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domingo, 27 de janeiro de 2013

CRIACIONISMO X EVOLUCIONISMO E O INTELLIGENT DESIGN (PROJETO INTELIGENTE)


     Para a comunidade científica mundial, essa hipótese é pseudociência, pois é impossível provar a existência desse projetista sem o auxílio da fé, logo, o a-priori e o a-posteriori (antes e depois da experiência) científicos estão descartados. Evolucionistas e criacionistas são fundamentalmente antagônicos, logo, harmonia conceitual é impossível. O primeiro é filosófico-científico, logo, antropocêntrico, argumentações abstratas respaldadas pelas ciências naturais e hipotéticas, tem o apoio da comunidade científica por causa de suas bases. E o segundo é religioso, teocêntrico, e tem como fundamento a fé, mesmo que a linguagem seja aparentemente científica o DESIGN são seres imaginários, metafísico-filosóficos. Então, ciência e religião, embora façam parte de nossa realidade cognitiva e social, úteis à boa qualidade de vida física e psicológica, são essencialmente antagônicas. O bom dessa discussão é que os criacionistas podem ser cientistas e filósofos profissionais e cientistas e filósofos podem ser criacionistas e agir pessoalmente pela fé, e isso só é possível porque suas bases são antagônicas. Agora, buscar harmonia conceitual e tentar conciliá-las por causa de crenças pessoais é ingenuidade acadêmica, ingenuidade, talvez, com certeza propósitos e interesses institucionais por trás dessa discusão. A fé é independente do racionalismo profissional, e este não deve afetar aquela. Precisamos entender e aceitar que são as diferenças que provocam os por quês, e sem esses, tanto a ciência quanto a religião e a filosofia estariam paralisadas, então, qual a razão dessa busca pelas semelhanças se são as diferenças que causam impactos e nos provocam a análises mais profundas tanto na religião quanto na ciência e na filosofia?
FILOSOFIA E RELIGIÃO
     Esses dois conceitos também são aparentemente harmônicos e se completam, mas são fundamentalmente antagônicos. A filosofia está para a ciência e esta nasceu daquela; a filosofia foca seu olhar no todo, mas a ciência faz um recorte no todo e analisa-o, logo, a ciência sabe muito do pouco e a filosofia tem por objetivo harmonizar e dar sentido a esse recorte analisado no todo filosófico. Então, filosofia e ciência andam de mãos dadas e estas, não demonstram, mas são antípodas da religião bíblica. A intriga universal entre o bem e o mal faz uso desses antagonismos para ofuscar a existência de um Deus criador e salvador, de um ente criado que se rebelara e está em busca do caos universal para denegrir a imagem de Deus segundo nos informa a bíblia, é aqui que entra esses profissionais cristãos para dar sentido à fé, a filosofia e a ciência.  
     Primeiro, segundo a bíblia, Deus  criou tudo o que há, posteriormente surgiu as religiões e similares. Depois de mais de dois milênios surgiram os filósofos para contesta-las, principalmente o Deus e fé bíblica. Mais que contestar, os filósofos naturalistas queriam descobrir um elemento natural que fosse a causa de todo o Universo, por duzentos anos os Pré-Socráticos analisaram os vários elementos naturais em busca desse princípio originador do Universo e da vida, mas não encontraram; deduziram apenas que a natureza no seu movimento de geração e corrupção (nascimento e morte) se mantém sem intervenção de forças externas. Percebemos então, que essa discussão nasceu a mais de três mil anos e assim se mantém, mudam os conceitos e as hipóteses, mas o objetivo continua o mesmo: anular a fé em um Deus criador e mantenedor do Universo, de que houve o pecado e o filho de Deus morrendo em prol desses pecadores na cruz do Calvário. Parece uma discussão simples, mas não é, até porque onde há tramas para o engano e a mentira, as hipóteses, a argumentação e as conclusões precisam ser bem elaboradas, caso contrário, seria muito fácil para os opositores descobrirem a trama e acabar com as possíveis verdades e mentiras. Mas, sejam ciências e aparentes religiões, onde o empirismo e a metafísica não conseguem provar por si só suas conclusões, entra a filosofia com suas argumentações fazendo uso do silogismo e da lógica formal para dar sustentabilidade aparente às conclusões propostas, e assim a trama da mentira e da verdade continuam acesas sem que alguém possa ofuscá-las e ou apagá-las. Mas, esquecem os antropocêntricos cientistas, filósofos e cristãos racionalistas que toda construção cognitiva humana é passível de análise e conclusões certeiras. Pode demorar milênios, mas um dia a casa cai, até porque, a mentira e a verdade têm que estar transparentes para todos poderem decidir se creem ou não em um Deus Criador e Mantenedor do Universo.
A METAFÍSICA E O SOBRENATURAL
     Entendendo esses dois conceitos antigos, fica mais fácil para desvendar essa trama entre evolucionistas e criacionistas que tem como foco atual o *Intelligent Design. (Design inteligente), o discurso e o conceito são Contemporâneos, mas suas bases são antigas, (séc. IV a. C.), da Grécia; Polis: (cidade Estado) de Atenas.
METAFÍSICA, o que está além da física, que é nada mais e nada menos que um discurso abstrato, imaginário ou não. Por exemplo, o deus para Sócrates era uma inteligência superior, pois segundo o raciocínio filosófico nada pode vir do nada, logo, para não admitir a realidade de um criador bíblico como cria os hebreus, israelitas e judeus, Sócrates lançou a ideia de um "Design inteligente", um deus imaginário, metafísico, além da física natural.
SOBRENATURAL, Aquele que está acima da natureza, uma referência ao Deus criador do Universo e da vida segundo o relato bíblico, como acreditava o povo que se estabeleceu segundo o mesmo. Então, todo deus metafísico é uma referência aos deuses filosóficos que foram criados ao longo dos séculos e milênios com a finalidade de ofuscar a verdadeira teologia do Sobrenatural, criando falsas teologias filosóficas, sendo Platão o principal deles com o seu Mundo das Ideias que Santo Agostinho (IV d. C.), introduziu-a ao cristianismo primitivo denegrindo-o, ousando no desafio ao criador ao cúmulo de dar sustentabilidade para os líderes políticos alterarem os mandamentos bíblicos.  De lá para cá, no desenrolar da história, notamos vários deuses metafísicos imaginados pelos filósofos para construírem suas filosofias evolucionistas ou não.
DEUSES METAFÍSICOS FILOSÓFICOS
     Defensores da ideia de um "design inteligente" na Grécia, Sócrates: deus, uma inteligência superior; Platão: demiurgo, o deus plasmador que molda a partir da matéria pré-existente, aquele que não cria a partir do nada; Aristóteles: o motor imóvel que move tudo sem se mover, causador de todas as causas sem ser causado. Esses três clássicos, são os criadores da ideia de um design inteligente, da ideia de um deus metafísico, um ser imaginário que fosse o antípoda do Deus sobrenatural bíblico. Precisamos entender que os filósofos que não creem no Sobrenatural, embora discutam e fundamentam muitas crenças, inclusive alguns seguimentos cristãos, seu objetivo principal é anular, apagar da mente da humanidade a fé no Deus Sobrenatural segundo os ensinamentos bíblicos. E não subestimemos a filosofia, é ela a criadora do conhecimento antropocêntrico que surgiu com o objetivo único de provar a não inexistência do Deus bíblico, seja através do empirismo ou do puro argumento filosófico-científico-religioso.
DEUSES METAFÍSICOS AO LONGO DA HISTÓRIA:
     Deus, uma mônoda (“unidade”), a menor partícula espiritual de Laibniz (1646-1716); O Panteísmo (deus é tudo e está em tudo, logo, uma extensão de tudo), de Spinoza (1632-1677); a vontade de Schopenhauer (1788-1860) pode ser a coisa em si procurada por milênios; a teoria evolucionista (seleção e adaptação natural) de Darwin e o Neodarwinismo; o Big Bang; o politeísmo católico herdado dos antigos antípodas dos adoradores do verdadeiro Deus bíblico; a negação das verdades legais do Velho Testamento para a atualidade por parte dos católicos e protestantes; e fechando esta lista para citar alguns, o maior crítico de todos os tempos Nietzsche (1844-1900), como filósofo e filólogo, e sem medir consequências desvendou as mentiras filosóficas, metafísicas, políticas, teológicas e científicas de todas as épocas. Para ele, o homem deve valorizar a vida terrestre, pois é esse o nosso habitat. A filosofia de Nietzsche não é metafísica e nem sobrenatural e mudanças só acontecerão com o "devir" de outro homem, “O Além do Homem”, isto é, uma sociedade sem metafísica e sem esperança num paraíso celeste, uma sociedade que viva esta vida sem esperanças efêmeras, que aceite a dor e a morte como as únicas realidades desta vida, pois isto é a vida. Então, viva intensamente os sentimentos aflorados em nossa vontade, pois somos apenas isso, o assim ser é para os fortes, os terrestres, o homem sem temor de Deus e dos deuses. A filosofia de Nietzsche é naturalista, seus exemplos filosóficos foram o Pré-Socrático Heráclito de Éfeso (V-IV a. C.) e Schopenhauer. Seu principal conceito filosófico é o *Devir, que significa movimento. Movimento foi o principal conceito de Heráclito. E o movimento é o único que conta, pois ele começa a cada um de nós quando nascemos e termina quando morremos, mas o próprio movimento é eterno. A razão pouco importa porque obedecemos nossa vontade e desejos, sejam eles bons ou não. Então, percebemos que o mundo vai de mal a pior porque sempre há alguém corroborando religiosamente, filosoficamente, cientificamente e politicamente para isso. Se todos esses seguimentos fossem verdadeiros o comportamento da sociedade estaria melhorando e não piorando, logo, há algo errado e precisamos encontrar o equilíbrio para vivermos “melhor” até que as profecias se cumpram e Cristo volte!
     A filosofia de Nietzsche é objeto de intensa investigação, pois escreveu para os doutos. E esses, na medida em que vão interpretando expõe ao senso comum em forma de filmes e novelas e outros programas de TVs, que são os maiores educadores da população a visão filosófica de Nietzsche ao mundo. Todos os apelos à sensualidade e outras paixões imorais já estão sendo observada no comportamento da atual sociedade, e sem dúvida alguma, a imoralidade, o individualismo, a exploração e o desrespeito pela vida do outro, a ganância capitalista, a moda a qualquer custo, e as práticas dos desejos carnais, estão sendo o eixo moral imposto à sociedade do século XXI; e tudo indica que a imoralidade será a moral deste século.
     A televisão é a ferramenta que constrói e destrói na mesma proporção, que educa e deseduca, faz e desfaz ídolos para o povo. Todas as religiões ou denominações religiosas atualmente estão dominando essa ferramenta para propagar suas doutrinas, pregar o seu evangelho, as suas boas novas. Mas no meio dessa babilônia “evangélica” há pessoas bem intencionadas com o propósito de pregar as boas novas de Cristo, de anunciar que Cristo em breve voltará! Então, precisa-se ter consciência de que a igreja está na TV e mais que a mensagem bíblica o exemplo do apresentador, do pregador, do cantor, das brincadeiras dos jovens contam mais que a próprias palavras, as pessoas querem exemplos que vem das mídias, logo, todos os profissionais cristãos que estão na TV deve representar o exemplo de Cristo e não dos mundanos. Estamos no mundo, mas cremos que estamos nos preparando para o novo mundo que Cristo irá nos proporcionar, e isso tem que ser demonstrado no nosso modo de ser às pessoas que estão do outro lado da TV.
PARA PENSAR
     Se existe o aparelho reprodutivo e as características dos vegetais adormecidas nas sementes, o que justifica a teoria da evolução o neodarwinismo, a não ser negar a existência de um Deus sobrenatural criador de tudo o que há?
     Se a bíblia é a palavra de Deus e tem por fundamento a fé, qual a pretensão daqueles que se dizem viver pela fé esforçar-se para provar a existência de Deus pelos métodos antropocêntricos, se não a falta de fé nesse Deus da bíblia?
     Ciência, filosofia, política e teologia fazem parte de nossa cultura, e todas corroboram para a evolução cognitiva da humanidade. Estão elas em sua esfera de atuação em busca da verdade ou do engano, do mero comércio ou promovendo meramente o preconceito e as intrigas para obterem lucros?
     Sendo apenas racionais e confiando no assim diz o Senhor, teremos uma experiência pessoal e eterna com Ele, sem precisar lançar mão das dúvidas racionalistas. Então, sejamos racionais e nunca racionalistas, pois o racionalismo tem como fundamento principal a dúvida.

Filósofo e professor Isaías Correia Ribas.

    

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

VONTADE E RAZÃO


          Estes dois conceitos são inatos às pessoas, e ambos, cada um à sua força sensitiva e racional domina e classifica a todos. A vontade é a força que nos leva à ação, a conquistar nossos desejos, sejam eles bons ou ruins. Portanto, os dominados pelos desejos sem o conhecimento são súditos, submissos, escravos; e a razão está para o conhecimento, logo, o conhecimento é superior, classificador e selecionador dos desejos, o caminho consciente para a liberdade. Da vontade buscada e praticada forma-se o caráter. Então, o conhecimento que nasce da vontade julga-a. Quem alcança esse estágio é “livre” e está a caminho da genialidade.
Para Schopenhauer (1788-1860) filósofo alemão, “A vontade é, então, a essência do homem. E se for também a essência da vida em todas as suas formas e até mesmo da matéria ‘inanimada”? E se a vontade for a longamente __ procurada, a desesperadamente __ investigada “coisa em si” __ a realidade interior fundamental e a essência secreta de todas as coisas”?
Para o filósofo citado, a força da vontade é tanta que é comparada *a coisa em si, isto é, a um deus que cria, domina e controla a todos pelas paixões. Hume perguntou: O que é causalidade? Podemos responder, segundo Schopenhauer, *Vontade.
“A vontade é o único elemento permanente e imutável na mente; ... é a vontade que”, através da continuidade de objetivo, “dá unidade à consciência e mantém ligadas todas as suas ideias e pensamentos, acompanhando-os como uma harmonia contínua.”
“O caráter está na vontade e não no intelecto; o caráter também é continuidade de objetivo e de atitude que constitui a vontade. A linguagem popular está certa ao preferir o “coração” à “cabeça”; ela sabe (porque não raciocinou a respeito disso) que a “boa vontade” é mais profunda e de mais confiança do que a mente clara. [...] “Brilhante qualidades mentais despertam a admiração mas nunca a afeição”; e todas as religiões prometem recompensa... para os méritos da vontade ou do coração, não para as qualidades do cérebro ou da inteligência.”
          Se cada um de nós refletirmos sobre a nossa experiência de vida, perceberemos que o filósofo tem razão. “A vontade nunca se cansa, o intelecto sim”. [...] “O intelecto necessita do sono, mas a vontade trabalha mesmo durante o sono”. [...] “O cérebro se alimenta no sono, mas a vontade não necessita de alimento. Daí ser maior a necessidade de sono nos trabalhadores intelectuais”.
O coração, órgão autônomo, não está submisso a vontade e sua função é circular o sangue a todos os tecidos de nosso corpo. A questão é, por que os oradores religiosos ou não apelam ao coração e não as mentes, ao intelecto se o cérebro é o órgão que processa todas as informações? Fazendo isso colaboram para a perpetuação da ignorância cognitiva, levando as pessoas a acreditarem que o coração é o responsável pelo conhecimento e desejos quando na realidade não é. Todos os nossos sentidos são as janelas do cérebro; o espírito Santo fala a nós pelas corrente cerebrais por meio dos sentidos. Então, está na hora de pôr, organizar cada conceito em sua verdadeira função, fazendo isso, estamos colaborando para o crescimento cognitivo de toda população! Conscientizando as pessoas que, mais que entregar o coração a Jesus, precisamos na realidade entrega-Lhe nossa mente e vontade, pois a salvação, além de depender de Cristo, “depende” também de nosso conhecimento e consciência sobre o plano de salvação. Conhecimento é o que precisamos e não de falsos enlevos e apelos sentimentais. Já dizia o pastor Rubens nos anos noventa na igreja Adventista do Sétimo Dia da Lapa, SP: “pior que a ignorância só o pecado”.  
Schopenhauer, “Não pode haver uma vitória sobre os males da vida até que a vontade seja inteiramente subordinada ao conhecimento e à inteligência”.
          Ellen G. White (1827-1915): “A indolência é um grande mal. Homens, mulheres e jovens, concentrados em si mesmos, pensam estar em muito piores condições do que realmente estão. Nutrem suas indisposições, pensam nelas e nelas falam, até que sua utilidade parece chegar a termo. Muitos têm ido para a sepultura quando poderiam estar vivos, e deviam vivos estar. Sua imaginação estava enferma. Se tivessem resistido a disposição de ceder às fraquezas e por elas ser vencidos; tivessem chamado em seu auxílio o poder da vontade, poderiam ter vivido para com sua influência ser uma benção ao mundo”.
“A vontade é o poder que governa a natureza do homem, pondo todas as outras faculdades sob sua direção. A vontade não é gosto nem a inclinação, mas o poder que decide, o qual opera nos filhos dos homens para obediência a Deus, ou para desobediência. O tentado necessita compreender a verdadeira força de vontade. É este o poder que governa a natureza do homem__ o poder de decisão, de escolha. Tudo depende da devida ação da vontade. Os desejos em direção da bondade e da pureza são em si mesmos justos; mas, se aí ficamos, nada aproveitam. Muitos descerão à ruína, enquanto esperam e desejam vencer suas más propensões. Eles não entregam a vontade a Deus. Não escolhem servi-Lo. Mas deveis lembrar vos de que vossa vontade é a fonte de todas as vossas ações. Esta vontade, que constitui tão importante fator no caráter do homem, foi, pela queda, entregue ao domínio de Satanás; e desde então ele tem estado operando no homem o querer e o perfazer segundo a sua vontade, mas para inteira ruína e miséria humanas. [...] “Submete-te a Mim; dá-Me tua vontade; tira-a do domínio de Satanás, e dela Me apoderarei; então posso operar em ti o querer e o perfazer segundo a Minha boa vontade”. Quando Ele vos dá a mente de Cristo, vossa vontade se torna como a Sua vontade, e vosso caráter se transforma para ser semelhante ao caráter de Cristo”. (Mente, Caráter e Personalidade. Vol. II, págs. 683 e 684. CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Tatuí__ São Paulo. 1989).
          Para a filosofia a vontade tem que ser submetida ao conhecimento e a inteligência para vencermos os males da vida. Mas, segundo a profetisa Contemporânea Ellen G. White, nossa vontade tem que ser entregue a Cristo, pois somente Ele pode santifica-la, capacitando-nos a ter um caráter semelhante ao Dele, condição única para alcançarmos a salvação em Cristo, a eternidade!
          O evangelho, as boas novas de salvação chegará muito em breve a todos os lugares e cada um terá a oportunidade de compreendê-lo, aceitá-lo ou não. As várias mídias estão ao alcance de todos, cobrindo todo o planeta e cada um que conhece o plano de salvação pode, a seu modo, comunica-lo a seu grupo social, mas não necessariamente limitado a esses! Muito em breve “O alto clamor terá início”! Seguido da “grande apostasia” dos que dizem servir e seguir o Cristo por onde quer que vá e faz, mas na prática O negam. É frustrante perceber que a igreja que tem essa missão, parte dela diante das câmeras, na telinha, preferem apresentar sua imagem semelhante aos profissionais que não conhecem as boas novas, estamos no mundo, mas precisamos ser diferentes dos mundanos no falar, no vestir-se, no agir e no louvar. O impacto dá-se pelas diferenças, nunca pelas semelhanças. Creio eu, que o acesso à mídia por todas as pessoas representa o poder dos três anjos de Apocalipse. 14: 6-13 voando com todo poder; fazendo o último apelo à humanidade, proclamando que a intervenção divina nos negócios dos homens está prestes e que Jesus está pronto para voltar para buscar os seus!
DEUS SEMPRE TEVE UM POVO SEU
          “Deus conduz avante Seu povo, passo a passo. Leva-os a diferentes pontos, destinados a manifestar o que está no coração. Alguns resistem em um ponto, mas caem no seguinte. A cada ponto mais adiante, o coração é provado um pouco mais de perto. Se o professo povo de Deus verifica estar o coração contrário a esta penosa obra, isto os deve convencer de que têm alguma coisa a fazer a fim de vencer, uma vez que não queiram ser vomitados da boca do Senhor”.
          “Disse o anjo: “Deus operará mais e mais rigorosamente a fim de experimentar e provar cada um entre seu povo.” Alguns são prontos em receber um ponto; mas quando Deus os leva a outro ponto probante, recuam diante dele e ficam para trás, pois acham que isto golpeia diretamente algum ídolo acariciado. Aí têm eles ensejo de ver o que, em seu coração, está excluindo a Jesus. Prezam alguma coisa mais que a verdade, e o coração não está preparado para receber Jesus. Os indivíduos são experimentados e provados por um espaço de tempo a ver se sacrificarão seus ídolos e darão ouvidos ao conselho da testemunha verdadeira. Caso alguém não seja purificado pela obediência à verdade, e vença o egoísmo, o orgulho e as más paixões, os anjos de Deus têm a recomendação: “Estão entregues a seus ídolos; deixai-os”, e eles passarão adiante à sua obra, deixando esses com seus pecaminosos traços subjugados, à direção dos anjos maus. Os que satisfazem em todos os pontos e resistem a toda prova, e vencem, seja qual for o preço, atenderam ao conselho da Testemunha Verdadeira, e receberão a chuva serôdia, estando assim aptos para a trasladação”. ...
          “Oxalá todo morno professo adventista compreenda a obra de purificação que Deus está prestes a efetuar entre o povo que confessa pertencer-Lhe! Presados amigos, não vos iludais quanto a vossa condição. Não podeis enganar a Deus. Diz a Testemunha Verdadeira: “Eu sei as tuas obras.” O terceiro anjo está, passo a passo, guiando um povo cada vez mais para cima. A cada passo eles serão provados”. ELLEN G. WHITE. TESTEMUNHOS SELETOS V- I, PÁG. 64 e 65.
Referências bibliográficas:
A FILOSOFIA DE SCHOPENHAUER. WILL DURANT. ED.TECNOPRINT LTDA (EDIOURO). RIO DE JANEIRO.
ELLEN G. WHITE. MENTE, CARÁTER E PERSONALIDADE. VOL. II, CASA PUBLICADORA BRASILEIRA, TATUÍ- SÃO PAULO. 1989.
ELLEN G. WHITE. TESTEMUNHOS SELETOS. VOL. I, CASA PUBLICADORA BRASILEIRA, TATUÍ- SÃO PAULO. 1984.
Filósofo e professor Isaías Correia Ribas.