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terça-feira, 29 de março de 2016

APOCALIPSE


          Apocalipse significa revelação; é o último livro do Novo Testamento da bíblia judaico-cristã e foi escrito pelo apóstolo João no primeiro século da era cristã. Mas o Apocalipse é revelação de que? De tudo que acontece no mundo social, político, religioso e porque ocorrerá a intervenção de Deus nos negócios da humanidade. Embora seja revelação, a escrita do livro está protegida por uma linguagem figurada. Esse tipo de linguagem foi necessário porque o livro seria desvelado pelos estudiosos da sociedade existente nos últimos anos da história do bem e do mal. Outro livro semelhante ao Apocalipse que se relaciona em propósito e estilo de escrita é o livro de Daniel do Velho Testamento. Ambos tratam dos mesmos assuntos e apresentam a mesma solução para os problemas existentes no mundo. O livro de Daniel foi escrito por volta do século VI a.C. e o Apocalipse no primeiro d. C.; como a revelação era para as pessoas dos últimos dias de nossa história, justifica-se as interpretações que fizera Guilherme Miller no século XIX como o marco para a compreensão desses livros e o início dos fins dos tempos no planeta Terra.
          Para nós brasileiros que estamos chocados com a corrupção existente na alta sociedade política, empresarial e judiciária; todos os cidadãos do mundo chocar-se-ão quando compreenderem a alta corrupção existente no mundo filosófico-científico-religioso que, a milênios têm se organizado para, através da religião, em nome de Deus, da ciência e de teorias hipotéticas, enganar todos os povos independentemente de sua cultura, levando a maioria a negarem a bíblia como sendo a palavra de Deus e Jesus como único meio de moldar-nos à vida eterna.
          Os grandes arquitetos do conhecimento antropocêntrico para negar a existência literal de um Deus criador das diferentes formas de vida no planeta Terra e do cosmo são os filósofos gregos. Antes da filosofia, o Deus bíblico era negado através das diferentes formas de politeísmo. Com os filósofos, Deus é negado através das teorias do conhecimento filosófico-científico-e-teológico. Teológico, isso mesmo, os filósofos jogam com todos e, parece que, negar a Deus em nome do próprio Deus e Jesus através do cristianismo têm se mostrado o método mais eficiente para enganar a todos, ignorantes, letrados e os próprios religiosos que acham que crer sem conhecer é o suficiente para alcançar a salvação prometida por Deus através dos escritos bíblicos. Logo, conhecer a Deus jamais deveria estar relacionado à religiosidade ligada a qualquer instituição religiosa, e sim à salvação planejada pelo próprio Deus em todos os escritos bíblicos, onde, os salvos em cristo, herdarão o paraíso prometido no Apocalipse.
          O livro que lançarei até o final de abril de 2016 tem o objetivo de analisar com o leitor, como, nesses dois mil e seiscentos anos de filosofia, os filósofos de diferentes épocas se articularam para, em nome do conhecimento formal-acadêmico, eliminar Deus do consciente humano.


Filósofo Isaías Correia Ribas     

sexta-feira, 11 de março de 2016

FILOSOFIA X BÍBLIA - UM PROBLEMA MILENAR - O-TODO: SOLUÇÕES EM PERSPECTIVA


     A filosofia nasceu com o propósito de encontrar elementos naturais que fossem a gênese da vida e do universo, pois, até então, através dos judeus, ensinava-se que tudo que há fora criado por Deus segundo está escrito na bíblia. Assim sendo, os filósofos tinham duas tarefas difíceis de serem realizadas: Refutar Deus como criador e encontrar elementos naturais que fossem a origem de tudo. Os Pré-socráticos foram os primeiros a sentirem essa dificuldade. Esses filósofos da natureza, por dois séculos elaboraram suas hipóteses; porém, nenhuma delas foi aceita como sendo a origem da vida e do cosmos (ordem universal). Por esse motivo os filósofos clássicos, Sócrates, Platão e Aristóteles, necessariamente, tiveram que admitir a existência do Ser que é Deus, não que eles, principalmente Platão e Aristóteles, passaram a crer na existência do Deus bíblico, fora apenas uma jogada filosófica para negar Deus em nome do próprio Deus. Parece que Sócrates foi exceção, pois, além de dizer que Deus é “Inteligência Superior”, ensinou os jovens a negarem os deuses da mitologia grega e cobrou honestidade por parte dos políticos na administração da coisa pública, por isso foi condenado à morte.
     Com a tática dá dúvida, os filósofos clássicos e as escolas helenísticas, conseguiram neutralizar a fé dos judeus dividindo a nação em diferentes seguimentos sociais e diversas crenças, onde, uns passaram crer na imortalidade da alma segundo a filosofia de Platão e outras desenvolvidas segundo a visão filosófica das escolas helenísticas, levando a maioria a negarem que O Cristo que nascera segundo as profecias bíblicas fosse rejeitado como o enviado de Deus, matando-O como malfeitor. Assim, o racionalismo filosófico da antiguidade superou a fé da maioria dos judeus.
     Após a morte, ressurreição e ascensão de Cristo, uns remanescentes judeus creram que Cristo fora enviado segundo as profecias bíblicas e passaram a ensinar o que Cristo pregara e fizera em vida. Assim, nasce a igreja Cristã Primitiva. Mas os Imperadores romanos se incomodaram com esses defensores dos ensinamentos de Cristo, então, resolveram silencia-los prendendo-os e matando todos que não atendiam as ordens de Roma; mas, quanto mais cristãos morriam, mais pessoas se convertiam; foi então que Constantino resolveu seguir a tática dos filósofos gregos que admitiram a existência de Deus, para, em nome de Deus perverter seus seguidores. Por isso Constantino converteu-se ao cristianismo; agora, como imperador cristão, possuía autoridade para lançar dúvidas à fé cristã e alterar algumas doutrinas bíblicas. Com a mudança de Constantino para sua cidade no Oriente, Constantinopla, o cristianismo se dividira em cristãos ortodoxos controlados pelo Estado e cristãos do Ocidente. Na parte ocidental a igreja cristã se tornara Católica Apostólica Romana com poder absoluto sobre a fé e o Estado dirigida pelos padres da Patrística, liderados pelo Papa que se autodenominou representante de Deus na Terra com poder para perdoar pecados, e, caso alguém tivesse grana poderia pagar pelos pecados que poderia cometer. Assim, os filósofos, trajados de cristãos conseguiram em nome de Cristo destruir a força do cristianismo primitivo.
     Alguns filósofos católicos após o renascimento criticaram a política medieval fundando o protestantismo; porém, esses não conseguiram ir além de tirar as imagens de esculturas de dentro de seus templos, continuando na prática de transgredir os mandamentos bíblicos segundo a teologia dos padres. A volta à valorização de todos os escritos bíblicos se deu com o deísta soldado e capitão americano Guilherme Miller que interpretara uma das profecias do profeta Daniel, revolucionando assim o cristianismo contemporâneo, nascendo desse contexto, a igreja Adventista do Sétimo Dia defendendo a prática de todos os ensinos bíblicos como condição de se prepararem para a segunda vinda de Cristo! Mas os filósofos não se deram por vencidos, a tática da dúvida foi posta dentro das Universidades e escolas de ensino médio com a finalidade de, em nome do conhecimento parar o crescimento de pessoas defendendo os escritos bíblicos como meio de ser fiel ao Deus que tudo criou a partir do logos (palavra).  
     Segundo as profecias bíblicas: Quanto mais próximo da segunda vinda de Cristo mais se intensificará as forças filosóficas e políticas para neutralizar a fé daqueles que creem nas promessas de Deus. Por enquanto a guerra se dá em nome do conhecimento; mas, como no passado, chegará às barbáries bélicas como foram promovidas por Roma Pagã contra Cristo e os cristãos primitivos, Roma Papal investirá contra os escritos bíblicos e seus seguidores. Segundo o Apocalipse, esse mesmo espírito perseguidor se levantará em nossos dias contra os que fazem da bíblia seu livro guia. 
  
FILOSOFIA X BÍBLIA
Um problema milenar
Esse é o tema do livro que lançarei até o final de abril de 2016. Quem desejar saber detalhadamente como se deu esse embate entre razão filosófica e fé bíblica. terá a oportunidade de aumentar seu conhecimento e de questionar as posições do autor.
Filósofo Isaías Correia Ribas