E
concederei às minhas duas testemunhas que, vestidas de saco, profetizem por mil
duzentos e sessenta anos. Apocalipse, 11:3
Isto
é, embora os princípios divinos explícitos na bíblia fossem alterados e
adulterados pela política medieval, a bíblia continuaria profetizando vestida
de saco durante o referido período: 538-1798, determinando o início do fim.
Esta profecia cumpriu-se através da união da Igreja cristã com a política de
Roma Pagã, definindo o ideal da política medieval e da modernidade protestante
que, embora protestasse, continuou transgredindo os princípios bíblicos segundo
determinação do catolicismo medieval. Os grandes filósofos desta época, na sua
maioria cristãos católicos e protestantes, exaltaram o catolicismo e o
protestantismo como meios de continuar dominando a sociedade através da
metafísica e da ignorância generalizada, logo, educando apenas aqueles que podiam
pagar, incentivando e apoiando o Estado moderno a não oferecer educação de
qualidade para todos, pois, quem não critica apoia. Embora esse pessoal
filosofasse em nome de Deus, na essência, eram filósofos trajados de padres,
pastores, professores e outros líderes místicos que não queriam que as duas testemunhas de Deus
na Terra, velho e novo testamentos ou a bíblia, não definissem o comportamento das
pessoas. Logo, subentende-se que a filosofia é uma forma de espiritismo
acadêmico, que determina o conhecimento antropocêntrico em detrimento do
teocêntrico. Onde há um filósofo ministrando filosofia, Deus, é admitido apenas
como um conceito para fechar uma lógica, a criacionista, nunca como um ser dotado
se sentimentos capaz de amar, ajudar e salvar alguém.
Porém,
a partir do século dezenove, através de Guilherme Miller, um cético deísta que
resolvera compreender a mensagem bíblica para livrar-se da angústia que lhe
causara o deísmo, pois, lhe ensinara que, embora Deus exista, Ele não se revela
através dos escritos bíblicos, ele resolveu estudá-la, caso fosse revelação
divina, seu problema estaria resolvido, e assim, ao fim de sua análise encontrou
o que ele tanto procurara e não encontrara no deísmo, a certeza de que a bíblia
é um livro que revela os planos de Deus. Assim, as verdades bíblicas foram
restauradas e as mensagens dos três anjos de apocalipse 14: 6-12 começaram se
cumprir, advertindo a todos que a bíblia seria enaltecida, e suas verdades que
foram ocultas do povo pelos próprios religiosos, voltaria a ser a luz que
alumia entre as trevas que foram impostas à humanidade por mil duzentos e
sessenta anos, assim, em 1798, iniciara o começo do fim de todas as coisas. Por
isso, a volta de Cristo, segundo indica todas as profecias, está muito próxima!
Então, não é por acaso a existência desse movimento religioso pregando a segunda
volta de cristo para breve. Contrapondo-o, estão os movimentos pentecostais,
evangélicos e protestantes que continuam preferindo seguir a falsa teologia
medieval, aproveitando esse momento, fazendo da fé alheia um meio para
continuar explorando o povo, estabelecendo e ampliando suas empresas
religiosas. Que, infelizmente, até aqueles que herdaram os objetivos de Miller
e de sua contemporânea, a profetisa Ellen G. White, estão sendo engolidos pelo
racionalismo filosófico-teológico instituídos em suas universidades. Logo, o
momento político, social, ambiental, filosófico e religioso em todo o mundo
deve preocupar seriamente os pensadores. Pois, aproveitando este momento de
instabilidade moral e político mundial, as ideias medievais, através do
Vaticano renascerão com força total através do ideal de paz mundial.
Mas,
a paz mundial defendida pelo Papa é mais uma falácia do Vaticano que quer
continuar enganando a todos através do mesmo modelo e objetivo do catolicismo
praticado na Idade Média. A paz mundial, se é que será possível neste mundo de
mentiras e enganos, se dará por meio de Estados laicos; jamais através de um
Estado mundial governado por um líder religioso, ainda mais por um líder do
falso cristianismo que já enganou por mil anos os povos do ocidente e agora pretende
enganar todas as nações do mundo. O ideal de paz mundial, para dar certo,
deverá se concretizar por Estados bem ordenados, que eduque seu povo e o
conscientize de que a paz deve ser objetivo de cada cidadão, isento de
imposição religiosa, divorciado de todos os credos e interesses particulares,
Estados que valorize seus cidadãos, garantindo-lhes a liberdade de consciência.
Caso contrário, esqueça essa utopia de paz mundial através do Vaticano. No
entanto, segundo as profecias apocalípticas, o mesmo poder medieval irá imperar
novamente, pois, os céticos políticos, cientistas, filósofos entre outros não
foram capazes de educar o povo conscientizando-os que um Estado bem ordenado
depende da educação formal dada a cada indivíduo. Logo, não é por acaso que os
políticos estão indo em caravanas ao Vaticano em busca de como resolver o
problema do aquecimento do planeta. Pergunto: É o Papa um cientista, o homem do
tempo? Não. Mas é o cara que pode dizer às pessoas que jogam garrafas pet nos rios e nas ruas, aos derrubadores
das florestas, aos empresários que poluem com suas fábricas, aos empregadores
que escravizam em busca de mais lucros, aos políticos que mantém a ignorância
generalizada através da má educação pública oferecida aos trabalhadores, aos
religiosos que devem formar um movimento ecumênico, pois, há um só Deus, uma só
fé e um só batismo. Onde, atitudes contrárias a essas é pecado, podendo levar o
indivíduo a arder no fogo do inferno, ou ainda, digno de ser excluído do rol de
bom cidadão, cassando seus direitos de comprar e vender se não acatar as
orientações da “igreja de Cristo”. Para manter seus direitos a maioria vão
seguir essas orientações, uma minoria irá questionar por que o Papa está
tirando seus direitos de seguir as orientações bíblicas, guardando os
mandamentos de Deus e outras ordenanças sagradas segundo a ótica divina? Diante
disso, decretos de perseguição e morte serão emitidos para manter a ordem e o
objetivo da igreja que irá agir como fez na Idade Média. Trazendo angústia e
estado de confusão generalizada difícil de ser contida por meios políticos e
bélicos. Mas, em meio a esses últimos acontecimentos, a intervenção de Deus nos
negócios da humanidade acontecerá porque isto é profecia bíblica!
Filósofo
Isaías Correia Ribas
Estas
são mais algumas reflexões do livro que lançarei este ano. Que o meu e seu
objetivo de paz alcance a todos!