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terça-feira, 23 de abril de 2013

EVIDÊNCIAS RACIONAIS DA CRIAÇÃO



    
      "A premissa “A PALAVRA DE DEUS É VERDADEIRA” precisa ser apoiada numa evidência. Mas usar “A BÍBLIA DIZ ISSO” (quer dizer, A BÍBLIA é verdadeira) como expressão dessa evidência é fazer uma petição de princípio, porque, nesse contexto, “A BÍBLIA diz isso” é outra maneira de dizer “A BÍBLIA é verdadeira”, que é justo o que se supõe vá ser provado. Logo, não podemos usá-la nem como premissa nem como evidência para uma premissa."  (A. P. MARTICH. ENSAIO FILÓFICO, o que é e como se faz. pág 61. Ed. loyola. SP 2002.)
Os grandes dilemas da humanidade giram em torno de nossa origem. A finitude da vida e o pós morte. As respostas às essas indagações estão fundamentadas em duas teorias, "científicas" e teológicas, evolucionismo e criacionismo.
     Tudo o que há, Deus os criou, por isso existimos. Eu, você, os animais, as aves, os vegetais, as bactérias e a matéria inanimada existem. Logo, Deus nos criou.
Sem Deus, há o nada. O nada não existe. Logo, Deus existe.
Tudo o que existe, inclusive o Universo, Deus os criou. Se tudo existe e não há o nada, Deus existe e é o Criador.
Essas proposições são a priori, isto é, conclusões da "razão pura". Aquilo que não se consegue pelo empirismo (experiência). Logo, são metafísicas.
Então, as evidências verídicas da existência de Deus, somente a priori, pelo "raciocínio lógico".
Descartes, René (1596-1650) concluiu: “Penso, logo existo”. Se eu existo e nada pode vir do nada, a bíblia diz a verdade quando diz: “No princípio criou Deus o céu, a terra e tudo o que neles há”.
As bactérias foram criadas por Deus e como tal existem. Se elas existem tal qual foram criadas, não há evolução. Logo, se não há evolução, as teorias evolucionistas são falácias.
Então, a bíblia é a palavra de Deus; Jesus é a verdade em pessoa; o plano de salvação contido na bíblia é o meio pelo qual todo o Universo inteligente conhecerá a justiça e amor de Deus; onde todos serão julgados segundo as revelações de Deus dadas à humanidade.
UMA SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA DO MAL
     “O problema do mal só é insolúvel até o momento em que se perceba que justiça e injustiça são termos contrários e que nenhum deles se aplica a Deus. Ser justo é estar sujeito às leis e seguir todas as leis aplicáveis. Ser injusto é estar sujeito às leis e não seguir todas as leis aplicáveis. Deus, contudo, não é justo e nem injusto, visto que Ele não está sujeito à lei nenhuma. Para estar sujeito à lei, a pessoa não pode ter controle sobre ela. Mas Deus tem completo controle sobre as leis porque Ele faz todas as leis e não está sujeito a nenhuma restrição quanto ao conteúdo dessas leis. Isso é parte do que se conhece como onipotência e soberania absoluta de Deus. É por isso que Deus não foi injusto ao dizer a Abraão que matasse seu filho Issac nem quando permitiu que Satanás torturasse Jó. Como Deus não pode ser justo nem injusto, mas faz as leis que determinam quem o será, pode-se dizer que Ele está acima da justiça e da injustiça”.
     “E o que mais poderíamos dizer acerca de Deus no tocante à justiça e à injustiça? Como toda propriedade tem um contraditório e ao menos uma propriedade de cada par contraditório de propriedades é verdadeiro de um objeto, as propriedades contraditórias de ser justo e de ser injusto têm de ser verdadeiras de Deus. Por conseguinte, Deus não é justo nem injusto”. A. P. MARTINICH. ENSAIO FILOSÓFICO. O que é, e como se faz, pág. 68; Edições Loyola, São Paulo, Brasil, 2002
Filósofo Isaías Correia Ribas.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

SATANÁS E EVA PECARAM PELO MESMO OBJETIVO



     Lúcifer, anjo de luz, perfeito, no céu, gozava de plena liberdade e, entre outras, tinha a responsabilidade de dirigir o coral de anjos nos cânticos de adoração e louvor ao criador. Misteriosamente esse ente criado desejou ser criador tal qual Deus. Mas o que criar, onde, por que e para quê? Deus planejava dar vida ao planeta Terra, e Jesus, Seu filho, seria o agente criador. Lúcifer soubera do plano e desejou, no lugar de Jesus, ser o Criador da vida na Terra. Disposto em concretizar seu ideal esquecera de que era uma criatura e como tal, jamais poderia realizar ambicioso plano. E assim, cegado pelo orgulho, ambição e egoísmo, seguiu em sua voluntariosidade. Isto é, só faço a minha vontade, não reconheço limites e nem respeito direitos de outros. Deus, Onisciente, advertiu-o da impossibilidade da realização de tal projeto, e aconselhou-o a ficar no lugar que sempre tivera. Voluntarioso, sem medir consequências, dispôs-se a ir até o fim na concretização de seu ideal. Para tanto, começou a difundir a dúvida entre os anjos, dizendo que Deus era injusto e ditador, pois não lhe dava a liberdade de criar como dera ao filho. E assim, houve guerra no céu, e Satanás juntamente com a terça parte dos anjos de lá foram expulsos.
     Adão e Eva foram criados na eternidade. Deus, do pó da terra e com Seu sopro de vida criara Adão, e da costela deste criou a mulher, sua companheira Eva. Não sabemos por quanto tempo o casal viveu no jardim do Éden até pecarem. Enquanto gozavam da santidade desfrutavam da companhia divina, todo dia Deus falava com eles e os advertira sobre a presença de Satanás e de sua legião de anjos, pois esses iriam tentá-los a desviar do plano divino. Deus plantou no jardim a árvore do conhecimento do bem e do mal e eles jamais deveriam provar de seu fruto, pois se assim fizessem morreriam. Disse também para eles ficarem juntos, não se separarem, pois assim, seriam mais fortes na tentação e Satanás não os levariam a pecar como fizera com os anjos no céu. Deus poderia ter destruído os rebeldes celestiais, mas isso não resolveria o problema que nascera, e, fazendo isso estaria dando razão às acusações de Satanás de que era ditador, e a dúvida seria eternizada, dando abertura para outras rebeliões. Deus é justo e amor. Logo, nada mais sábio que dar oportunidade para todos os entes criados do Universo julgar segundo os frutos da rebeldia; comparando-a com o amor de Deus. Por isso o desenrolar da história terrestre e universal é um misto racional-mítico-místico, tendo como antagônicos, a vida de Cristo, o amor de Deus e o plano de salvação. Somente assim, pelo antagonismo é possível o julgamento com justiça.
Mas um dia o descuido aconteceu e Satanás aproveitou a oportunidade para tentar Eva que estava junto à árvore do conhecimento do bem e do mal. Ele não se apresentou como Satanás, mas, através de seu poder místico apoderou-se de uma serpente para falar com Eva. Admirada por ver uma cobra falando como e com ela, deu-lhe atenção, pois esta falava algo que Deus falara anteriormente a eles: “__É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu a mulher à serpente: __ Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Disse a serpente à mulher: __certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia que comerdes desse fruto, vossos olhos se abriram, e SEREIS COMO DEUS, conhecendo o bem e o mal. Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu.” Gênesis 3: 1-6
     Ser como Deus foi o desejo de Eva, o resto: a árvore, a serpente falando e o fruto era secundário, mas era o meio pelo qual seu desejo primeiro se realizaria, por isso atendeu a sugestão da Serpente e comeu. 
     Assim, acabou a eternidade, a paz e a imortalidade na terra e deu início ao oposto de tudo de bom que existia acrescido de angústia, dúvidas, doenças, morte, espinhos, caldos e os animais também tiveram seu comportamento alterado tornando-se ferozes. Com isso foi-se também a liberdade, restando-nos apenas a possibilidade de escolher entre o bom e o ruim, o bem e o mal, mas nesse estado de guerra, os polos (certo e errado) não são claros. Por isso a salvação depende de fé, razão e muita investigação bíblica por parte de cada um, se assim não for, como Eva e Adão, podemos facilmente ser enganados pelos atuais agentes de Satanás, que, muitas vezes são homens e instituições religiosas, que se dizem representantes de Deus, agentes divinos. Mas, na realidade estão enganando como a serpente no Éden. Aqueles que estão em busca da salvação precisam ir além da mera crença, precisam imitar os de “Beréia”: investigar para avaliar o discurso, sermão, palestras ou coisas parecidas, caso contrário, como Eva, tornar-se-á presa fácil. Só que a oportunidade é única, apenas nessa vida, por isso temos que vigiar por nós mesmos.
“Muitos pensam ser de pouca consequência o que eles façam. Não lhes faz mal nenhum o assistirem a este concerto, ou se unirem com o mundo naquele divertimento, caso o desejam fazer. Assim Satanás lhes dirige e controla os desejos, e eles não consideram que os resultados podem ser os mais momentosos. Isso poderá ser o elo na cadeia dos acontecimentos que ligam uma alma aos laços de Satanás, e lhe determina a ruína eterna.”
     “Todo ato, embora pequeno, tem seu lugar no grande drama da vida. Considerai que o desejo de uma única satisfação do apetite, introduziu o pecado no mundo, com seus terríveis resultados.” (Ellen G. White. TESTEMUNHOS SELETOS, Vol. I- pág. 604- 1984)
Ellen G. White: “A FORTALEZA DE CARÁTER CONSISTE EM DUAS COISAS: FORÇA DE VONTADE, E DOMÍNIIO DE SI MESMO.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BÍBLIA
White, Ellen G., HISTÓRIA DA RENDENÇÃO. Ed. CASA PUBLICADORA BRASILEIRA, Tatuí. SP. 2008
White, Ellen G., TESTEMUNHOS SELETOS. Vol. I, Ed. CASA. 1984
Filósofo Isaías Correia Ribas

domingo, 14 de abril de 2013

A EDUCAÇÃO, OS POLÍTICOS E OS RELIGIOSOS


“Bem aventurado aquele que lê e os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nelas estão escritas; porque o tempo está próximo.” (Apocalipse 1: 3) A mensagem é dirigida a todos os terráqueos, aos que leem e aos que não sabem ler, mas ouvem. Logo, os pregadores têm dupla responsabilidade: ler para si e com clareza ensinar os que apenas ouvem, mas, tanto os que leem e os que ouvem precisam guardar as coisas que aprendem da palavra revelada.
     Então, a alfabetização de qualidade é uma obra divina. É o meio pelo qual as pessoas podem fazer sua ascensão social e, por si mesma ouvir a palavra de Deus. Quando estamos lendo, os nossos sentidos estão atentos ao que os olhos veem para que o cérebro possa interpretar e, através da mente, que não sabemos o que é, mas existe, compreendamos o que lemos. É este também o meio pelo qual o Espírito Santo fala a nós para que possamos entender a mensagem divina. Logo, infiro que, a mente é algo metafísico que faz a ligação com o físico cérebro e consequentemente ao eu de cada um. Segue-se, segundo lemos acima, a responsabilidade individual daquilo que se aprende com a leitura, inclusive a responsabilidade religiosa, de guardar ou não aquilo que o Espírito Santo tornou conhecido a nós através dos profetas e de nossa investigação particular do revelado.
     Na lógica capitalista atual, como foi também na Idade Média pelo poder político-religioso, o melhor meio para escravizar as pessoas, para submetê-las cegamente às Ditaduras e Absolutismos é deixando a população na ignorância cognitiva (analfabetas), assim, os poderes que governam e os paralelos (religiosos e a burguesia empresarial), podem tirar proveito dessa ignorância generalizada.
“Acabou a escuridão cognitiva religiosa Medieval”, chegou o Renascimento, o Humanismo, o Iluminismo e a Modernidade, mas a dominação por meio da ignorância cognitiva continuou, agora, com o apoio daqueles que causaram a queda do medievalismo e “reformaram” a religiosidade. Assim, doravante, não apenas o catolicismo Medieval, mas todos os protestantes assimilaram a estratégia católica de dominação: vendem a educação (alfabetização) a quem possa pagar. Então, deduz-se, que, políticos e religiosos não sobreviveriam sem a ignorância generalizada da maioria, pois quando as pessoas não sabem ler perdem muito de seu crescimento cognitivo e racional, passando a tomar suas decisões baseados quase que exclusivamente nas emoções, tornando-se presas fáceis de políticos, religiosos e criminosos.
     No mundo Pós Moderno, o poder político vem lutando para diminuir o analfabetismo, não que eles querem o bem do povo, mas a exploração funcional exige dos trabalhadores algum conhecimento formal, mais que uma simples alfabetização; diante desse problema para explorar sem perder o domínio, está difícil de encontrar o equilíbrio entre a educação de qualidade, a “Democracia”, os direitos trabalhistas e a escravidão camuflada dos pobres. Então, por enquanto, o meio que os governos brasileiros têm encontrado é mascarando a educação com a diplomação de analfabetos. Atualmente, os formandos do ensino médio das escolas públicas não sabem interpretar texto algum, são analfabetos “funcionais”. Assim, diante das exigências do mercado esses novos diplomados para nada servem, nem para continuar seu aprendizado no fazer operacional, pois para isso era preciso saber o básico de todas as disciplinas escolares. E as escolas particulares seguem a mesma lógica, professores são constantemente chamados atenção por estar exigindo muito dos alunos.
     A lógica capitalista é exigente, e nesse caso do saber, não há vaga para diplomados sem o devido conhecimento, e assim, os jovens na sua perspectiva de ter e ser, como qualquer filho da burguesia aristocrática, buscam outras saídas para manter a alto estima diante da lógica consumista, e qual é o caminho de imediato? As drogas e o mundo do crime. Mas, diante do alto índice de criminalidade, todos clamam à baixar a maior idade para penalizar esses “menores” infratores, mas ninguém pressiona os governos e os religiosos que ganham com a deseducação do povo, para valorizar os professores e sua liberação para serem profissionais (ensinar e avaliar com responsabilidade e qualidade). Se não nos unirmos em prol de um bem maior: a educação de qualidade para todos; a criminalidade vai avançar independente de legislação para baixar a maior idade e aumento da penalidade prisional. Então, ou nos unimos em prol de educação de qualidade para todos, ou todos nós iremos ser refém dessa maldita estratégia de dominação político-religiosa ultrapassada.
     Deus em Sua infinita sabedoria deu-nos Sua palavra em linguagem simples para que todos, com o básico de qualidade em educação formal, possam compreendê-la, e na mesma lógica divina está o Espírito de Profecia, os escritos da profetisa Ellen G. White (1827-1915), este, uma luz menor que nos leva à luz maior, Jesus e a bíblia, que “foram” contaminados com falsas interpretações do racionalismo teológico-filosófico.

filósofo Isaías Correia Ribas

PIOR QUE A IGNORÂNCIA COGNITIVA, SÓ O PECADO.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A VERDADE SUBJETIVA, RELATIVA, A MENTIRA E A VERDADE


     Este, a verdade, sem dúvida é um dos conceitos mais invocado por todas as pessoas de qualquer País e regiões. Entende-se por verdade subjetiva, a verdade do sujeito, da pessoa. E esta verdade pessoal é a mais frágil das verdades. Tanto é que cada indivíduo não consegue viver isoladamente com sua verdade, busca constantemente agrupar-se àqueles que comungam da mesma verdade, ou semelhante. Mesmo em grupo, as verdades subjetivas buscam impor-se às demais verdades, e assim, nascem às contendas dentro dos grupos que diz ter a verdade. O grande problema das verdades é que a mentira, a ignorância ou o enganar propositadamente, muitas vezes, é a verdade de muitos grupos.
GRUPOS DE VERDADES:
     A verdade filosófica é racional e lógica, logo, antropocêntrica. A verdade científica é empírica, dada pela experiência. A verdade religiosa é dogmática-formal. A verdade política é a república. A verdade jurídica é a justiça. A verdade comercial e capitalista é o lucro. A verdade espiritual é efêmera. A verdade social é o assistencialismo. A verdade oculta é maçônica. A verdade esportiva são as competições. A verdade artística, suas criações. A verdade das gangs é a malandragem ilícita. A verdade das milícias é o terror. A verdade carcerária é a criminalidade. A verdade acadêmica é a literatura, o que está escrito. A verdade aristocrática, dos bárbaros é a amoralidade. E a verdade de Satanás é a mentira. Logo, entende-se, que a verdade subjetiva constrói a verdade relativa. Dessas verdades principais há as divisões e subdivisões, então, o que é a verdade? Como encontrar a verdade não conceitual, não metafísica, não empírica, não institucional, não dogmática formal, mas, a essência da verdade, aquele que é a verdade em si?
A VERDADE É UMA PESSOA:
     Para toda verdade subjetiva e/ou relativa, sempre que as dificuldades surgem, seus adeptos “inconscientemente”, buscam a saída na essência de todas as verdades, Jesus Cristo o Justo. Pois Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vem ao pai senão por Mim”. (João 16: 6) “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. (João 8: 32) Quem quiser avaliar sua verdade e seu relativismo deve medi-las pela verdade Universal, Cristo o Criador! Descobrindo quem é Ele, Sua missão e Seu amor, livrar-se-á das meras e inconstantes verdades. Se assim não for, estarás envolto nas trevas eternas das verdades relativas. “Examinais as escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim”; João 5: 39.
A VERDADE REVELADA:
     Nada há mais sério que a composição de um júri para julgar alguém. No entanto, antes de iniciar os trabalhos jura-se com a mão sobre aquilo que tem de mais sagrado e verdadeiro em nosso mundo, a bíblia. Embora muitos participantes das verdades relativas tenham a bíblia como um livro de mitos, nesta hora solene, não há nada de mais sagrado que eles possam invocar a justiça e a verdade dos fatos. Então, podemos inferir que a bíblia é a palavra de Deus, a verdade revelada à humanidade, a bússola que nos guia a toda verdade segundo a vontade de Deus, que nos leva a conhecer e reconhecer Jesus como nosso único meio de participar do mundo de verdade que Ele prepara aos seus! Disse Cristo: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”. (João 17: 17) O salmista disse: “Escondi a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti”. (Salmos 119: 11) Então, conclui-se: Jesus Cristo o criador é a verdade em pessoa. E sua palavra revelada, a bíblia, é a verdade que nos leva a Ele e à compreensão de seu plano de salvação para a humanidade.
O ESPÍRITO DE PROFECIA:
     Ao longo de quase seis mil anos após o pecado, desenvolveu-se as verdades subjetivas, as relativas e a satânica. Esse trio tem deturpado e ofuscado a missão do salvador e a autoridade de sua palavra escrita. Deus, em Sua Onisciência providenciou o Espírito de Profecia, isto é, um (a) profeta para levar-nos a compreensão da missão de Cristo e a interpretação de Sua palavra, a bíblia, que estavam contaminadas pelas tradições e teorias humanas. Esta profecia bíblica de Apocalipse 19: 10 cumpriu-se na vida da profetisa Ellen G. White (1827-1915). É uma luz menor dada para levar-nos à verdade maior, Cristo e Sua palavra que foram contaminados pelo racionalismo filosófico-científico-religioso. É uma mensagem especial aos fiéis dos últimos dias, que nos ensina como viver segundo a vontade de Deus, como nos livrar do subjetivismo religioso.  Os escritos de Ellen G. White estão sob a responsabilidade dos Adventistas do Sétimo Dia, cabe a eles a divulgação dessa luz para que o mundo seja iluminado e a segunda volta de Cristo possa ocorrer o mais breve possível. Porém, não podemos esquecer que os inimigos de Cristo e Sua palavra são também inimigos do Espírito de Profecia, eles o atacam como fez e faz à bíblia e a Cristo.
      Cristo, a verdade, quando passou por esse mundo falou a todos os seguimentos sociais e religiosos, porém, não pertenceu a nenhum deles, pelo contrário, reprovou-os e os alertou para o perigo que corriam se não mudassem sua visão de mundo segundo a vontade de Deus.
O POVO DE DEUS:
     Deus, ao longo da história tem demonstrado que quer ver seu povo em posição de destaque para poder influenciar todos à verdade. A primeira divisão nos é apresentado como os filhos de Deus e os filhos dos homens (descendentes de Adão e os de Caim); mas, com o desenvolvimento das gerações esse marco divisor foi se estreitando até se fundir (os filhos de Deus e os filhos dos homens uniram-se em todas as práticas), Deus, para estabelecer outro marco destruiu aquela geração com o dilúvio, restando apenas Noé e sua família. Não muito tempo depois os homens em sua sabedoria, que é loucura para Deus, resolveram construir uma torre (Babel) para, caso viesse outro dilúvio se salvarem. Mas, mais uma vez Deus interviu e confundiu os homens dividindo o idioma, forçando assim a separarem e povoar todo o planeta. Depois temos Deus chamando Abraão para iniciar uma nação politicamente organizada (Hebreus, Israel e Judeus), os três da mesma linhagem; ao longo da história ignoraram os conselhos de Deus dado através dos profetas, e se perderam a tal ponto de, como nação, não reconhecerem Jesus como o filho de Deus, a verdade prometida. Com os que aceitaram a mensagem e a salvação em Cristo, iniciou-se um modo diferente para compor os seguidores da verdade. Assim como Jesus foi perseguido e morto, seus primeiros discípulos, por manterem a pregação das boas novas em Cristo, também foram perseguidos e mortos pelos romanos, e os novos conversos tiveram que manter sua fé sob a perseguição; na Idade Média não foi diferente estendendo até movimento da Reforma e contra Reforma da Idade Moderna. Até então, todos os sinceros seguidores estavam espalhados entres os diversos seguimentos religiosos; no século XIX surgiu os Adventistas do Sétimo Dia, com orientação do Espírito de Profecia para organizar um povo que praticasse todas as verdades bíblicas. Assim, temos hoje esta igreja com aproximadamente 17 milhões de seguidores. Mas a bíblia faz-lhes algumas advertências: “Conheço as tuas obras, que nem és frio e nem quente; oxalá foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és quente e nem frio, vomitar-te-ei da minha boca”. [...] (Apocalipse 03: 14-22). Então, deduz-se: Instituição nenhuma triunfará como a representante de Deus na Terra, pessoas que seguem a Cristo por onde quer que vá e faz, sim. Não há nenhum mal fazer parte da igreja, até porque precisamos das casas de culto para adoração e de organização para a pregação do evangelho, o perigo está em achar que as formalidades da religião é o meio de alcançarmos a salvação. A própria bíblia, pela história daqueles foram eleitos nos adverte quanto a essa falsa segurança. E todos os que estão alertas percebem que os “cristãos” dia a dia preferem igualar-se às modas mundanas que submeter-se inteiramente ao assim diz o Senhor por meio de seus canais de advertências. Acham os novos líderes (“pastores”), que o assemelhar-se às práticas mundanas é o melhor meio para evangelizar. O santo e o profano não se casam, nunca foi esse o método divino, pelo contrário, a história do povo de Deus tem nos mostrado que esse é o método que promove a apostasia. E não é de se admirar que há uma “NOVA SEMENTE”, com a ilusão de que trazer às práticas mundanas para dentro da igreja é o melhor caminho para a evangelização. Deus nos dá o privilégio e a missão de participar na evangelização, mas quem, na verdade, preparará a humanidade para isso é o próprio Deus com Seus métodos, nós, devemos estar preparados para, no momento exato, sermos úteis e com todo o poder do Espírito Santo, em alto clamor proclamar as últimas advertências às pessoas, e lógico, para isso não é preciso trazer o mundo para dentro da igreja, o que precisamos é de uma reforma, distanciarmos cada vez mais de nossas verdades, submetendo-nos à verdade divina.
     Ellen G. White “Na última visão que me foi dada em Batlle Creek, por ocasião de nossa reunião campal geral, foi-me mostrado nosso perigo como um povo. Achamo-nos agora nas próprias fronteiras do mundo eterno; mas é designo do adversário de nossas almas levar-nos a adiar para longe o fim do tempo. Satanás assaltará de todas as maneiras possíveis ao que professam ser observadores dos mandamentos de Deus, e estar aguardando a segunda aparição de nosso salvador nas nuvens do céu, com poder e grande glória. Ele levará o maior número possível a adiarem o dia mau e tornarem-se em espírito semelhante ao do mundo, imitando seus costumes. Senti-me alarmada quando vi que o espírito do mundo controlava o coração e a mente de muitos que fazem alta profissão da verdade. Abrigam o egoísmo e a condescendência consigo mesmos; mas não cultivam a verdadeira piedade e a genuína integridade.” (TESTEMUNHOS SELETOS, Vol. I , pág. 503. Ed. CASA PUBLICADORA BRASILEIRA, TATUÍ – SP 1984).
     Segundo René Descartes (1596-1650), a dúvida é o princípio da sabedoria, o caminho para chegar à verdade, mas a esse duvidar, segue-se o pesquisar para compreender por si mesmo o mundo e o que nele há, nisso pode-se aumentar a fé e possivelmente o racionalismo ateísta, mas, somente assim serás original, terás forças para viver independente e encontrar a verdade que tanto procuramos. Para Cristo, o princípio da sabedoria estava em depender de Seu pai, fazer apenas Sua vontade, por isso Ele venceu o pai da mentira (Satanás), dando assim, condições para vencermos também. Tanto Descartes quanto Cristo, com perspectivas diferentes buscaram e definiram suas verdades; Descartes a filosófica-científica e Cristo, a verdade do Pai, que salva, que nos leva à eternidade. Ele, Cristo, é a verdade e nosso exemplo maior em tudo!
NÃO ACREDITE APENAS, BUSQUE POR MEIO DA INVESTIGAÇÃO PESSOAL A VERDADE QUE FAZ A DIFERENÇA.
Filósofo Isaías Correia Ribas.