A metafísica refere-se ao que está
além da física, aos seres que não captamos pelos sentidos, mas existem como
realidade em outra dimensão, são eles: Deus, Jesus, Espírito Santo, Lúcifer e
os anjos. Nós os temos como seres espirituais. O próprio ser humano é um
composto físico-metafísico; pois, além do corpo físico, temos a capacidade de
pensar, como o outro não tem acesso ao meu pensamento, o conteúdo pensado é a
parte metafísica que faz do ser humano um ente físico-metafísico.
Por que algumas pessoas creem que existem e estudam as entidades metafísicas e outras não? Dos livros que os seres humanos escreveram, a Bíblia é o principal a referir-se à existência de seres metafísicos. Ela começou ser escrita por volta de 1.500 antes de Cristo com Moisés e terminou no ano 100 depois de Cristo com João, um dos discípulos de Jesus. Logo, diferentes pessoas de diferentes culturas a escreveram. Nesses 1.600 anos, todos os quarenta escritores relataram algo sobre os seres metafísicos, especificando quem são eles.
Para os filósofos maniqueístas e ateus de modo geral, Deus e Lúcifer não existem como seres literais, são apenas forças do bem e do mal ou trevas e luz que dão equilíbrio ao universo. Então, entende-se, que, religiosos, filósofos e ateus se preocupam com existência de Deus, ou forças metafísicas além das diversas formas de vida existentes no planeta Terra. Muitos religiosos defendem que Deus é o criador de tudo que há e possui existência física; mas os filósofos, incluído aqueles que elaboram teologias institucionais, se esforçam para negá-Lo. Santo Agostinho, principal filósofo a elaborar a teologia para a igreja medieval, como adepto da corrente filosófica maniqueísta, foi um deles.
Por que algumas pessoas creem que existem e estudam as entidades metafísicas e outras não? Dos livros que os seres humanos escreveram, a Bíblia é o principal a referir-se à existência de seres metafísicos. Ela começou ser escrita por volta de 1.500 antes de Cristo com Moisés e terminou no ano 100 depois de Cristo com João, um dos discípulos de Jesus. Logo, diferentes pessoas de diferentes culturas a escreveram. Nesses 1.600 anos, todos os quarenta escritores relataram algo sobre os seres metafísicos, especificando quem são eles.
Para os filósofos maniqueístas e ateus de modo geral, Deus e Lúcifer não existem como seres literais, são apenas forças do bem e do mal ou trevas e luz que dão equilíbrio ao universo. Então, entende-se, que, religiosos, filósofos e ateus se preocupam com existência de Deus, ou forças metafísicas além das diversas formas de vida existentes no planeta Terra. Muitos religiosos defendem que Deus é o criador de tudo que há e possui existência física; mas os filósofos, incluído aqueles que elaboram teologias institucionais, se esforçam para negá-Lo. Santo Agostinho, principal filósofo a elaborar a teologia para a igreja medieval, como adepto da corrente filosófica maniqueísta, foi um deles.
Liberdade plena e
livre-arbítrio
A liberdade plena só é possível em ambientes perfeitos, como fora e é no
céu, o habitat dos seres metafísicos. Segundo
os escritos bíblicos, Deus criou e mantem tudo que há seguindo as leis que rege
toda natureza terrestre e o universo astral. Mas a questão que incomoda todos
os seres humanos que pensa, é: Como, do universo composto de seres perfeitos,
surgiu o planeta com seres imperfeitos? Ou as clássicas questões levantada
pelos ateus que zombam dos que creem na existência de Deus: Como
do perfeito surgiu o imperfeito? Ou,
como do Bem surgiu o mal? Para responder essas questões precisamos
compreender qual a diferença entre liberdade plena e livre-arbítrio? Mas o que
estava acontecendo no paraíso celeste para a liberdade plena ser substituída
pelo livre-arbítrio? No planeta Terra, um dos muitos de nossa
galáxia, não havia vida de espécie alguma; somente material inorgânico coberto
pelas águas. Mas Deus, o pai, resolvera adaptá-lo ao desenvolvimento de seres
vivos através de Seu filho Jesus que, como o Pai, tem vida em si; logo, capaz
de criar seres vivos a partir do poder existente em si.
Lúcifer (anjo de luz) fora o
principal dos anjos, ele regia o coral que louvava a Deus pelo dom da vida, como
maestro, ele tinha acesso aos projetos divinos, e ficou sabendo sobre o futuro
plano de Deus de que seu filho Jesus adaptaria o planeta Terra à vida. Lúcifer
foi até Deus o pai e expôs-Lhe o desejo de assumir o lugar de Jesus para
executar o novo projeto. Ele era inteligente e sabia que poderia, a partir de
combinações genéticas, replicar seres vivos a partir da vida presente em si e
de outras formas de vida já presentes no universo. Por isso ambicionou o status
divino de criador pertencente à santíssima trindade.
Lúcifer, no céu, antes de sua
rebelião fora um elevado e exaltado anjo, o primeiro em honra depois do amado
filho de Deus. Seu semblante, como o dos outros anjos, era suave e exprimia
felicidade. A testa era alta e larga, demonstrando grande inteligência. Sua
forma era perfeita, o porte nobre e majestoso. Uma luz especial resplandecia de
seu semblante e brilhava a seu redor, mais viva do que ao redor dos outros
anjos; todavia, Cristo, o amado filho de Deus tinha preeminência sobre toda
hoste angélica. Ele era um com o pai antes que os anjos fossem criados. Lúcifer
invejou a Cristo, e gradualmente pretendeu o comando que pertencia a Cristo
unicamente.
(WHITE. História da Redenção. p. 13)
Como caíste do céu, ó estrela da
manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu eu debilitava as nações!
E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus,
exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos
lados do Norte. Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao
altíssimo. (Isaías, 14: 12-14)
Se os cientistas atuais conseguem manipular os genes dos vegetais para
aumentar a produção de grãos na agricultura, a produção de carne, de leite, e
melhorar geneticamente o físico dos animais. Lúcifer, sem dúvida alguma, por
possuir inteligência e conhecimento superiores aos mais sábios cientistas que
há na terra, tinha certeza, que, por meio da manipulação genética e dos outros
seres vivos presentes no universo, poderia adaptar o planeta Terra às
diferentes formas de vida. Mas Deus, em Sua onisciência, alertou-o, que, como
ente criado, jamais poderia criar seres vivos através do logos (palavra). Tarefa possível apenas a Deus que tem vida e todo
poder em si. O próprio Deus o aconselhou a rever seus ideais e continuar em seu
posto, mantendo a perfeição, a liberdade plena e a paz no universo/céu. Mas
Lúcifer, voluntariosamente, preferiu levar seus ideais avante, pondo em dúvida
o caráter de Deus, Seu amor, e à perfeição celestial; pondo fim à liberdade
plena. Com esse propósito em mente, começou divulgar seu ideal entre os anjos,
dizendo que Deus era um ditador, que não havia liberdade plena, muito menos
perfeição, pois Deus negara que ele desenvolvesse seu potencial adaptando o
planeta Terra ao desenvolvimento da vida. Assim, Lúcifer, astutamente, pôs o
caráter de Deus em dúvida entre os anjos, e muitos o apoiaram. Mas Deus, mais
uma vez reuniu a todos e explicou-lhes o que estava acontecendo e até onde eles
poderiam ir com a rebelião, aconselhando-os a reverem seus ideais; mas caso
quisessem prosseguir com o projeto teriam que escolher de que lado ficar. Depois da reunião muitos voltaram
atrás, mas a terça parte dos anjos decidiu ficar ao lado de Lúcifer. Foi então
que Deus os expulsou do céu e deu-lhes tempo e liberdade para prosseguir com
seus ideais no planeta Terra que seria adaptado às diversas formas de vida por
Jesus, o filho de Deus.
O grande Criador convocou as hostes
celestiais, para na presença de todos os anjos conferir honra especial a seu
Filho. O Filho estava assentado no trono com o pai, e a multidão celestial de
santos anjos reunida ao redor Deles. O pai então fez saber que por sua própria
decisão, Cristo, Seu Filho, devia ser considerado igual a Ele, assim em
qualquer lugar que estivesse presente Seu Filho, isto valeria pela Sua própria
presença. A palavra do Filho devia ser obedecida tão prontamente como a palavra
do pai. Seu filho foi por Ele investido com autoridade para comandar as hostes
celestiais. Especialmente devia Seu Filho trabalhar em união com Ele na
projetada criação da Terra e de cada ser vivente que devia existir sobre ela. O
filho levaria a cabo Sua vontade e Seus propósitos, mas nada fazia por Si
mesmo. A vontade do Pai seria realizada Nele. (White, História da Redenção. p, 13 e
14)
Lúcifer, como opositor líder, antes da morte de Jesus Cristo, podia, de
vez em quando, visitar o habitat divino. Diz a Bíblia, que, no dia em os filhos
de Deus, moradores de outros planetas vieram reunir-se com o Criador, Satanás
estava entre eles como representante do planeta Terra. E Deus o interrogou a
respeito de Jó.
E vindo um dia em que os filhos de
Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também satanás entre eles.
Então disse o senhor a satanás: De onde vens? E Satanás disse: De rodear a
terra e passear por ela. E disse o Senhor: Observastes o meu servo Jó? Porque
não há na terra semelhante a ele, homem sincero, e reto, e temente a Deus,
desviando-se do mal. (...) (Jó, 01-08)
Livre-arbítrio
No momento que Deus pediu que os anjos escolhessem ao lado de quem ficar, deu-se início, ainda no céu, a prática do livre-arbítrio “Tu deves escolher”. Os anjos que escolheram apoiar Lúcifer na rebelião foram expulsos do céu. Deus estava dando liberdade e tempo para Lúcifer comprovar ao universo de seres inteligentes que seus ideais eram superiores aos de Deus. E agora, que faria Deus? Abortaria o projeto de adaptar o planeta Terra à vida, ou executaria? Caso abortasse, Lúcifer já estaria com alguma razão; e se não criasse os seres humanos livres como os anjos, a razão de Lúcifer aumentaria. Em meios a esses problemas e riscos, Jesus adaptou o planeta Terra às diferentes formas de vida e criou o homem dentro do contexto do livre-arbítrio como eram os anjos em sua santidade antes da rebelião. Depois, usando a genética, da costela de Adão criou sua companheira Eva; e conscientizou-os que o mal e a imperfeição já estavam presentes no universo, e eles, necessariamente, teriam que passar pelo mesmo teste de fidelidade que os anjos passaram.
É dentro desse contexto que Deus plantou a árvore do conhecimento do bem e do mal no Jardim do Éden para testar a fidelidade do casal. Deus advertiu-os que não se aproximassem da árvore; pois, Satanás iria tentá-los a partir daquela árvore; e, caso comessem de seu fruto, pecariam e seriam expulsos do jardim, consequentemente, com o passar dos anos morreriam. Deus aconselhou-os que ficassem juntos, atentos a qualquer acontecimento estranho, pois a vida deles e a perfeição no planeta Terra dependiam de suas escolhas ante ao conselho de Deus e as tentações de Lúcifer (Satanás). O pondo-se a árvore proibida, havia uma variedade muito grande de árvores frutíferas que eles poderiam comer livremente. Além de todas, Deus plantou a árvore da vida que eles poderiam comer assim que passassem pelo teste; pois, comendo o fruto da árvore da vida, eles se manteriam vivos eternamente. Então, entende-se que Deus deu todas as condições para o casal não ter necessidade para dar ouvidos às argumentações de Lúcifer. Para Adão e Eva viver ou morrer dependia apenas de suas escolhas. Portanto, nunca houve liberdade plena na Terra, apenas o livre-arbítrio ou dever de escolher. Provavelmente pensando nessa problemática, Immanuel Kant definiu seu imperativo categórico, “Tu deves escolher”.
A tentação
Não sabemos quanto tempo o casal viveu como santos no Jardim. O que a Bíblia nos informa é que Eva, certo dia, distanciou-se de Adão e passou a contemplar a árvore que eles não deveriam nem mesmo se aproximar; era justamente a oportunidade que Satanás aguardava.
A serpente era uma das mais belas
criaturas que voava de uma árvore a outras; quando Satanás percebeu que Eva
estava a sós, encarnou-se em uma das serpentes e pousou na árvore que a mulher
contemplava dizendo: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do
jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
mas, do fruto da árvore eu está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis
dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher:
certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes, se
abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus sabendo o bem e o mal. E vendo a
mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore
desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a
seu marido, e ele comeu com ela. Então, foram abertos os olhos de ambos, e
conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si
aventais. E ouviram a voz do Senhor Deus que passeava no jardim pela viração do
dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus entre as
árvores do jardim. E chamou o senhor Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás? E ele
disse: Ouvi a tua voz soar no jardim e temi porque estava nu, e escondi-me. E
disse Deus: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore que te ordenei
que não comesse? Então disse Adão: A mulher eu tu me deste por companheira me
deu da árvore e eu comi. E perguntou o Senhor à mulher: Por que fizeste isso?
Respondeu a mulher: A serpente me enganou e eu comi. Então o Senhor disse à
serpente: Porquanto fizeste isso, maldita será mais que toda a besta e mais que
todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos os
dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e
a sua semente; esta te ferirá a cabeça e tu o calcanhar. E à mulher disse:
Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e
o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. E a Adão disse:
Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore que te ordenei
dizendo: Não comerás dela, maldita e a terra por causa de ti; com dor comerás
dela todos os dias de tua vida. Espinhos e cardos também te produzirão; e
comerás a erva do campo. No suor de teu rosto comerás o teu pão, até que torne
a terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás. E
chamou o nome de sua mulher Eva, porquanto ela era mãe de todos os viventes.
(...) Então, disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós sabendo o
mal e o bem; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da
vida, coma e viva eternamente, o Senhor o lançou fora do jardim do Éden para
lavrar a terra de que fora tomado. E havendo lançado fora o homem, pôs
querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao
redor, para guardar o caminho da árvore da vida. (Gênesis, 03: 2-24)
Ainda hoje, nosso modo de viver é uma síntese desses versos. Os
filósofos e cientistas surgiram para questionar, e se possível, anular as
informações bíblicas, eliminando da mente dos seres humanos a certeza de que
existe um Deus Criador. Como eles não conseguiram, o empasse continua. Mas é
possível comprovar a existência de Deus filosoficamente, logicamente,
historicamente e empiricamente; confirmando que a verdade
sobre as origens se deu conforme o relato bíblico.
O nada não existe de forma alguma; e o que existe de alguma forma não pode ser nada. Logo, Deus existe!
O nada não existe de forma alguma; e o que existe de alguma forma não pode ser nada. Logo, Deus existe!