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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

ORIGEM DO MAL NO UNIVERSO E NO PLANETA TERRA


     Antes de Deus planejar adaptar o planeta Terra ao desenvolvimento das diversas formas de vida através de Jesus, Ele já havia executado esse projeto em outros planetas. Mas quero focar essa pesquisa nos anjos que assistem junto ao trono divino, especialmente em Lúcifer (anjo de luz), líder dos anjos; ele tinha acesso aos projetos de Deus e ficara sabendo do novo projeto divino de adaptar o planeta Terra ao desenvolvimento das diversas formas de vida, criando o ser humano, alguém racional para administra-lo. Todas as criaturas racionais, até então, eram perfeitas dentro de um contexto de liberdade plena, ou seja, nenhum dos seres racionais, anjos ou não, fora criado condicionado a questionar a perfeição divina. Então, entende-se que todos os seres racionais estavam livres para agir segundo sua vontade, pois, se assim não fosse, pra quê criá-los? A origem do pecado é um mistério justamente porque surgiu dentro de um ambiente perfeito, composto de seres perfeitos, dentro de um contexto de liberdade plena. Por isso não há justificativas para a origem do pecado, pois, caso houvesse, não seria pecado.
Lúcifer, ao ficar sabendo do novo projeto, expressou a Deus o desejo de executá-lo no lugar de Jesus. Como Lúcifer era um ente criado, Deus mostrou-lhe que era incapaz de criar seres vivos porque não tinha vida-em-si, único meio de falar e a criatura aparecer. Após Deus esclarecer, deu tempo para Lúcifer pensar e decidir o que fazer, caso quisesse voltar atrás, seu posto estava garantido, mas caso preferisse continuar com seu projeto se rebelando, continuava livre para fazer o que pensava, porém, teria consequências. Lúcifer, voluntariosamente preferiu questionar a perfeição e o caráter de Deus, duvidando de Seu amor e perfeição. Para levar sua rebelião adiante, reuniu os anjos que chefiava e contou-lhes sobre no novo projeto divino e de sua vontade em executá-lo, mas Deus não havia permitido que ele se desenvolvesse ao ponto de ser como Jesus o filho de Deus que fora designado para executá-lo. Então, Lúcifer os convidou para participar da rebelião e muitos anjos fecharam com ele. O Onisciente Deus, dessa vez reuniu todos os anjos e explicou-lhes o que estava acontecendo e deu lhes tempo para escolher ao lado de quem ficar; depois de tudo ser esclarecido, muitos anjos voltaram atrás, mas um terço dos anjos preferiu fechar com Lúcifer se rebelando.

Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitava as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte. Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao altíssimo. (Isaías, 14: 12-14)


Livre-arbítrio

     No momento que Deus pediu que os anjos escolhessem ao lado de quem ficar, chegara ao fim da liberdade plena, dando início, ainda no céu, a prática do livre-arbítrio que o filósofo iluminista Immanuel Kant sintetizou em sua máxima filosófica: “
Tu deves escolher”. A partir da rebelião de Lúcifer, a palavra de Deus e o livre-arbítrio passaram ser os meios dos anjos e seres humanos revelarem seu caráter a Deus e aos seus semelhantes. Assim sendo, ainda no céu, iniciara o desenvolvimento do método da dúvida, meio de questionar a perfeição, o caráter e o amor de Deus e de conduzir o maior número possível de pessoas à perdição eterna por preferir dar ouvidos às astúcias de Lúcifer, o mestre do engano. E agora, que faria Deus? Abortaria o projeto de adaptar o planeta Terra à vida, ou executaria? Caso abortasse, Lúcifer já estaria com alguma razão; e, se não criasse os seres humanos livres para fazer suas escolhas como criara os anjos, a razão de Lúcifer aumentaria. Em meios a esses problemas e riscos, Jesus adaptou o planeta Terra ao desenvolvimento das diferentes formas de vida, criando Adão, e, de uma de suas costelas, sua companheira Eva. O casal era santo como eram os anjos antes da rebelião, e eles seriam submetidos ao mesmo teste de fidelidade para escolher a quem dar crédito. Ao acabar de criá-los, Jesus conscientizou-os sobre o que ocorrera no céu, e eles iriam ter que passar pelo mesmo teste de fidelidade que passaram os anjos.

Então, entende-se, que, da ambição de Lúcifer nascera o método da dúvida. Logo, não é projeto exclusivamente filosófico, Lúcifer é seu autor e foi o primeiro a testá-lo questionando o caráter divino. Como os anjos, o casal também optou por seguir a proposta do astuto enganador, surgindo o pecado, a imperfeição, o mal e a morte, impedindo que os seres humanos e tudo que fora criado se desenvolvessem perfeitos segundo esperava Deus. É dentro desse contexto que Deus pôs em andamento o plano de salvação que estamos inseridos. No juízo final, Lúcifer e seres humanos que optaram por segui-lo, serão exterminados do universo, estabelecendo a perfeição edênica.
   
Como os seres humanos preferiram dar ouvidos às argumentações de Lúcifer, ele passou ser o representante do planeta terra nas assembleias celestiais convocadas por Deus até que Jesus viesse viver como homem para conviver com as tentações de Lúcifer e vencê-las. Antes da morte de Jesus Cristo, Lúcifer podia, de vez em quando, visitar o habitat divino. Diz a bíblia que no dia em que os filhos de Deus, moradores de outros planetas foram reunir-se com o Criador, Satanás estava entre eles e Deus o interrogou a respeito de Jó.   

E vindo um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. Então disse o senhor a Satanás: De onde vens? E Satanás disse: De rodear a terra e passear por ela. E disse o Senhor: Observastes o meu servo Jó? Porque não há na terra semelhante a ele, homem sincero, reto, e temente a Deus, desviando-se do mal. (...) (Jó, 01-08)


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

MOISÉS E O MÉTODO


     Moisés nasceu a oitenta anos de chegar o fim dos quatrocentos anos de escravidão dos hebreus pelos egípcios. Pelas circunstâncias e providência divina, ele fora educado por uma das princesas de um dos Faraós do Egito. Logo, Moisés tinha conhecimento civil, político, militar e de todas as ciências daqueles dias, pois, o Faraó pretendia fazer de seu neto adotivo o sucessor do trono. Porém, o plano de Deus para Moisés dentro desse contexto de liderança era outro. Moisés viveu por volta de 1550 a. C.. Na época de seu nascimento, havia um decreto real para matar todos os bebês hebreus do sexo masculino com a intensão de parar o crescimento dos Israelitas. A mãe de Moisés, após escondê-lo por três meses em sua casa, resolveu continuar preservando-o com vida, pondo-o em um cesto betumado no remanso da margem do rio Nilo, e sua irmã Mirian o vigiava de longe. Quando a princesa e suas amas foram banhar-se no remanso do rio, viu o cesto com a criança e sua formosura a impressionou; a irmã de Moisés que vigiava à distância se apresentou oferecendo-se para encontrar alguém para cuidar da criança; a princesa concordou e ofereceu um salário à cuidadora que era a própria mãe de Moisés. Quando Moisés atingiu a idade escolar foi entregue à princesa que o educou como os outros príncipes. Assim, pelas circunstâncias e providência divina, Moisés fora educado na corte dos Faraós, passando ser o primeiro cientista hebreu. Moisés, como guerreiro egípcio-israelita, naturalmente estava mais a favor de seu escravizado povo que dos escravocratas egípcios. Foi movido por esse espírito cívico que matou um jovem egípcio que maltratava seu compatriota israelita. Pensava ele que seu crime fora feito às escondidas, mas alguém viu e ele soube; por isso, aos quarenta anos de idade, fugiu e foi habitar na região de Midiã; chegando à casa de um dos sacerdotes do Deus de seus pais, Jetro. Lá, casou-se com uma de suas filhas. Como homem versado na escrita hebraica e egípcia, fora um líder político e cientista capaz de organizar, liderar e registrar toda herança cultural que seu sogro mantinha atualizada através da árvore genealógica que Moisés usara para fundamentar cientificamente a existência de um Deus Criador; evento ocorrido à aproximadamente seis mil anos atrás. Por ter fundamento científico, as outras teorias sobre a origem da vida na terra não conseguem avançar além da fase hipotética. Isso é verdade, porque, ainda hoje, os cientistas estão em busca desse elemento genético para negar a existência de Deus e do criacionismo. A atual linha do tempo Geológica e a teoria da evolução são exemplos desse esforço científico para negar a existência de um Deus Criador. Então, entende-se que a conclusão de que o planeta Terra existe a 4,6 bilhões de anos, apenas confirma que o planeta já existia bem antes de ser adaptado ao desenvolvimento e manutenção das diversas formas de vida, como esses 4,6 bilhões são datas aproximadas, conclui-se que o universo e os planetas são eternos. Confirmando que a história da criação e do pecado ocorrida no jardim do Éden é verdade, por isso, as teses filosóficas e teorias científicas não conseguem negá-las.
A arqueologia continua sendo um dos meios científicos na busca de evidências que comprovem a veracidade dos fatos narrados na bíblia. Entendam os céticos que a bíblia é um livro útil aos que têm fé independentemente de evidências científicas; no entanto, não há nenhum prejuízo à salvação dos que buscam evidências para comprovar a veracidade das narrativas bíblicas e a racionalidade de sua fé, e, se possível, comprovar que a bíblia não é um livro alegórico como querem que seja os filósofos, sociólogos, antropólogos e outros céticos opositores à existência de Deus. A maioria dos seres humanos contesta a veracidade das histórias bíblicas porque não aparece o nome do Faraó, “avô” adotivo de Moisés e nem a dinastia dos Faraós hicsos da época. O que posso dizer a esses é: Se existe falha na elaboração da dinastia dos hicsos, quando José fora governador (1730-1580 a. C.) e dos Faraós que os sucederam, esta falha não deve ser atribuída a Moisés, pois, a preocupação de Moisés e dos escritores que o sucederam, era registrar a história de Israel entre todos os povos, e, se possível, fazer que todas as nações conheçam e sejam fieis cumpridores das leis de Deus.
Após quarenta anos de fuga e a morte daqueles que o procurava para matá-lo, Deus chamou Moisés para libertar Israel da escravidão. De imediato ele recusou o chamado, Deus insistiu mostrando-lhe que ele seria apenas o meio, um representante de Sua vontade diante do Faraó. Após Deus confirmar seu poder fazendo alguns milagres com o próprio Moisés e garantir-lhe um ajudante que falasse em seu nome, pois se achava pesado de língua, ou seja, incapaz de expressar bem através da língua egípcia, Moisés aceitou a missão. Na mesma época Deus chamou seu irmão Arão, claro, alguém com conhecimento atualizado dos problemas e da língua para ser porta voz de Moisés. Arão aceitou o chamado e saiu ao encontro de seu irmão que estava a caminho do Egito com sua esposa, filhos e o cajado em punho. Foram essas as ferramentas que Deus usou para livrar Israel da escravidão e iniciar sua jornada de volta à terra prometida ao patriarca Abraão. A saída do Egito se deu após muitas intrigas entre os embaixadores de Deus e Faraó, entre os egípcios e israelitas, mas a saída só foi permitida após a intervenção de Deus que feriu de morte todos os primogênitos egípcios, inclusive do Faraó. Assim, todos, egípcios e israelitas, viram e entenderam que há um Deus além dos interesses egoístas da humanidade.

E aconteceu, depois de muitos dias, morrendo o rei do Egito que os filhos de Israel suspiravam por causa da servidão e clamaram; e o seu clamor subiu até Deus por causa da servidão. E ouviu Deus o seu gemido e lembrou-se de seu concerto com Abraão, Isaque e com Jacó; e atentou Deus para os filhos de Israel e conheceu-os Deus. (Êxodo, 02: 23-25)

E apascentava Moisés o rebanho de Jetro seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus em Horebe. E apareceu o anjo do Senhor em uma chama de fogo no meio de uma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia em fogo, mas a sarça não consumia. E Moisés disse: Agora me virarei para lá e verei esta grande visão porque a sarça não se consumia. E, vendo o Senhor que se virara para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça e disse: Moisés! Moisés! E ele disse eis-me aqui. E disse: Não te chegues para cá; tira os teus sapatos de teus pés; porque o lugar que tu estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, O Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar pra Deus. (Êxodo, 03: 1-6) [...] Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tire o meu povo, os filhos de Israel do Egito. Então, Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel? E Deus disse: Certamente eu serei contigo.

Diálogo entre Moisés e Faraó

Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. – Respondeu Faraó: Quem é o Senhor, para que eu ouça a sua voz para deixar ir Israel? Não conheço o senhor, nem tão pouco deixarei ir Israel. – Então eles ainda falaram: O Deus dos hebreus nos encontrou; portanto deixa-nos, pedimos-te, ir caminho de três dias ao deserto e oferecer sacrifícios ao Senhor nosso Deus, para que ele não venha sobre nós com pestilências ou com espada. – Respondeu lhes de novo o rei do Egito: Moisés e Arão, por que fazeis o povo cessar das suas obras? Ide às vossas cargas. Disse mais Faraó: eis que são muitos os hebreus, e vós os fazeis abandonar as suas cargas. Êxodo, 05: 1- 5)

E Faraó aumentou o jugo sobre Israel e o povo culparam Moisés e Arão por provocarem ira ao rei, fazendo Israel trabalhar o dobro debaixo de chicotadas. E Moisés queixou-se ao senhor que o chamara para tal missão. Respondeu-lhe o Senhor:

Eu sou Jeová. Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó, como o Deus todo poderoso; mas por Jeová não lhes fui reconhecido. Estabeleci meu pacto com eles para lhes dar a terra de Canaã, a terra de suas peregrinações, na qual foram peregrinos. Ademais tenho ouvido o gemer dos filhos de Israel, aos quais os egípcios vêm escravizando; e lembrei-me do meu pacto. Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou Jeová; eu vos tirarei debaixo das cargas dos egípcios, livrar-vos-ei da sua servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes juízos. Eu vos tomarei por meu povo e serei vosso Deus; e vós sabereis que eu sou Jeová vosso Deus que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios. Eu vos introduzirei na terra que jurei dar a Abraão, a Isaque e a Jacó; Eu a darei a vós por herança. Eu sou o Jeová. (Êxodo, 6: 2-7)

     Deus voltou reanimar seus embaixadores que voltaram insistir com o rei, ele vai pedir algum milagre para que possa crer que Eu vos enviei, então:

Toma a tua vara e lança-a diante de Faraó, para que se torne em serpente. Então Moisés e Arão foram ter com Faraó, e fizeram assim como o Senhor ordenara. Arão lançou sua vara diante de Faraó e diante dos seus servos, e ela se tornou em serpente. Faraó também mandou vir os sábios e encantadores; e eles, os magos do Egito, também fizeram o mesmo com seus encantamentos. Pois cada um deles lançou a sua vara, e elas se tornaram em serpentes; mas a vara de Arão tragou a vara deles. Endureceu-se o coração de Faraó e ele não os ouviu como o Senhor tinha dito. (Êxodo, 07: 9-13)

     Nas três pragas seguintes, as águas do Egito ficando como sangue, a das rãs e a dos piolhos, os encantadores do Egito que assistiam diante do rei fizeram o mesmo. Porém, da quinta em diante, não foram mais capazes de contrafazer o que Deus fizera através de Arão e Moisés. E assim, nesse dilema, prometendo e não cumprindo, Faraó conseguiu resistir até a décima e última praga que coincidiu com a morte de todos os primogênitos dos egípcios. Pelo exemplo dos encantadores egípcios, entendo que Satanás, através de seus representantes, consegue contrafazer alguns aparentes milagres para enganar aqueles que não estudam para entender e crer, que só creem a partir de alguma obra milagrosa. Esses que precisam ver para crer são facilmente enganados pelos agentes de Satanás. Por isso esse mercado não para de crescer e enriquecer os que buscam enganar em nome de Deus através de aparentes milagres, fazendo da fé um mercado de fortunas explorando as pessoas que buscam, através da religião, suportar as injustiças crescentes no mundo político, social e religioso que ignoram o plano de salvação elaborado pelo Criador. Abraão profetizara que eles sairiam ricos da escravidão, e foi o que aconteceu. Diante de tanta dor causada pela morte dos primogênitos, todas as famílias egípcias deram muito ouro e gado para os israelitas deixarem os limites do Egito e irem adorar seu Deus na terra prometida a Abraão.
A partir de Moisés e Arão, todos os registros bíblicos relatam fielmente o que ocorrera com o povo de Israel, os discípulos de Cristo e os adeptos do cristianismo primitivo até João, o autor do Apocalipse, último livro da bíblia. Logo, entende-se que a bíblia não é um livro mitológico, mas histórico. Sob a liderança de Moisés, Israel iniciara o caminho de volta à liberdade política e religiosa que os céticos-politeístas egípcios tiraram do povo eleito. Porém, a paz política-religiosa que os israelitas buscavam como nação não foi possível. Pois, os descendentes de Esaú continuavam habitando as terras que Deus prometera aos israelitas assim que acabasse a escravidão. Por isso a história de Israel está envolta em muitas intrigas e confrontos bélicos; pois, seus irmãos de sangue, não iriam abandonar onde habitavam há séculos para ficar sem território.
No capítulo 5 do Gênesis, Moisés apresenta a árvore genealógica de Adão até Noé. No capítulo 10, ele apresenta a árvore genealógica de Noé até início do Êxodo, quando ele liderou a saída do povo hebreu do Egito onde foram escravizados por quatrocentos anos. O criacionismo bíblico e outras histórias bíblicas continuam sendo fonte de pesquisa porque Moisés, através da genealogia, fundamentou cientificamente tudo que escrevera; como fizeram Mateus, o cobrador de impostos e o médico Lucas, discípulos de Cristo, que fundamentaram cientificamente que Jesus fora o enviado de Deus apresentando a árvore genealogia patriarcal de Abraão até Jesus, e Lucas de Jesus a Adão que fora criado por Deus, (Lucas 03: 23-38). Por ter fundamento científico, os filósofos e cientistas não conseguem, e jamais conseguirão invalidar, filosoficamente e cientificamente a existência de um Deus Criador e Seu plano de salvação.

Nos 1.600 anos que a bíblia foi escrita, todos os quarenta escritores relataram algo sobre os seres metafísicos, especificando quem são eles e o que fazem para conscientizar o ser humano quanto a essa trama iniciada no céu e que fora transferida para o planeta terra. Além do método genealógico, o cumprimento das profecias bíblicas na história das nações, confirma a existência de um Deus Onisciente. Por isso a bíblia continua sendo um arquivo de pesquisa a religiosos que buscam comprovar a racionalidade de sua fé, e céticos que a questionam. Então, não foi por acaso a frustração dos filósofos da natureza, que, após duzentos anos de análise de vários elementos naturais, não encontraram um que tivesse vida-em-si, que fosse comprovando ser o originador do universo para negar a existência de um Deus Criador.