, se assim
não fosse, pra quê criá-los? A origem do pecado é um mistério justamente porque
surgiu dentro de um ambiente perfeito, composto de seres perfeitos, dentro de
um contexto de liberdade plena. Por isso não há justificativas para a origem do
pecado, pois, caso houvesse, não seria pecado.
No momento que Deus pediu que os anjos escolhessem ao lado de quem ficar, chegara ao fim da liberdade plena, dando início, ainda no céu, a prática do livre-arbítrio que o filósofo iluminista Immanuel Kant sintetizou em sua máxima filosófica: “Tu deves escolher”. A partir da rebelião de Lúcifer, a palavra de Deus e o livre-arbítrio passaram ser os meios dos anjos e seres humanos revelarem seu caráter a Deus e aos seus semelhantes. Assim sendo, ainda no céu, iniciara o desenvolvimento do método da dúvida, meio de questionar a perfeição, o caráter e o amor de Deus e de conduzir o maior número possível de pessoas à perdição eterna por preferir dar ouvidos às astúcias de Lúcifer, o mestre do engano. E agora, que faria Deus? Abortaria o projeto de adaptar o planeta Terra à vida, ou executaria? Caso abortasse, Lúcifer já estaria com alguma razão; e, se não criasse os seres humanos livres para fazer suas escolhas como criara os anjos, a razão de Lúcifer aumentaria. Em meios a esses problemas e riscos, Jesus adaptou o planeta Terra ao desenvolvimento das diferentes formas de vida, criando Adão, e, de uma de suas costelas, sua companheira Eva. O casal era santo como eram os anjos antes da rebelião, e eles seriam submetidos ao mesmo teste de fidelidade para escolher a quem dar crédito. Ao acabar de criá-los, Jesus conscientizou-os sobre o que ocorrera no céu, e eles iriam ter que passar pelo mesmo teste de fidelidade que passaram os anjos.
Como os seres humanos preferiram dar
ouvidos às argumentações de Lúcifer, ele passou ser o representante do planeta
terra nas assembleias celestiais convocadas por Deus até que Jesus viesse viver
como homem para conviver com as tentações de Lúcifer e vencê-las. Antes da
morte de Jesus Cristo, Lúcifer podia, de vez em quando, visitar o habitat
divino. Diz a bíblia que no dia em que os filhos de Deus, moradores de outros
planetas foram reunir-se com o Criador, Satanás estava entre eles e Deus o
interrogou a respeito de Jó.
Lúcifer, ao ficar sabendo do novo projeto, expressou a Deus o desejo de
executá-lo no lugar de Jesus. Como Lúcifer era um ente criado, Deus mostrou-lhe
que era incapaz de criar seres vivos porque não tinha vida-em-si, único meio de falar
e a criatura aparecer. Após Deus esclarecer, deu tempo para Lúcifer pensar e
decidir o que fazer, caso quisesse voltar atrás, seu posto estava garantido,
mas caso preferisse continuar com seu projeto se rebelando, continuava livre
para fazer o que pensava, porém, teria consequências. Lúcifer,
voluntariosamente preferiu questionar a perfeição e o caráter de Deus,
duvidando de Seu amor e perfeição. Para levar sua rebelião adiante, reuniu os
anjos que chefiava e contou-lhes sobre no novo projeto divino e de sua vontade
em executá-lo, mas Deus não havia permitido que ele se desenvolvesse ao ponto
de ser como Jesus o filho de Deus que fora designado para executá-lo. Então,
Lúcifer os convidou para participar da rebelião e muitos anjos fecharam com
ele. O Onisciente Deus, dessa vez reuniu todos os anjos e explicou-lhes o que
estava acontecendo e deu lhes tempo para escolher ao lado de quem ficar; depois
de tudo ser esclarecido, muitos anjos voltaram atrás, mas um terço dos anjos
preferiu fechar com Lúcifer se rebelando.
Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste
lançado por terra, tu que debilitava as nações! E tu dizias no teu coração: Eu
subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no
monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte. Subirei acima
das mais altas nuvens e serei semelhante ao altíssimo. (Isaías, 14: 12-14)
Livre-arbítrio
No momento que Deus pediu que os anjos escolhessem ao lado de quem ficar, chegara ao fim da liberdade plena, dando início, ainda no céu, a prática do livre-arbítrio que o filósofo iluminista Immanuel Kant sintetizou em sua máxima filosófica: “Tu deves escolher”. A partir da rebelião de Lúcifer, a palavra de Deus e o livre-arbítrio passaram ser os meios dos anjos e seres humanos revelarem seu caráter a Deus e aos seus semelhantes. Assim sendo, ainda no céu, iniciara o desenvolvimento do método da dúvida, meio de questionar a perfeição, o caráter e o amor de Deus e de conduzir o maior número possível de pessoas à perdição eterna por preferir dar ouvidos às astúcias de Lúcifer, o mestre do engano. E agora, que faria Deus? Abortaria o projeto de adaptar o planeta Terra à vida, ou executaria? Caso abortasse, Lúcifer já estaria com alguma razão; e, se não criasse os seres humanos livres para fazer suas escolhas como criara os anjos, a razão de Lúcifer aumentaria. Em meios a esses problemas e riscos, Jesus adaptou o planeta Terra ao desenvolvimento das diferentes formas de vida, criando Adão, e, de uma de suas costelas, sua companheira Eva. O casal era santo como eram os anjos antes da rebelião, e eles seriam submetidos ao mesmo teste de fidelidade para escolher a quem dar crédito. Ao acabar de criá-los, Jesus conscientizou-os sobre o que ocorrera no céu, e eles iriam ter que passar pelo mesmo teste de fidelidade que passaram os anjos.
Então, entende-se, que, da ambição de Lúcifer nascera o método da
dúvida. Logo, não é projeto exclusivamente filosófico, Lúcifer é seu autor e
foi o primeiro a testá-lo questionando o caráter divino. Como os anjos, o casal
também optou por seguir a proposta do astuto enganador, surgindo o pecado, a
imperfeição, o mal e a morte, impedindo que os seres humanos e tudo que fora
criado se desenvolvessem perfeitos segundo esperava Deus. É dentro desse
contexto que Deus pôs em andamento o plano de salvação que estamos inseridos.
No juízo final, Lúcifer e seres humanos que optaram por segui-lo, serão
exterminados do universo, estabelecendo a perfeição edênica.
E vindo um dia em que os filhos de
Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles.
Então disse o senhor a Satanás: De onde vens? E Satanás disse: De rodear a
terra e passear por ela. E disse o Senhor: Observastes o meu servo Jó? Porque
não há na terra semelhante a ele, homem sincero, reto, e temente a Deus,
desviando-se do mal. (...) (Jó, 01-08)