A filosofia nasceu com o propósito de
encontrar elementos naturais que fossem a gênese da vida e do universo, pois,
até então, através dos judeus, ensinava-se que tudo que há fora criado por Deus
segundo está escrito na bíblia. Assim sendo, os filósofos tinham duas tarefas difíceis
de serem realizadas: Refutar Deus como criador e encontrar elementos naturais que fossem a origem de tudo. Os Pré-socráticos foram os primeiros a sentirem essa
dificuldade. Esses filósofos da natureza, por dois séculos elaboraram suas
hipóteses; porém, nenhuma delas foi aceita como sendo a origem da vida e do
cosmos (ordem universal). Por esse motivo os filósofos clássicos, Sócrates,
Platão e Aristóteles, necessariamente, tiveram que admitir a existência do Ser que é Deus, não que eles, principalmente Platão e Aristóteles, passaram a crer na
existência do Deus bíblico, fora apenas uma jogada filosófica para negar Deus
em nome do próprio Deus. Parece que Sócrates foi exceção, pois, além de dizer
que Deus é “Inteligência Superior”, ensinou os jovens a negarem os deuses da
mitologia grega e cobrou honestidade por parte dos políticos na administração
da coisa pública, por isso foi condenado à morte.
Com a tática dá dúvida, os filósofos clássicos
e as escolas helenísticas, conseguiram neutralizar a fé dos judeus dividindo a nação
em diferentes seguimentos sociais e diversas crenças, onde, uns passaram crer
na imortalidade da alma segundo a filosofia de Platão e outras desenvolvidas
segundo a visão filosófica das escolas helenísticas, levando a maioria a negarem que O Cristo que
nascera segundo as profecias bíblicas fosse rejeitado como o enviado de Deus,
matando-O como malfeitor. Assim, o racionalismo filosófico da antiguidade superou
a fé da maioria dos judeus.
Após a morte, ressurreição e ascensão de
Cristo, uns remanescentes judeus creram que Cristo fora enviado segundo as
profecias bíblicas e passaram a ensinar o que Cristo pregara e fizera em vida.
Assim, nasce a igreja Cristã Primitiva. Mas os Imperadores romanos se incomodaram
com esses defensores dos ensinamentos de Cristo, então, resolveram silencia-los
prendendo-os e matando todos que não atendiam as ordens de Roma; mas, quanto
mais cristãos morriam, mais pessoas se convertiam; foi então que Constantino
resolveu seguir a tática dos filósofos gregos que admitiram a existência de
Deus, para, em nome de Deus perverter seus seguidores. Por isso Constantino
converteu-se ao cristianismo; agora, como imperador cristão, possuía autoridade
para lançar dúvidas à fé cristã e alterar algumas doutrinas bíblicas. Com a
mudança de Constantino para sua cidade no Oriente, Constantinopla, o cristianismo
se dividira em cristãos ortodoxos controlados pelo Estado e cristãos do Ocidente. Na parte ocidental a
igreja cristã se tornara Católica Apostólica Romana com poder absoluto sobre a fé e o Estado dirigida pelos padres da
Patrística, liderados pelo Papa que se autodenominou representante de Deus na
Terra com poder para perdoar pecados, e, caso alguém tivesse grana poderia pagar
pelos pecados que poderia cometer. Assim, os filósofos, trajados de cristãos conseguiram em nome de Cristo destruir a força do cristianismo primitivo.
Alguns filósofos católicos após o
renascimento criticaram a política medieval fundando o protestantismo; porém,
esses não conseguiram ir além de tirar as imagens de esculturas de dentro de
seus templos, continuando na prática de transgredir os mandamentos bíblicos
segundo a teologia dos padres. A volta à valorização de todos os escritos bíblicos
se deu com o deísta soldado e capitão americano Guilherme Miller que interpretara uma
das profecias do profeta Daniel, revolucionando assim o cristianismo
contemporâneo, nascendo desse contexto, a igreja Adventista do Sétimo Dia
defendendo a prática de todos os ensinos bíblicos como condição de se
prepararem para a segunda vinda de Cristo! Mas os filósofos não se deram por
vencidos, a tática da dúvida foi posta dentro das Universidades e escolas de ensino médio com a
finalidade de, em nome do conhecimento parar o crescimento de pessoas
defendendo os escritos bíblicos como meio de ser fiel ao Deus que tudo criou a
partir do logos (palavra).
Segundo as profecias bíblicas: Quanto mais
próximo da segunda vinda de Cristo mais se intensificará as forças filosóficas e políticas para neutralizar a fé daqueles que creem nas promessas de Deus. Por enquanto a
guerra se dá em nome do conhecimento; mas, como no passado, chegará às
barbáries bélicas como foram promovidas por Roma Pagã contra Cristo e os cristãos primitivos, Roma Papal investirá contra os escritos bíblicos e seus seguidores. Segundo o Apocalipse, esse mesmo espírito perseguidor se levantará em nossos dias contra os que fazem da bíblia seu livro guia.
FILOSOFIA X BÍBLIA
Um problema milenar
Esse
é o tema do livro que lançarei até o final de abril de 2016. Quem
desejar saber detalhadamente como se deu esse embate entre razão filosófica e
fé bíblica. terá a oportunidade de aumentar seu conhecimento e de questionar as
posições do autor.
Filósofo
Isaías Correia Ribas