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sábado, 15 de outubro de 2016

ATEUS E RELIGIOSOS BEBEM NA MESMA FONTE



Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres?
Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. (Mateus, 7:22)

          Ateus são todos os que se opõem total ou parcialmente aos escritos bíblicos. Assim sendo, há ateus mais radicais que outros, onde, uns negam a existência de Deus e a Bíblia como sendo revelação divina; outros, menos radicais, aceitam a existência literal de Deus e parte da Bíblia como sendo Sua palavra revelada, mas negam outras, praticando um tipo de religião conveniente sem se preocupar com a verdade dos fatos históricos, filosóficos, científicos e teológicos. Na citação acima, Jesus esclarece que professar fazer algo em seu nome seja garantia de ser seu seguidor, aptos para herdar a vida eterna.

Religiosos ateus

          Os religiosos judeus e os ateus romanos foram decisivos na condenação de Cristo à morte. Os judeus seguem o Velho Testamento, mas negam o Novo, Jesus como sendo o filho de Deus e a igreja cristã primitiva fundada pelos discípulos e apóstolos do Cristo que fora prometido nas profecias da Torá. Por negarem o Novo Testamento e Jesus, os judeus são religiosos parciais, seguindo o que lhes são convenientes, por serem parciais, eles são ateus religiosos. O filósofo judeu, Filon de Alexandria (10 a.C.-50 d.C.), foi o responsável por divulgar a falácia de que a Bíblia é um livro de contos míticos.
          A igreja Católica Apostólica Romana é politeísta, os escritos bíblicos, Deus e Jesus, como fazem os filósofos, são apenas meios para direcionar seus adeptos a cultuar vários deuses antropocêntricos (invenções dos homens). Os dez mandamentos bíblicos e outras instruções sobre alimentos impróprios ao consumo são ignorados. O Papa se fez representante de Deus na Terra, título atribuído a Jesus Cristo que morreu para ser o intercessor entre os humanos e Deus. Todos os padres são filósofos, conhecimento necessário para questionar a existência de Deus e estabelecer o ateísmo religioso na Terra. Como os filósofos clássicos, em especial Platão, negam Deus em nome do próprio Deus. Por isso denunciou o filósofo Friedrich W. Nietzsche (1844-1900), “cristianismo é platonismo”. Durante os mil anos da Idade Média a igreja Católica mostrou ao mundo quais são suas intenções ao declarar-se autoridade maior do cristianismo e do Estado. Os católicos, principalmente os padres, são os principais exemplos de ateus religiosos, consequentemente, todos os católicos praticantes, conscientes ou não, são ateus religiosos.

          Os cristãos protestantes do período Moderno surgiram por causa dos protestos de alguns doutores católicos que, a exemplo de Santo Tomás de Aquino que questionou a teologia filosófica que Santo Agostinho elaborara para a igreja medieval; eles questionaram os dogmas da igreja que controlava a fé e a política do antigo Império Romano. Esses Doutores estavam fundando um cristianismo mais semelhante as orientações bíblicas, pois, o Cristianismo Medieval passava por pesadas críticas por parte dos políticos que queriam estabelecer uma política nacional independente da mundial liderada pela Igreja Romana. Com essa jogada, alguns doutores católicos fundaram o protestantismo, um tipo de ateísmo-cristão mais próximo aos escritos bíblicos; tiraram as imagens de esculturas de dentro de seus templos e mudaram os rituais sagrados, mas continuaram negando a validade dos dez mandamentos e defendendo o alimentar-se com carnes de animais classificados como imundos. A exceção deve ser atribuída a um seguimento da igreja Batista que se corrompera mais tarde. Assim sendo, os protestantes, como os judeus e católicos, são ateus religiosos.
 
Observação

          Essas jogadas filosóficas são elaboradas pelos líderes fundadores de ordens religiosas, o crente converso geralmente não têm acesso à essas informações, por isso eles saem de Bíblia em punho a caça de novos adeptos enquanto os líderes apenas contam as ovelhas e a grana, adquirindo mais capitais para a cúpula da igreja que fixa seu olhar às coisas deste mundo capitalista. Deus e Jesus para eles, como para os filósofos, são meios para iludir as pessoas. Vamos em frente: 
          Os evangélicos que saíram do meio protestante aceitam o Novo Testamento como livro sagrado, a Jesus como salvador, mas também negam a validade dos dez mandamentos, o abster-se de alimentos imundos e outros prejudiciais à saúde. O que os fazem diferentes dos religiosos modernos são os espetáculos espiritualistas que marcam a dinâmica de seus cultos “expulsando demônios, fazendo curas milagrosas, falando em línguas estranhas e outros ritos não tradicionais”. Por isso, como todos os outros, são ateus religiosos.
          Pelos exemplos dados, qualquer pessoa que queira saber a verdade sobre religiões e denominações religiosas, julgue-a pelo todo da palavra de Deus, consciente de que a verdade nunca está na parte, mas no todo. Deus o Pai e Jesus o Filho são um, logo, separá-los como verdadeiro e falso é uma das maiores contradições dos religiosos.
Guilherme Miller (1782-1849)

          Miller, capitão militar da revolução americana (1812-1815), influenciado pelo racionalismo filosófico tornou-se deísta, isto é, acreditava na existência de Deus, mas não aceitava a Bíblia como sendo revelação divina dada à humanidade. Preocupado por não encontrar a paz de espírito no deísmo, quando voltou dos campos de batalha para a fazenda de seus pais, aos 34 anos de idade, desafiou a Deus: se a Bíblia fosse Sua palavra revelada, que lhe mostrasse evidências e lhe desse a paz que tanto procurara. Com esse desafio em mente debruçou-se às investigações do livro sagrado lendo todos os versículos com o propósito de não prosseguir na leitura até que todo assunto abordado estivesse claro para ele.
Foi esse Capitão deísta o primeiro a interpretar o livro de Daniel e Apocalipse para o mundo contemporâneo. Como tudo é muito complexo para uma só pessoa, uma coisa ele não compreendeu, mas ciente de que estava certo nas interpretações feitas, marcou o dia para a segunda volta de Cristo para 22 de outubro de 1844. Esquecera ele da advertência de Cristo que, daquele dia e hora ninguém saberia. Mas suas descobertas teológicas eram convincentes e não houve ninguém que as contestassem, então, todas as denominações protestantes abraçaram a verdade apresentada por Miller e aguardaram juntos a segunda volta de Cristo! Mas o dia chegou e Cristo não apareceu. Decepção para a maioria dos religiosos que se uniram a Miller. Todos voltaram aos afazeres do dia a dia descrentes na existência de Deus e na veracidade dos escritos bíblicos. Mas Miller e alguns outros que estudaram preferiram admitir que erraram em alguma interpretação, esses reexaminaram com mais cuidado e encontraram o erro; que a data marcada não se referia à segunda volta de Cristo, mas naquele dia começara, no céu, o juízo investigativo, para saber quem dos mortos desde Adão seriam salvos por ocasião da segunda volta de Cristo, o juízo começara pelos mortos chegando aos que vivem. Terminado essa obra investigativa no céu, Cristo voltará!

Ellen G. White (1827-1915)

          Em meio as decepções de alguns e certezas de outros, Deus cumpre a profecia registrada em Apocalipse 19:10 que fala sobre o surgimento de um novo movimento que defenderia a prática de todos os escritos bíblicos e a segunda volta de Cristo; essa nova igreja teria o dom de Profecia, isto é, Deus chamaria um (a) profeta para dirigir espiritualmente esse movimento adventista; Naqueles dias difíceis para o desenvolvimento da fé após a grande decepção, Deus dá o Espírito de profecia à jovem de 17 anos Ellen G. Harmon, após casar-se com Tiago White, Ellen G. White; essa menina sofrera um acidente nas brincadeiras com as colegas da escola, onde, acidentalmente, uma pedra acertou-lhe o nariz, impossibilitando-a de continuar seus estudos. Ellen não aceitou o chamado de pronto, mas Deus prometeu superar sua deficiência caso ela aceitasse, após a primeira visão, relutante, relatou-a em público. Dois jovens, Willian Ellis Foy (1818-1893) e Hazen Foss (? -1893) que haviam recebidos a mesma visão, mas não haviam aceito o chamado, estavam presentes, confirmando o relatado por Ellen. Assim, depois de muitos protestos por parte dos descrentes que precisaram ver para crer, Ellen G. White foi reconhecida como a profetisa para a igreja que defende todos os escritos bíblicos como sendo práticas religiosas por parte daqueles que aguardam a segunda vinda de Cristo

Adventistas do 7º dia

          Desse movimento religioso provocado por Miller e o chamado divino à Ellen, organizou-se a Igreja Adventista do Sétimo dia que passou ser a detentora legal das interpretações teológicas de Miller, dos escritos de Ellen G. White e da prática de todos os escritos bíblicos que precisam continuar sendo obedecidos pelos que creem em Deus e aguardam a segunda volta de Cristo. Segundo a profetisa e as revelações do Apocalipse 3:14-22, a igreja de Laodicéia refere-se à igreja Adventista do Sétimo Dia, o último movimento religioso antes da volta de Cristo; mas os adventistas cairiam na frieza religiosa provocada pelo racionalismo científico-filosófico que continuaria trabalhando para anular a fé nos escritos bíblicos, na existência de Deus e o no Espírito de Profecia. Mas bem próximo à segunda volta de Cristo, uma nova revolução religiosa acompanhada de perseguições aos adventistas acontecerá em nível mundial através do movimento ecumênico liderado pelo Papa que se unirá com todos os protestantes modernos e políticos apoiados pela maioria das pessoas que querem silenciar o movimento adventista. Por outro lado, acontecerá um novo crescimento espiritual como fora no início. Isso será provocado pelos religiosos sinceros que, percebendo que foram enganados pelo judaísmo, catolicismo, protestantismo, pentecostalismo, espiritualismos e outros, se unirão aos adventistas para terminar a obra de pregação do evangelho em todo mundo em alto clamor. Em meio à essa última barbárie político-religiosa, Jesus aparecerá no céu acompanhado por miríades de anjos para resgatar os seus seguidores, pondo fim ao drama do pecado!

  

terça-feira, 4 de outubro de 2016

CONSCIÊNCIA DA EXISTÊNCIA - O CAMINHO DA PAZ



          “Penso, logo existo” (Descartes 1596-1650). A minha existência tem sentido quando eu percebo que existo em meio a outros (as) e à muitas outras coisas. Para que essa percepção aconteça nesta vida de busca incessante por ter mais que o necessário, eu preciso de encontrar momentos de ócio para uma autoanálise, percebendo que todas as minhas carências e vitórias depende de minha relação com o outro (a). Esse momento de ócio produtivo voltado a promover um encontro do sujeito com a própria existência em meio a tudo que há, todos as pessoas devem buscar, pois, essa percepção consciente será a grande promotora da valorização pessoal e do outro (a). Assim sendo, quando a maioria das pessoas alcançarem essa maturidade consciente; o orgulho, a antipatia, a ganância, as intrigas, as guerras e a exploração do outro (a) diminuirão, melhorando naturalmente as relações interpessoais! Isso acontecerá porque havendo consciência de minha responsabilidade em relação ao outro, tudo de ruim que até então registrou-se na história dos povos, diminuirá, podendo acabar.      
Política
          Quanto ao político, caso ele percebesse existente no mundo em meio a outras pessoas que serão alcançadas por suas decisões, certamente ele lutaria para dar condições à população desenvolver-se cognitivamente, condição necessária a ter consciência da existência pessoal e do outro. Isso seria possível porque o sujeito percebendo o outro como igual, consequentemente, aconteceria o desenvolvimento harmônico da nação e do mundo, onde, a humanidade teria consciência que o sofrimento do outro afeta todos os habitantes do planeta. Logo, a consciência da existência por parte do político o levaria a perceber todas as outras pessoas como cidadãs. Assim, conscientemente abriria mão de criar ideologias de exploração, e exclusão do outro das benesses do Estado que todos constroem em conjunto. As ideologias de exclusão ainda são práticas comuns no mundo porque os políticos ainda não se perceberam como meios de desenvolvimento para o Estado e das pessoas que o compõem. Por isso as ações políticas são contrárias aos desejos da maioria que sentem enganadas pelo outro que deveria pensar e agir como se eu existisse com todos os direitos e deveres como ele. Mas a maioria das pessoas que se deixam explorar também ainda não perceberam que existem. É justamente essa falta de percepção da existência pessoal a causa de não compreender o desenvolvimento de ideologias que o exclui de seus direitos constituídos. Assim sendo, dominadores e dominados estão carentes de consciência dos valores da existência, por isso continuam agindo como bárbaros, saqueando e promovendo um vale tudo por parte da maioria que se acham no direito de roubar e matar o outro por ganância, surgindo conflitos de todas as ordens político-religiosas, um vale tudo para explorar o outro. Ações bárbaras deveriam ser possíveis apenas entre os animais carentes de consciência. Logo, ricos, pobres, políticos, empresários, religiosos e outros seguimentos sociais que possam existir, através de suas ações no mundo, mostram o grau de sua consciência de existência e valorização do outro quanto agem no mundo.
Religião
          Os líderes religiosos deveriam ser exemplos na percepção do outro como semelhante a si; mas, como os políticos, têm seu olhar limitado ao mundo. Em tese, ensinam que deve amar ao próximo como a si mesmos. Geralmente o político faz política ignorando a existência de um Deus que exige dele amor ao outro, por isso, suas ações de exploração através do Estado e instituições se “justificam”. Mas dos religiosos que agem no mundo e defendem a existência de um Deus que exige que se deve amar o outro, espera-se deles coerência entre o discurso e a praxe. Naturalmente pensa-se que os religiosos têm consciência de sua existência e da do outro. Por isso as pessoas acreditam nos sermões e falas de pastores, padres, e outros líderes espiritualistas, esquecendo que eles também são humanos, capazes de ações corruptas tais como o político que ignora a existência de Deus na administração da coisa pública. É dentro desse jogo político-religioso que os líderes religiosos saem na vantagem, onde, o explorado se deixa explorar em nome de Deus que lhes recompensará na eternidade dando-lhes a salvação por agirem humildemente achando que esse caminho, de ser passivo às explorações, seja o que conduz à salvação. Enganam-se os que assim pensam, pois, o indivíduo consciente de sua existência não pode cair nessas ciladas político-religiosas, uma vez que a salvação não está fundamentada no deixar-se explorar por recompensas divinas. O indivíduo consciente, religioso ou não, deve atuar no mundo buscando o bem para todos, não deixando se explorar, mas denunciando os exploradores, sejam eles políticos ou religiosos.
“Guerras Santas”
          Eis o maior dos enganos das religiões, das políticas públicas e denominações religiosas vinculadas à administração do Estado. Não existe guerra santa, mas de interesses pessoais e institucionais que usam a religiosidade e o Estado para alcançar seus objetivos egoístas, onde, se preciso for, eliminará o outro matando em nome de Deus e dos deuses. A história da humanidade revela-nos que as religiões, em diferentes épocas, se apossaram do Estado para conquistar, alienar, explorar e, se preciso for, matam o outro em nome de Deus. Esse método político-religioso é comum nos dias atuais em diversas partes do mundo e, segundo as profecias bíblicas, por mais absurdo que possa parecer, será utilizado para eliminar aqueles que insistirem pregando  obediência a todos os escritos bíblicos e defendendo a segunda volta de Cristo. Pelo que estamos vivenciando no mundo, essa perseguição e o glorioso evento estão próximos de acontecerem.  
Religião e salvação
          A missão dos religiosos que defendem todo pensamento bíblico como práticas atuais é conscientizar o outro que há uma batalha cósmica entre o criador e a criatura (Lúcifer) que quis ser igual a Deus, e que, essa batalha metafísica-epistemológica-política, têm, como campo de batalha o planeta Terra. É por causa dessa guerra metafísica entre Deus e satanás que os habitantes do planeta encontram dificuldades para conscientizar-se, pois, há um propósito metafísico por parte de Satanás em manter cada pessoa preocupada egoistamente com sigo mesma em detrimento do outro, dificultando a definição do que é a verdade em meio a essa batalha político-religiosa. Queiramos ou não, a ordem estabelecida sobre a exploração político/religiosas existentes atualmente chegará ao fim com a próxima intervenção do Deus nos negócios da humanidade. Nesse dia salvará todos (as) que conscientemente agiram segundo a vontade de Deus expressa na Bíblia. Assim sendo, as atuais técnicas dos religiosos que agem à semelhança dos políticos explorando o outro através das instituições religiosas são práticas contrárias à vontade de Deus. Dentro desse contexto, os religiosos defensores do pensamento bíblico, devem agir como luz entre as trevas morais deste século, não compactuando com as práticas daqueles que ignoram a existência de um Deus que intervirá na história da humanidade através da segunda vinda de Cristo para pôr fim a esse embate cósmico entre o bem (Deus) e o mal (Satanás) que eu e você, admitindo ou não, fazemos parte.